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Sobre as Origens dos Termos Classe e Curriculum, Teoria e Educação

Por:   •  4/12/2020  •  Resenha  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  672 Visualizações

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Texto 1: HAMILTON, D. Sobre as origens dos termos classe e curriculum, Teoria e Educação.

O texto “Sobre as origens dos termos classe e curriculum, de David Hamilton” explicita que o currículo escolar é um documento histórico de grande importância para a pedagogia e que existe muita coisa envolvida por trás deste termo, pois suas origens e evolução (no sentido do contexto histórico) são desconhecidas por grande parte dos educadores e historiadores. Hamilton critica Aries ao simplificar o emprego dos termos classe e currículo e afirma que fará um exame detalhado dos termos empregados. O autor supracitado afirma ainda que a organização escolar era frouxa, já a organização do Estado era controlada.

Contudo, Hamilton (1992) discute as transformações dos significados de classe e currículo, em âmbito educacional e social, a partir do século XVI. A eficiência escolar e social estava atrelada às diversas manifestações pedagógicas de instituições de ensino, como universidades, escolas, colégios, e o conjunto dessas práticas educativas foram difundidos especialmente a partir das Universitales Parisienses.

Os Irmãos da Vida Comum, segundo Hamilton (1992), seguiam as doutrinas impostas pela Igreja, porém, sem vínculos. A Universidade de Bolonha apesar de também seguir as doutrinas da Igreja, era contestada pelo cenário histórico. Em Bolonha, devido ao fato dos alunos serem independentes, a instituição lutava pela organização interna para conseguir controlá-los. Enquanto que na Universidade Parisiense a luta era para controlar os professores e, além disso, a Universidade se tornou um interesse monárquico, já que para se fazer um Estado é fundamental a presença da Universidade.

  • A escola do século XV tinha uma organização supostamente “frouxa” que podia facilmente absorver um grande número de estudantes, sua aparência de frouxidão se dá pelo fato que de que as matriculas não correspondiam a frequência, não constituía tanto no fracasso (ou ruptura) da organização escolar quanto uma resposta perfeitamente eficiente as demandas feitas em relação a ela.

É no programa de 1509, de Montaigu, que se encontra pela primeira vez em Paris uma divisão precisa e clara dos estudantes em classe... Isto é, divisões graduadas por estágios ou níveis de complexidade crescente de acordo com a idade e o conhecimento adquirido pelos estudantes.

A adoção de “curriculum e classe” foi indicativa de duas vagas separadas de forma pedagógica. Primeiro, veio a introdução de divisão de classes e a vigilância mais estreita dos alunos, e, segundo veio o refinamento do conteúdo e dos métodos pedagógicos. O resultado líquido, entretanto, foi acumulativo: o ensino e a aprendizagem tornaram-se par ao mal ou para o bem, mais abertos ao escrutínio educacional numa época que as escolas estavam sendo abertas para a seção muito mais ampla da sociedade. A escolarização municipal não mais sobre jurisdição da igreja, ganhou em popularidade, e, tão importante quanto isso, os decretos protestantes expressavam a crença de que todas as crianças, independentemente de gênero ou posição, a pauta educacional medieval não foi propriamente ampliada, mas remoldada.

1) Para Hamilton (1992), como compreender as relações entre socialização e escolarização?

R: A socialização é entendida como a interação humana, a educação é um processo mais visível e concreto, marcada por influências e interesses religiosos. O Hamilton (1992a) identificou uma possível conexão entre a escolarização e regulação social, o que o ajudou a compreender a articulação com o capitalismo inicial e a escolarização. Por meio das mudanças sociais, a partir do início do capitalismo, surgiram necessidades diferentes e a escolarização precisou servir ao mercado de trabalho, diferente da forma como ocorria no feudalismo.

2) Segundo Hamilton (1992), as escolas do século XV tinham uma organização mais fraca. A partir disso, como eram organizados os ensinos dos mestres nas escolas medievais?

R: Nesse período as instituições escolares não possuíam de um modelo de organização sistematizado. Em uma mesma sala de aulas havia alunos de várias idades; ausência de um currículo estabelecido; constante indisciplina e outros problemas. Não havia critérios avaliativos ou mesmo necessidade de controlar a presença do estudante. Os estudantes eram em número reduzido e os que pagavam eram submetidos à uma disciplina fraca, ou seja, não havia uma cobrança forte relacionadas às regras, diferente dos estudantes em situação economicamente

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