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Visão Geral E Introdutória À Semiótica De Peirce

Por:   •  7/5/2017  •  Artigo  •  3.702 Palavras (15 Páginas)  •  239 Visualizações

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                                COMUNICAÇÃO E SEMIÓTICA:

                                                    Visão Geral E Introdutória À Semiótica De Peirce.

                                                                                        Leomar Dos Santos Leal¹

                                                                                   Orientador² fulano de tal

                         

                                                                                                                                      Leomar Dos Santos Leal¹  Formado em pedagogia licenciatura plena na faculdade UNOPAR no ano de 2016 no Polo de Jaru estado de Rondônia.                    [pic 3]

Orientador² fulanode tal  formado em na faculdade tal no ano de 00000.

ABRIL– 2017

RESUMO

             

         A utilização da Teoria Semiótica de Peirce ainda tem sido vista como um “bicho de sete cabeças” para muitos alunos de graduação e pós-graduação da área de Comunicação. Talvez porque sua parte teórica envolve muitas nomenclaturas complicadas que se entrecruzam ou porque os estudos se limitam apenas à parte restrita da Gramática especulativa dos signos icônicos, indiciais e simbólicos sem um arcabouço maior. Mas, a dimensão da Semiótica peirceana pode ser compreendida a partir da sua concepção mais geral até a aplicação da Retórica especulativa ou Metodêutica para estudos dos fenômenos da Comunicação. Este estudo propõe uma introdução aos aspectos gerais da Semiótica, mesmo diante dos riscos de simplificação de alguns aspectos da teoria.

Palavras–chave: Comunicação; Teoria; fenômenos.

ABSTRACT

 

           The use of Peirce's Semiotic Theory has still been seen as a "seven-headed animal" for many graduate and postgraduate students in the area of ​​Communication. Perhaps because its theoretical part involves many complicated nomenclatures that intersect, or because the studies are limited to the restricted part of the speculative Grammar of the iconic, indicial, and symbolic signs without a larger framework. But the dimension of Peircean Semiotics can be understood from its more general conception until the application of speculative Rhetoric or Methodology to study the phenomena of Communication. This study proposes an introduction to the general aspects of Semiotics, even in the face of the risks of simplifying some aspects of the theory.

Keywords: Communication; Theory; phenomena.

Introdução à Semiótica

              Convivemos com a realidade a nossa volta sem nos dar conta dos procedimentos que o cérebro humano utiliza para compreender os fenômenos cotidianos. E a comunicação que permeia nossas vidas faz parte desses procedimentos tão naturais, que sua dinâmica se incorpora aos nossos fazeres mais espontâneos, sem a devida mentalização.

           Mas, quando recorremos à Semiótica, a Teoria Geral dos Signos, desenvolvida por Charles Sanders Peirce, para entender esses processos, deparamo-nos com uma avalanche de nomenclaturas e explicações científicas capazes de levar a mente dos alunos à exaustão. Sabemos que existe uma boa quantidade de obras já publicadas no decorrer dos anos, desde a década de 1970, com vários estudiosos brasileiros, entre eles Haroldo de Campos, Décio Pignatari e posteriormente com uma das principais semioticistas brasileiras, Lúcia Santaella. Todos eles procuraram esmiuçar a Semiótica, quer seja por explicações quer seja por aplicações e mesmo assim, prevalecem as reclamações e o medo diante da tentativa de compreensão e uso dessa teoria. Em tempos de mídias digitais interativas, em que há uma profusão de linguagens sendo criadas e desdobradas, vemos a necessidade premente de verificar como vem se dando esse processo de criação de signos, capaz de gerar novas significações. A semiótica é essencial nesse processo. Por sua vez, outro objetivo importante que destacamos para este artigo diz respeito à necessidade que temos de desenvolver novos métodos de pesquisa para compreendermos esses fenômenos comunicacionais criados no contexto da Internet e da Web. E uma das proposições de Peirce é que, através da Retórica especulativa ou metodêutica, devemos ir sempre à busca da definição de métodos mais apropriados aos diferentes tipos de pesquisas científicas. Acreditamos que o percurso feito da Gramática especulativa à Retórica especulativa poderá nos ajudar a compreender um pouco mais a Semiótica, bem como a perceber a necessidade de desenvolvimento desses novos métodos para estudo e entendimento dos fenômenos da Comunicação contemporânea.

          O presente artigo não se propõe a resolver todas as dificuldades de compreensão da Teoria Semiótica que se estabeleceram ao longo dos anos, ou superar os escritos anteriores nessa façanha de deslindar uma teoria cheia de complexidades. Mas, tão somente, ajudar no desdobramento de seu entendimento e de suas aplicações na área de Comunicação junto ao alunado.

O Princípio Da Semiótica De Peirce

 A Semiótica estuda o mundo das representações e da linguagem. Imagine que você vem por uma estrada e bem adiante algo chama sua atenção. Um borrão vermelho que se movimenta. Algo cuja qualidade inicial é ser vermelho e isso é tudo o que você capta dele em um primeiro momento. Ano VI, n. 08 – Agosto/2010 Ao se aproximar começa a visualizar que o vermelho se agita como um pano. Essa é a segunda característica que você consegue identificar: a relação do vermelho com um pano em movimento. Por fim, mais próximo do objeto, você desvenda sua dúvida: alguém agita uma bandeira vermelha na beira da estrada compreendida imediatamente como sendo um aviso de que há perigo mais adiante. É desse modo que nos situamos no mundo em nossa volta: primeiro os objetos surgem em nossa mente como qualidades potenciais; segundo, procuramos uma relação de identificação e terceiro, nossa mente faz a interpretação do que se trata. Por isso a Semiótica se baseia numa tríade de classificações e inferências, ao demonstrar que existem os objetos no mundo, suas representações em forma de signos e nossa interpretação mental desses objetos.

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