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Resumo Completo do Livro Pedagogia do Oprimido

Por:   •  18/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.745 Palavras (19 Páginas)  •  1.840 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO (DEDC) – CAMPUS XIII (2019.2)

CURSO: Pedagogia: Docência e Gestão de Processos Educativos

COMPONENTE CURRICULAR: Educação de Jovens e Adultos (EJA)

DOCENTE: Maria das Neves Enéas da Silva Santos

DISCENTE: Victor Lago de Jesus

ATIVIDADE: Leitura do livro Pedagogia do oprimido

INSTRUÇÕES (atividade individual):

  1. Leitura da obra completa.
  2. Elaborar ficha de leitura de cada capítulo.
  3. As fichas deverão ser digitadas e impressas. O período para entregar será no final do mês de fevereiro.

Ficha de Leitura

Título da Obra

Pedagogia do Oprimido

Título do Capítulo

Prefácio: Aprender a dizer a sua palavra

Ideias

 principais

Neste prefácio o Professor Ernani Maria Fiori aborda o poder da pedagogia dominante, que pode também ser chamada de Pedagogia das Classes Dominantes, onde se busca controlar a consciência do sujeito. Freire surge neste momento com uma pedagogia que tinha como ideia a educação como pratica de liberdade, ou seja, uma pedagogia que liberte o oprimido das amarras das classes dominantes.

Fiori também aborda o método que Freire usava para alfabetizar as pessoas, onde se considerava todo o meio social em que o sujeito esteva inserido. Neste método valoriza-se a história do individuo, sendo através da leitura e escrita que ele despertará o senso crítico sobre o mundo, e é a partir dessa criticidade que o homem pode transformar seu meio social.

Comentários pessoais

Pode-se perceber que no prefácio o autor explica detalhadamente o método Freire de alfabetização, onde se valoriza a criticidade que o sujeito precisa ter para a mudança do seu meio social. O sujeito quando é oprimido, não consegue lutar pelos seus direitos, pois, a Pedagogia Dominante tem como preceito o controle dos pensamentos de cada pessoa. Os dominados precisam compreender que somente eles podem mudar o rumo de suas histórias

Ficha de Leitura

Título da Obra

Pedagogia do Oprimido

Título do Capítulo

Primeiras palavras

Ideias

 principais

Mostra-se o medo pela liberdade, no sentido que ser livre significa tomar suas próprias decisões, ou seja, despertar em si o senso crítico que muitas das vezes não é bem vista pelas massas dominantes. O autor usa o termo "emancipação dos homens", que nada mais é do que liberar o homem de pensamentos pré-concebidos pelo seu meio social, lhe transformando em um indivíduo que procure melhorias, e não um fanático destrutivo.

Comentários pessoais

No tempo presente pode-se perceber que estes ideais ainda estão enraizados em nosso meio social, levando em consideração que as massas dominantes controlam os sujeitos oprimidos de maneira que eles não se sentem dominados, mas sim, livres para agir segundo seus preceitos.

Ficha de Leitura

Título da Obra

Pedagogia do Oprimido

Título do Capítulo

  1. Justificativa da Pedagogia do Oprimido

Ideias

 principais

O homem ao descobrir que sabe pouco de si, procura respostas para as suas dúvidas, e quanto mais respostas acham, mais perguntas aparecem. É a partir deste processo de aprendizagem que o homem busca conseguir a sua humanidade novamente, ou seja, que busca lutar pelos seus direitos, por justiça, por liberdade, é basicamente a luta dos oprimidos.

Comentários pessoais

É a partir deste capítulo que os oprimidos deixam de se sentir livres, e passam de fato a lutar por sua liberdade, filosoficamente falando, é a partir desse momento que eles passam a lutar para viver e não apenas para existir. Freire deixa claro que a única maneira do homem adquirir a sua humanidade é através do conhecimento; saber esse que será o alicerce da luta de todos os sujeitos dominados pelos opressores.

Ficha de Leitura

Título da Obra

Pedagogia do Oprimido

Título do Capítulo

A contradição opressores - oprimidos. Sua superação.

Ideias

 principais

Percebe-se nesse capítulo a diferenciação dos pensamentos de opressores e oprimidos. O autor destaca que ao buscar a liberdade, os oprimidos não querem assumir o lugar de opressores, mas querem na verdade restaurar a humanidade de ambas as partes. Ao longo do texto Freire destaca que a Pedagogia do Oprimido deve ser feita com o oprimido, e não para o oprimido. Desta forma podemos perceber a valorização do sujeito, que neste pensamento é o objeto central do livro. É necessário que o oprimido se liberte do opressor, processo esse de extrema dificuldade, pois muitas das vezes oprimido está tão próximo do opressor que não percebe que está sendo controlado.

Outro fator importante destacado é que muitas das vezes o oprimido ao “receber” sua liberdade, torna-se pior opressor do que seu antigo dominador. E sobre isso o autor destaca que a liberdade nunca deve ser dada, para Freire a liberdade é conquistada, sendo essa a única maneira dela ser valorizada.

A Pedagogia do Oprimido tem dois momentos distintos segundo o autor, à primeira é quando os oprimidos começam a perceber o mundo de opressão em que estão inseridos e se comprometem com a mudança da mesma, e a segunda é a partir do momento que mudada essa sociedade, ela deixa de ser pedagogia do oprimido e passa a ser pedagogia dos homens em processo permanente de libertação.

Comentários pessoais

A todo momento Freire enfatiza que a liberdade do sujeito deve ser conquistada, e não dada de “presente”. É através da luta por direitos iguais que oprimido não se tornará futuramente um opressor.

A Pedagogia do Oprimido começa a ser entendida a partir do momento que o sujeito é colocado no centro da discursão, fazendo com que o mesmo esteja inserido em todas as mudanças sociais e históricas de sua classe dominada.

Ficha de Leitura

Título da Obra

Pedagogia do Oprimido

Título do Capítulo

A situação concreta de opressão e os opressores.

Ideias

 principais

A partir da instauração dessa nova sociedade. Os opressores não conseguem se ver nessa nova realidade, e muitas vezes se sentem realmente como oprimidos socialmente. A partir do momento que os oprimidos passam a ter direitos e passam a ter os mesmos privilégios, opressores se sentem lesados, sentem que estão perdendo seu status social, já que sob sua visão, os oprimidos não são humanos, são coisas e sendo coisas não tem direito a nada.

O papel do oprimido nessa sociedade opressora não é viver, é existir, para que os opressores sejam generosos quando lhes for necessário. Para os opressores o que vale é ter mais e cada vez mais, as custas inclusive do ter menos, ou nada ter por parte dos oprimidos.

Quanto mais opressor domina o oprimido, mais ele o enxerga como uma coisa, como um objeto.

Comentários pessoais

Podemos perceber que o opressor vive em um mundo inteiramente seu, onde o oprimido nada mais é que um objeto que se usa quando há necessidade, e logo depois é colocado no seu cantinho novamente onde deve permanecer imóvel para não atrapalhar o seu opressor.

Neste ponto que começo a entender que a luta do oprimido em nosso meio social é muito maior do que apenas por direitos iguais, mas também é uma luta por visibilidade. Luta essa precisa do apoio de todo aquele que vive as margens da sociedade.

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