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Resumo Livro A escola que eu sempre sonhei

Por:   •  26/11/2015  •  Resenha  •  2.322 Palavras (10 Páginas)  •  4.361 Visualizações

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ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir. 10. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001.

Rubem Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, sul de Minas Gerais, naquele tempo chamado de Dores da Boa Esperança. A cidade é conhecida pela serra imortalizada por Lamartine Babo e Francisco Alves na música "Serra da Boa Esperança”. No período de 1953 a 1957 estudou Teologia no Seminário Presbiteriano de Campinas (SP), Em 1963 foi estudar em Nova York, retornando ao Brasil no mês de maio de 1964 com o título de Mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary. Doutor em Filosofia, PHD pelo Princeton Theological Seminary. Em 1973, transferiu-se para UNICAMP, como professor-adjunto na Faculdade de Educação. No ano seguinte, ocupa o cargo de professor - titular de Filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), na UNICAMP. No início da década de 80 torna-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise. O autor é membro da Academia Campinense de Letras, professor-emérito da Unicamp e cidadão-honorário de Campinas, onde recebeu a medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura. Escreveu inúmeros livros e colaborou com diversos jornais e revistas com crônicas de grande sucesso.

                                “ Estava ali de fato, ”a escola com que sempre sonhei,                            sem imaginar que pudesse existir ...“ (Rubem Alves)

O livro a escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir, de Rubem Alves, relata a realidade da Escola da Ponte localizada em Vila das Aves em Portugal, a escola surgiu com o desejo de que se respeitasse as diferenças individuais e tratasse os alunos com amor, uma escola dos sonhos, uma escola sem defeitos onde a palavra-chave é a união e todos são iguais sem distinção, todo o texto está envolvido por um excesso de encantamento. Sentimos em cada palavra lida o encantamento e admiração que o Autor sentia, e ficamos em cada trecho tão surpreendidos quanto o autor com cada descoberta e os exemplos de ensino-aprendizagem que a Escola da Ponte nos ensina.

O livro nos leva à uma reflexão, nos faz ver que é possível  uma escola diferente, inovadora , um lugar onde se buscam ferramentas e soluções em conjunto para uma convivência em grupo, que ensina o que é possível aprender ensinando e dividir o saberes ,assim como é possível aos professores ensinar aprendendo ,se assim derem espaço digno para os seus alunos desenvolveres seus saberes e buscarem ,o livro também nos faz perceber que é possível ter uma comunhão de ideias, uma harmonia de sentimentos, um desenvolver de interesses.

 Rubem Alves relata o que mais fortemente começou a impressiona-lo na Escola da Ponte foi a doce e fraternal serenidade dos olhares, dos gestos de todos, crianças e adultos. E percebendo também que ali ninguém tinha a necessidade de engrossar ou elevar a voz, pois todos sabem que sua voz conta, e é para ser ouvidas.

A escola da ponte é dirigida pelo educador  José Pacheco ,quando Rubem Alves foi visitar a escola da Ponte ,imaginou que seria guiado por ele ,mas teve uma grande surpresa em vez disso ele chamou uma aluna de apenas 10 anos que passou a guia-lo e já ao entra na primeira “sala “  e fico espantado e ai nos relatou e nos fala primeiramente dos mestres zen e os chama de estranhos educadores, porque desejavam, como posso dizer de “desensinar" seus discípulos, a fim de que eles pudessem ver o que nunca tinham visto libertar os olhos dos saberes, tornar infantis os olhares, como o de quem vê algo pela primeira vez . E ao adentrar naquela sala de trabalho o educador encontrou na Escola da Ponte algo muito em comum com tal pensamento e qualquer um que chegue lá para visitar pode, em um primeiro momento, ficar surpreendido assim como ele , por conta da maneira atípica como a escola funciona:  pois lá não se tem salas de aulas, não tem classes separadas e também não tem um professor para ensinar a matéria .Lá eles aprendem formando pequenos grupos de trabalho com interesses comum na matéria que desejam ter conhecimento ,e então eles se reúnem com o professor, que estabelece um programa de 15 dias dando orientações sobre o que eles devem aprender e após esse 15 dias eles se reúnem e avaliam o que aprenderam , funciona assim  crianças elaboram quinzenalmente seus planos de trabalho, através da formação de pequenos grupos  com interesses comuns por um assunto, e ficam durante essas duas semanas mergulhadas nesse estudo, até mesmo com auxílio até mesmo da  internet que é bastante utilizada na Escola da Ponte, e  após esse tempo, os alunos avaliam se atingiram ou não os objetivos de aprendizagem impostos por eles mesmos. Se o aprendizado foi adequado, o grupo se dissolve e outro grupo se forma para estudar um novo tema; se não foi atingido o objetivo, o grupo continua debruçado sobre o mesmo assunto, e sobre o processo de alfabetização, as crianças aprendem a ler frases inteiras, elaboradas por elas próprias. Há dois quadros de avisos, em um deles está afixada a frase "Tenho necessidade de ajuda em..."; no outro, está à frase "Posso ajudar em...". Dessa forma, as crianças pedem e oferecem ajuda sobre determinado tema e criam uma rede de solidariedade. Elas pesquisam e aprendem em grupo, as que sabem ensinam às que não sabem.

 não há testes elaborados por professores, aquelas avaliações padronizadas como já estamos acostumadas, não há sinais sonoros para avisar da troca de aulas, e o mais incrível é ainda que são os alunos decidem democraticamente as regras. Rubem Alves notou ao adentrar nessa “sala”, que ela era enorme, sem divisões, cheias de mesinhas baixas (própria para as crianças) e todas trabalham e seus projetos tranquilas e em ordem. Foi então que ele notou que entre as crianças havia algumas especiais com síndrome de Down que também trabalhavam, havia uma em especial que trabalhava concentrada e sua presença era iguais á de todas e isso chamou a atenção de Rubem Alves, pois a presença dela ai que poderia não saber muitas coisas ,mas que pode aprender muitas outras e acima de tudo ela irá aprender que tem um lugar importante na vida ,não é excluída ,não está ali só ocupando seu lugar ,passando o tempo sem aprender nada ,ela estava lá se esforçando e concentrada no que desejava ter conhecimento ,isso é  algo ainda mais encantador ,e mais um exemplo a ser seguido, das inúmeras formas de ensino que a Escola da Ponte nós trás e sobre os professores bom, os professor estão ali para dar orientação necessária sobre o que deve ser pesquisado e onde pesquisar, eles se moviam somente quando necessário, não era preciso que os professores pedissem silencio, ou tivesse que chamar a atenção, era tudo tão diferente e encantador. A Escola da Ponte é um espaço partilhado por todas as crianças, autor nos fala de um mundo imaginário, apaixonante, onde a arte de dividir o saber é emocionante e com muita criatividade.

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