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Relatório da Visita ao Teatro Municipal de SP.

Por:   •  9/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.604 Palavras (15 Páginas)  •  1.593 Visualizações

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RESUMO

O presente trabalho é consequência de uma visita guiada ao Teatro Municipal de São Paulo, tarefa dada em sala de aula pela professora Ivana Ribeiro.

Comecei a fazer ballet clássico aos quatro anos de idade. Conheci bastidores dos grandes teatros da minha cidade, São Paulo. Conheci as regras dos três sinais, a importância do silêncio da plateia. Por doze anos, quase que diariamente, o ballet fez parte da minha vida.

Desde sempre minha mãe me leva ao teatro (programas culturais são os favoritos da família). Ir a manifestações artísticas, ouvir e conhecer coisas novas, arquiteturas diferentes (geralmente babando por elas), sempre teve um sabor maravilhoso, uma gratificação inigualável, única e própria. Tive a oportunidade de conhecer e viver os rituais deste gênero de espaço cultural, como deveria me comportar, me vestir, com qual transporte ir, entre outros. Independente do local ao qual nos sentávamos (íamos minha mãe, minhas duas irmãs mais velhas e eu) o importante não era ver nitidamente, estar no burburinho, mas sim estar lá, aprender sobre os estilos de dança, conhecer os grupos e seus coreógrafos, ouvir músicas lindas, viver aquela emoção de estar apreciando coisas belas. No Teatro Municipal quase sempre nos sentávamos próximas ao teto, e era divertido. Víamos o que quem lá de baixo não via, levávamos binóculos, eram os melhores programas do mundo (e ainda é).

Ir ao Teatro Municipal para conhecer ele uma forma diferente, foi um presente. Este trabalho mostrará o que aprendi na visitação.

Palavras chave: Teatro Municipal – São Paulo – Visita Guiada – Conhecimento – Beleza - História – Teatro - .Centro

1 INTRODUÇÃO

Foi dada a tarefa, inicialmente, de fazer uma visita guiada ao Teatro Municipal de São Paulo com dia e horário agendados. No dia do encontro, me encaminhei à Estação de metrô Barra Funda (a mais próxima a mim) e fui para a Estação Anhangabaú (a mais próxima ao Teatro). Ao chegar lá, encontrei algumas colegas da classe e a minha professora. Um pouco antes do início da visita recebi a tarefa de que deveria fazer um relatório contando também a importância de passeios pedagógicos e como eles devem ser. Cá esta!

1.1 Como escolher o passeio escolar e quais suas vantagens pedagógicas

Passeio escolar, saída pedagógica ou estudos do meio, tanto faz; os passeios são fundamentais para a formação integral dos estudantes e não pode ser um passeio comum. Deve ser totalmente integrado ao calendário, currículo, metodologia, planejamento escolar, enfim, ser parte integral do projeto acadêmico, um processo contínuo que requer empenho da escola em conhecer as propostas que existem sobre determinado assunto e que envolva o aluno afetivamente, motivando-o a investigar e descobrir saberes, porque aprendemos aquilo que nos faz ou é sentido. É a oportunidade que o aluno tem de sair do ambiente da sala de aula, para conhecer novos lugares e diferentes situações de estudos e aprendizagens, relacionadas a conteúdos curriculares, usando todos os sentidos para buscar seu desenvolvimento cultural, social, pessoal e intelectual.

Os objetivos educativos devem ser transmitidos de uma maneira lúdica e vivencial. A novidade do ambiente extraclasse são atrativos pela diversão e pelo diferente processo de aprendizado. Não importa a duração ou distância do passeio, se for bem planejado, no mínimo ele estará oferecendo integração, independência, organização, sociabilização, conhecimento, além da vivência. Deve-se tocar cuidado e analisar se a saída vai mesmo contribuir para o aprendizado e se complementa a matéria ensinada em sala de aula, do contrário a atividade não conta como dia letivo e será apenas tida como lazer.

Para ter sucesso, um passeio deve ser composto por: trabalho em equipe, organização, planejamento, pais, alunos, educadores, pessoal que forneça segurança, alunos uniformizados, balancear o passeio entre os objetivos acadêmicos e a necessidade ou expectativa que os alunos têm de se divertir.

O importante é sempre trabalhar para sair da mesmice, o que Célestin Freinet, educador francês, criou, a aula-passeio.

“[...] o turismo pedagógico é uma forma de propor ao aluno uma participação ativa no processo de construção do conhecimento, pois proporciona meios para que ele possa tornar-se um cidadão criativo, dinâmico e interessado em atuar, de forma efetiva, na comunidade, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais consciente em todos os níveis” (MOLETTA, 2003, p. 11-12).

1.2 Visita guiada

Luciana Bernardo nos levou para conhecer o teatro, que foi restaurado, pela terceira vez (1956, 1988 e 2008), e com a restauração da fachada, modernidade do palco e parte cenotécnica, na sua reabertura passou a oferecer visitas guiadas pelo grupo de ações Educativas da Fundação Theatro Municipal.

Durante a visita, o guia/educador conta muitas curiosidades e mostra detalhes interessantes de todo o espaço.

Totalmente gratuito, o passeio dura cerca de 1h, sendo possível conhecer com detalhes seus espaços. É preciso estar presente pelo menos 10 minutos antes da visita e se apresentar na bilheteria oficial para passar alguns dados pessoais.

A visita guiada é muito interessante, nos mostra um pouco como era a cultura antigamente, torna a aprendizagem mais rápida e instiga a vontade de frequentar o local, assim como disse PARKER, 1978, p. 112: “a aprendizagem é mais rápida e duradoura se for agradável e satisfatória em si mesma, e as melhores experiências educacionais assumem uma natureza lúdica”.

2 TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

Teatro Municipal de São Paulo (na grafia arcaica, Theatro Municipal) é um dos mais importantes teatros da cidade e um dos cartões postais da capital paulista.

Construído numa área de 3.600m², em um terreno desapropriado pelo estado e cedido à prefeitura, foi projetado por Domiziano Rossi e Cláudio Rossi e construído pelo escritório de Ramos de Azevedo.

Tombado em 1981, passou a fazer parte do Patrimônio Histórico de São Paulo. Hoje serve como palco para a Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Coral Lírico, Coral Paulistano, Balé da Cidade, Quarteto de Cordas, Escola Municipal de Música e Escola de Dança de São Paulo.

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