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A ASCENÇÃO SOCIAL DA MULHER ESCRAVA EM MINAS GERAIS NO SÉCULO XVIII

Por:   •  19/5/2017  •  Ensaio  •  2.024 Palavras (9 Páginas)  •  382 Visualizações

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A ASCENÇÃO SOCIAL DA MULHER ESCRAVA EM MINAS GERAIS NO SÉCULO XVIII

       

Por

ELIANE DA CRUZ RIBEIRO

        

Projetos de monografia apresentados ao Departamento de Estudos Sociais da UPIS

  Como requisito parcial à aprovação na disciplina Projetam de Pesquisa.

Brasília - 2013

 União Pioneira de Integração Social

Faculdade de Educação, Ciências e Letras.

Departamento de Estudos Sociais – Habilitação em História

Disciplina: Projeto de Pesquisa

Aluna: Eliane da Cruz Ribeiro

A ASCENSÃO SOCIAL DA MUHLER ESCRAVA EM MINAS GERAIS NO SÉCULO XVI

                Professor e Orientador: Dr.Dinair Andrade da Silva

                                                         4º Semestre

                                                     

    SUMÁRIO

1. INDRODUÇÃO...........................................................................4

2. JUSTIFICATIVA............................................................................8

3. OBJETIVOS..................................................................................9

3.1 Objetivos Gerais......................................................................9  

3.2 Objetivos Específicos..................................................................

4. QUADRO TEÓRICO........................................................................

5.BIBLIOGAFIA....................................................................................

INTRODUÇÃO

Desvendar a história por trás da história e uma aspiração inefável de cada estudioso. É descobrir que o discurso contemporâneo do movimento negro, quando se fala da mulher escrava ou liberta no Brasil colonial  enfatizam – se sempre em aspectos : sua exploração enquanto a mão de obra servil, sua discriminação como pertente a uma raça que era considerada como subumana , como membro do segundo sexo .                “Todo mulato é um fruto da violência sexual do homem branco contra a mulher negra”. Contraditoriamente tal exagero da razão ao principal ideólogo “democracia racial brasileira “,Gilberto Freyre , quando se refere “à desbragada prostituição “da escrava dentro da casa grande , presa facial ociosidade voluptuosa  dos senhores²

        Os pretensos elementos a serem discutidos a seguir irão nortear a formulação do objeto de estudo e do problema a ser pesquisado nesse projeto.

        O tema escolhido para a pesquisa e a Ascenção Social da Mulher Escrava em Minas Gerais, O  objetivo da pesquisa é século XVIII.

        A definição do problema é: a circunstância que levaram as escravas no seu processo de alforria e ascensão social: personifica o modelo viável, em concretização máxima, da mulher de cor que através de sua sensualidade inebriante mesmo dos mais abastados donos  poder econômico e administrativo, como aquele apaixonado contratador de diamante de Minas Gerais e isso se tornava de escrava a poderosa senhora . A escrava virando senhora e o patrão apaixonado tornando – se cativa.

        No imaginário brasileiro, Chica da Silva, a mais famosa dos mulatos do período escravista no século XVII, ela foi amante do homem mais rico do reino, o desembargador João Fernandes de Oliveira. Sua vida legendaria foi graciosamente reconstruída num filme homônimo dos melhores do cinema nacional. Chica representa em nossa consciência coletiva uma espécie de estereotipo final possível de escravos no processo de alforria e ascensão social.

        As historias da vida de quatro escravas bem sucedidas em seu projeto de alforria e ascensão social. São quatro africanas nascidas no antigo Reino do Daomé , quatro Marias ,três das quais pertencentes a uma etnia pouco conhecida pelos historiadores : a nação courama e uma da tribo adrá. Duas delas encontraram, no comercio prestação de serviços e mineração a caminho para o sucesso material; as outras utilizaram a religião como estratégia para a consolidação do seu prestigio social. Todos vieram de Minas Gerais de Minas Gerais nos meados do século XVIII, “sociedade permeável à ascensão social de elementos alforriados, donde a inexistência de uma estrita rigidez à estratificação social”.

JUSTIFICATIAVA:

        Os elementos discutidos em seguida indicação a justificativa é importância do objetivo de estudo proposto.

        O objetivo desde estudo foi escolhido pela autora em função de cada aspecto da vida social e pessoal dessas mulheres no século XVIII. Ao vir à luz da história, torna-se fascinante desvendar a luta dessas mulheres ainda é pelo processo de  alforria e ascensão social .

        O aspecto social da vida dessas mulheres ainda e uma das abordagens opacas das histórias brasileiras. A cada ponto focalizado surgem fatos desconhecidos merecedores de pesquisas abrangentes, como participação de membros da elite de pesquisadores da vida dessas mulheres escravas de Minas Gerais do século XVIII.

         A autora despertou o interesse pessoal pelo assunto quanto conheceu os personagens e reconheceu a relevância social na valiosa contribuição do papel social de cada uma dessas mulheres.

        As pesquisas recentes comprovaram cada vez mais que outras estratégias além da prostituição e da chantagem sexo – emocional foram amplamente utilizadas pela mulher escrava no seu processo de alforria e ascensão social.

 

  QUADRO TEORICO

Este quadro será fundamentado no seguinte instrumental teórico:  

O projeto de pesquisa abordará os aspectos sociais, politicas e econômica que permearam o contexto gerador da mulher         escrava de Minas Gerais no século XVIII.

O estudo poder ser classificado no âmbito da história das ideias tem como foco a ideologias os movimentos sociais que constituirão os pontos de principal interesse da autora. À grande indagação que se fará sobre o foco da historia social será em torno das transformações sociais pelas quais passaram a lutar pela alforria.

A mulher negra na sociedade mineira: escravos e libertas (p.111- 157), tem por             base a analise dos testamentos deixados por mulheres forras, cuja trajetória pessoal relembra a boa parte da população.    

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