RESUMO – LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA – SABERES NECESSÁRIOS Á PRÁTICA EDUCATIVA

RESUMO – LIVRO PEDAGOGIA DA AUTONOMIA – SABERES NECESSÁRIOS Á PRÁTICA EDUCATIVA

CAPÍTULO 1 - Não há docência sem discência

Ensinar não é apenas transmitir conhecimentos e conteúdos, quem ensina aprende o ensinar e quem aprende ensina o aprender. Quem ensina, ensina algo a alguém, mas ensinar não existe sem aprender e aprender não existe sem ensinar.

Ensinar exige rigorosidade metodológica

O educador precisa ser criador, instigador, inquieto, humilde e persistente de forma que a sua prática docente deve forçar a capacidade crítica do educando. Só pode ensinar certo quem pensa certo, mesmo que ás vezes pense errado.

Ensinar exige pesquisa

O educador deve ser um eterno pesquisador, é necessário que ele conheça o que está ministrando e tenha domínios dos conteúdos e métodos didáticos.

Ensinar exige respeito aos saberes do educando

A escola deve considerar o educando como membro da sociedade, parte da humanidade, estimulando-o para que tenha uma opinião política critica. O conhecimento do aluno enriquece a aula.

Ensinar exige criticidade

O papel do educador é estimular a curiosidade ingênua, curiosidade essa que associado ao saber do senso comum será substituída pela curiosidade crítica.

Ensinar exige estética e ética

Somos seres históricos sociais porque temos capacidade de comparar, intervir, escolher, decidir, romper, e por isso somos seres éticos. Pensar certo demanda reflexão, deve-se haver coerência em pensar certo e agir certo.

Ensinar exige a corporeificação da palavra pelo exemplo

O professor que ensina certo deve fazer o certo, é importante que ele seja exemplo. Ensinar é ser generoso.

Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação

Educação é um ato dialógico, que exige acolhimento e não desprezo. A prática preconceituosa nega radicalmente a democracia.

Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática

O educador deve ter uma reflexão crítica sobre a prática, de forma a melhorar a sua próxima prática, sendo capaz de mudar.

Ensinar exige o reconhecimento e a assunção da identidade cultural

O professor deve valorizar e respeitar a identidade cultural de seus educandos, que forma que não deve ser desprezada. Experiências vividas socialmente são cheias de significados.

CAPÍTULO 2 – Ensinar não é transferir conhecimento

O primeiro saber necessário na formação do docente é criar possibilidades ao aluno para sua própria construção.

 Ensinar exige consciência do inacabamento

O professor deve estar sempre em busca de novas informações, para que se torne cada vez mais preparado, pois onde há vida, há inacabamento.

Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado

Somos seres condicionados, mas inacabados, e cheios de inclusões, os que nos levam a busca constante do conhecimento. A curiosidade é fundamental na produção do conhecimento

Ensinar exige respeito á autonomia do ser educando

O educador deve dar liberdade de pensar ao educando, pois cada possui sua bagagem de conhecimento e vivencias, o educador não é o detentor do conhecimento, já que ele é inacabado.

Ensinar exige bom senso

O bom senso do professor tem grande importância na avaliação, buscando sempre á automonia, á dignidade e á identidade do aluno.

Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos diretos dos educadores

O educador deve sempre reivindicar pelos seus direitos, devido aos descasos dos governantes nos salários dos professores, mas não pode deixa que isso prejudique o seu desempenho profissional, pensando sempre no aprendizado do aluno.

Ensinar exige apreensão da realidade

O professor não deve esconder sua posição diante de uma situação, mas também não pode deixar de saber o direto de rejeita á sua posição. Ele deve assumir suas convicções, ser disponível e aberto ao saber, assumir suas limitações e ter esforço para superá-las.

Ensinar exige alegria e esperança

Educador e educandos devem ter a esperança que juntos possam aprender, ensinar, produzir e resistir a obstáculos e á alegria. Não se deve perder a esperança de um futuro que pode ser mudado.

Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível

O mundo não é. O mundo está sendo. O papel do professor não é só de quem constata o que ocorre, mas também o de intervir como sujeito de ocorrências. Há sempre o que ensinar, há sempre o que aprende.

Ensinar exige curiosidade

A curiosidade é fonte do aprendizado tanto do aluno quanto do professor, o professor deve sempre instigar a curiosidade do aluno para que este busque a resposta, mas o bom clima pedagógico democrático limitará o educando de forma a não invadir a privacidade do outro.

CAPITULO 3 – Ensinar é uma especificidade humana

Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade

A autoridade deve fazer-se generosa e não arrogante, deve reconhecer a eticidade. O aluno que trabalha a sua liberdade vai se tornando cada vez mais livre quanto mais eticamente assume as responsabilidades de suas ações.

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