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Resumo do Artigo "O papel da afetividade na aprendizagem infantil"

Por:   •  27/8/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.112 Palavras (5 Páginas)  •  775 Visualizações

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O papel da afetividade na aprendizagem infantil

Segundo Rebecine e Parra (2015) A família e a escola constituem os dois principais ambientes de desenvolvimento humano, compartilham funções sociais, políticas e educacionais, na medida em que contribuem e influenciam na formação do indivíduo. Tais instituições são responsáveis pela transmissão e construção de conhecimento culturalmente organizado, modificando as formas de funcionamento psicológico, de acordo com a expectativa de cada ambiente. Fundamentalmente atuam como propulsoras ou inibidoras do crescimento físico, intelectual emocional e social. Dessa forma podemos ressaltar ainda a importância do estabelecimento de relações apropriadas entre ambas.

Os laços afetivos formados dentro da família particularmente entre pais e filhos, podem ser aspectos desencadeadores de um desenvolvimento saudável e de padrões de interações positivos que possibilitam o ajustamento do indivíduo aos diferentes ambientes que se participa (REBECINI e PARRA, 2015, p. 3).

Os laços afetivos asseguram o apoio psicológico e social entre os membros familiares, ajudando no enfrentamento do estresse provocado por dificuldades do cotidiano (Oliveira & Bastos, 2000). Neste sentido, os padrões das relações familiares estão ligados com uma rede de apoio, que possa ser ativada, em momentos críticos, fomentando o sentimento de pertença, a busca de soluções e atividades compartilhadas (REBECINI e PARRA, 2015, p.3).

Rebecine e Parra (2015, p.3) afirmam que “A família não é o único contexto em que a criança tem a oportunidade de experienciar e ampliar seu repertorio como sujeito de aprendizagem e desenvolvimento. A escola também tem sua parcela de contribuição de desenvolvimento do indivíduo, mas especificamente na aquisição de saber culturalmente organizado em suas distintas áreas do conhecimento”.

Os laços afetivos, estruturados e consolidados tanto na escola como na família, permitem que os indivíduos lidem com conflitos, aproximações oriundas desse vinculo, aprendendo a resolver os problemas de maneira conjunta ou separada (DESSEL e POLONIA, 2007).

Na escola os alunos diferentemente de casa desenvolvem suas atividades de maneira mais estruturada e pedagógica atendendo às necessidades cognitivas, psicológicas, sociais e culturais (REBECINI e PARRA, 2015).

De acordo com Rebecine e Parra (2015, p.4) O individuo que é tratado com afeto pode transforma-se em um ser humano capaz de enfrentar os problemas da vida e tem maiores possibilidades de tornar-se uma pessoa mais solidaria e saudável.

O professor tem como missão não apenas construir conhecimentos, mas também estabelecer uma relação afetiva com seus alunos, o que facilita o processo de aprendizagem (REBECINI e PARRA, 2015, p.4).

Segundo Mello e Rubiro (2013) A afetividade enquanto linguagem geral relaciona-se com sentimentos de ternura, amor, carinho e simpatia. Está relacionada aos mais diversos termos: emoção, estados de humor, motivação, sentimento, paixão, atenção, personalidade, temperamento e outros tantos. Seu papel nas relações além de influenciar decisivamente a percepção, o sentimento, a memória, a auto-estima, o pensamento, a vontade e as ações, e , ser assim, um componente essencial da harmonia e do equilíbrio da personalidade humana.

A educação infantil foi marcada durante um grande período de tempo como uma forma de cuidado, sendo assim, deixada em segundo plano a preocupação no que se diz respeito ao caráter pedagógico que esta inserida no contexto educacional ( MELLO E RUBIO,2013).

Ao exercer o papel de educador o professor auxilia o aluno a tomar consciência de si mesmo, dos outros, da sociedade em que vive e o seu papel dentro dela (MELLO e RUBIO, 2013).

“As interações em sala de aula são, por tanto constituídas por um conjunto de variadas formas de atuação, que se estabelece entre as partes envolvidas, a mediação do professor em sala de aula, seu trabalho pedagógico, sua relação com os alunos, tudo faz parte desse papel. Neste contexto a afetividade não se limita a carinho físico, ao contrário, muitas vezes se da em forma de elogios superficiais, a escuta do aluno, dar importância as suas idéias, contribuem para favorecer a segurança, criando um ambiente de trabalho tranquilo, a afetividade faz-se presente no cotidiano de sala de aula pela postura do professor, pela dinâmica de seu trabalho ou nas interações entre sujeitos” (REBECINI e PARRA, 2015).

Segundo Rebecine e Parra (2015, p.6) No processo educacional, o campo das relações entre o professor e o aluno é atravessado por conhecimento que se pretende transmitir ou adquirir, no processo de análise psíquica a relação é mais direta, sem intermediários.

Na educação infantil, essas relações podem ser percebidas de maneira mais claras, pois o campo educacional, embora recém introduzidas na vida do educando, traz como vantagem a própria idade de seus atores que estão experimentando suas primeiras vivências fora do seu referencial familiar (REBECINI e PARRA, 2015, P. 6).

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