RESUMO ARTIGO O PAPEL DO ENFERMEIRO DIANTE A MORTE

Pode-se definir a morte como a parada das funções vitais e a separação

do corpo e alma de um ser vivo. A morte não pode ser evitada e em algum

momento da vida do ser humano vai surpreendê-lo, por mais que se discuta sobre

assunto com frequência, pode causar grande pavor e não aceitação. O

profissional de enfermagem encontra-se em meio a um cenário de diversidade

com relação à morte, um desafio constante, visto que vivem diariamente em

conflito lutando pela vida e contra a morte, assim, acreditando que na formação

dos estudantes esteja sendo insuficiente preocupar-se com os aspectos

emocionais e prepara-los no âmbito da faculdade pode ser uma estratégia

importante. Sendo assim, o objetivo deste artigo é realizar uma revisão

bibliográfica demonstrando o papel do enfermeiro diante da morte, e a falta de

preparo do enfermeiro em dialogar com as famílias dos pacientes nos momentos

que antecedem a morte. Este estudo é explicativo e descritivo, sendo realizado

através de revisão de literatura, após a leitura dos artigos referidos, foi realizado

fichamento bibliográfico e foram selecionados aqueles que melhor atenderam os

objetivos do estudo, os artigos científicos pesquisados datam de 2002 a 2009. O

profissional de enfermagem desde sua formação acadêmica tem compromisso

com a vida, e deve sentir-se capacitado para preservá-la, porém sua formação

fundamenta-se na cura, tendo nela sua maior gratificação. No entanto quando

necessitam lidar com a morte sentem-se despreparados, e o medo é eminente.

Diante disso, o enfermeiro deve reexaminar sua postura e atuação diante da

morte, prestando cuidados, atenção e acolhimento a família e ao paciente em suas

necessidades proporcionando um ambiente calmo e tranquilo, assim como é de

importância que nos hospitais seja abordado o tema morte ou morrer entre a

equipe multidisciplinar, visto que, a morte acompanha o ser humano em todo seu

ciclo de vida.

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