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Resenha do vídeo Corpo e movimento na educação infantil

Por:   •  13/12/2017  •  Resenha  •  908 Palavras (4 Páginas)  •  3.596 Visualizações

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Discente: Tatiane da Silva Souza Bentivegna

O vídeo é uma entrevista com doutor em educação física, Marco Santoro, que fala a respeito do corpo e movimento na educação infantil. Ele inicia a sua fala fazendo uma dura crítica em relação ao corpo que tem sido negado nas instituições de ensino, não porque estas instituições não enxerguem o corpo como processo do ensino e aprendizagem, o corpo é negado na sociedade, para tal afirmação, ele relembra fatos históricos como no iluminismo e o renascimento, onde não se valorizava mais o corpo e sim a razão e a ciência, superando a idade média, tornando a teoria mais presente do que o prático. Estamos deixando de lado os exercícios práticos, os jogos e brincadeiras, para dar enfoque nos conteúdos teóricos, onde a razão supera a emoção.

O ensino continua sendo tradicionalista, onde o aluno deve obedecer, ficar em silencio, estático, deixando de lado a participação corporal. A educação precisa ser inovadora, lúdica, motivadora, onde o aluno aprende através de jogos e brincadeiras, criativa. A busca pelo saber deve ser atuante, o professor deve instigar seu aluno, para que este processo obtenha êxito por completo, e não apenas pela cabeça. O doutor em educação física Marco Santoro ressalta que quando pequenos, surgem os primeiros movimento corporais, e a linguagem verbal se dá em tempos depois de nosso nascimento, somos seres totalmente corporais, nos comunicamos pelos gestos, olhares, por todas as emoções de nosso corpo. É um erro separarmos mente e corpo, porém insistimos nisso, a escola deve trabalhar este conceito de corpo e mente, mostrando que o corpo não serve apenas para transportar a cabeça para a escola, quando adoecemos, adoecemos por inteiro, se temos saúde, temos por inteiro, se estamos felizes, estamos por inteiro, enfim, é impossível esta separação.

Quando se pensa em educação infantil, sabemos que o processo é totalmente corporal, onde a criança se expressa, explora os diversos espaços, brinca, cria seus brinquedos, usa sua imaginação, dança, os diferentes sons, o alto e o baixo, longe e perto, as diferentes cores, formas, texturas, entre outras atividades. É preciso que nós, como profissionais saibamos a importância do nosso papel na escola, e como vamos trabalhar com nossos alunos para que eles possam se desenvolver trabalhando corpo e mente. O docente precisa ter sensibilidade, percepção, não ficar atrelado ao planejamento, precisa permitir que as coisas aconteçam. A criança dos anos iniciais de alfabetização já traz consigo uma bagagem de conhecimentos corporais e intelectuais adquiridos desde os seus primeiros anos, e estas heranças devem ser usadas dentro das escolas.

As crianças tem condições naturais de igualdade, porém possuem suas diferenças genéticas, culturais, políticas, sociais, históricas, etc., e isso faz com que elas sejam diferentes umas das outras. As crianças de 0 a 2 anos precisa explorar o espaço em que ela convive, as cores, texturas, precisa explorar o seu corpo, os diferentes sons, sentidos; as crianças acima de dois anos precisam trabalhar as questões mais coletivas e o faz de conta é uma das opções, e elas podem vivencia-lo corporalmente, fazendo com que a história criada no faz de conta por todos os seus coleguinhas seja feita na prática, e o professor poderá trabalhar também com a criação de brinquedos recicláveis que serão utilizados nesta brincadeira, utilizando a criatividade das crianças, que

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