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Trabalho Fábula de Monteiro Lobato

Por:   •  14/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  882 Palavras (4 Páginas)  •  277 Visualizações

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O burro juiz

Fábula de Monteiro Lobato

 

            Disputava a gralha com o sabiá, afirmando que a sua voz valia a dele. Como as outras aves rissem daquela pretensão, a bulhenta matraca de penas, furiosa, disse:

— Nada de brincadeiras. Isto é uma questão muito séria, que deve ser decidida por um juiz. Canta o sabiá, canto eu, e a sentença do julgador decidirá quem é o melhor artista. Topam?

— Topamos! piaram as aves. Mas quem servirá de juiz?Estavam a debater este ponto, quando zurrou um burro.

— Nem de encomenda! exclamou a gralha. Está lá um juiz de primeiríssima para julgamento de música, pois nenhum animal possui maiores orelhas. Convidê-mo-lo.

Aceitou o burro o juizado e veio postar-se no centro da roda.

— Vamos lá, comecem! ordenou ele.

O sabiá deu um pulinho, abriu o bico e cantou. Cantou como só cantam sabiás, garganteando os trinos mais melodiosos e límpidos. Uma pura maravilha, que deixou mergulhado em êxtase o auditório em peso.

— Agora eu! disse a gralha, dando um passo à frente.

E abrindo a bicanca matraqueou uma grita de romper os ouvidos aos próprios surdos. Terminada a justa, o meritíssimo juiz deu a sentença:

— Dou ganho de causa à excelentíssima senhora dona Gralha, porque canta muito mais forte que mestre sabiá.

 Antes da leitura

1)    Mas porque logo o burro é o juiz?

2)    Ele é mais inteligente e esperto que os outros animais?

3)    Alguém já ouviu falar que um burro foi juiz?

4)    Qual a intenção do autor ao colocar o burro como o juiz da causa?

5)    Quem que e o que o burro vai julgar?

6)    O que fizeram de errado para irem parar em um tribunal?

DURANTE A LEITURA: Estratégias de antecipações, levantamento e verificação de hipóteses, inferências.

1º fragmento

       Disputava a gralha com o sabiá, afirmando que a sua voz valia a dele. Como as outras aves rissem daquela pretensão, a bulhenta matraca de penas, furiosa, disse:

1)    Mas porque a gralha e o sabia estavam brigando?

2)    Como assim a voz do sabia valia mais?

3)    A gralha estava fazendo muito barulho pra chamarem ela de matraca de pernas?

2º Fragmento

— Nada de brincadeiras. Isto é uma questão muito séria, que deve ser decidida por um juiz. Canta o sabiá, canto eu, e a sentença do julgador decidirá quem é o melhor artista. Topam?

— Topamos! piaram as aves. Mas quem servirá de juiz?

1)    Estão disputando quem canta mais bonito ?

2)    A disputa era somente entre a gralha e o sabia ou entre todos os pássaros?

3º Fragmento

Estavam a debater este ponto, quando zurrou um burro.

— Nem de encomenda! exclamou a gralha. Está lá um juiz de primeiríssima para julgamento de música, pois nenhum animal possui maiores orelhas. Convidê-mo-lo.

1)    Mas porque o burro ele nem pássaro é, só por ter grandes orelhas?

2)    A disputa não entre pássaros, deveria ser um pássaro a julgar os competidores?

4º fragmento

Aceitou o burro o juizado e veio postar-se no centro da roda.

— Vamos lá, comecem! ordenou ele.

     O sabiá deu um pulinho, abriu o bico e cantou. Cantou como só cantam sabiás, garganteando os trinos mais melodiosos e límpidos. Uma pura maravilha, que deixou mergulhado em êxtase o auditório em peso.

1)    Alguém conhece um sabia?

2)    Já viram ou ouviram  seu canto?

...

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