A Avaliação de Banner

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL – UEMS[pic 1]

CURSO DE ENFERMAGEM

VALÉRIA PEREIRA DA SILVA PERAÇOLLI – RGM: 32740

PSICOLOGIA:

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS BANNERS

DOURADOS - MS

2016 

PRIMEIRO BANNER

1. TEMA DO BANNER: 

Acolhimento com a classificação de risco priorizando quem tem prioridade.

2. AUTORES, FORMAÇÃO, INSTITUIÇÃO AONDE TRABALHA:

- Cássia Barbosa Reis, Professora e coordenadora do Curso de Enfermagem da UEMS.

-Vagner da Silva Costa, Enfermeiro, Trabalha na UPA em Dourados/MS.

3. ATUALIDADE DO TEMA:

Este trabalho teve como finalidade demonstrar como foi o processo de implantação da sistemática do acolhimento com classificação de risco na UPA Dr. Afrânio Martins em Dourados/MS, como forma de reorganização no processo de trabalho priorizando o atendimento de pacientes graves, diminuindo risco de morte decorrente da demora no atendimento.

O Sistema de Saúde, no Brasil, encontra-se estruturado em três níveis hierárquicos complementares de atenção à saúde − atenção básica, de média e alta complexidade. Cada um desses componentes da rede assistencial deve participar da Atenção às Urgências respeitando-se os limites de sua complexidade e capacidade de resolução. É esperado que a população que necessita de atendimento possa ser acolhida em qualquer nível de atenção e encaminhada para os demais níveis quando a complexidade do atendimento exigido ultrapasse a capacidade de assistência do serviço. (Ministério da Saúde, 2006).

Os serviços de emergência estão cada vez mais funcionando como porta de entrada do sistema de saúde, recebendo todos os tipos de pacientes desde os realmente graves até os casos mais simples, que poderiam ser resolvidos na atenção primária. Além do mais, esses fatores ainda são agravados por falta de organização, como por exemplo, a falta de triagem com classificação de risco, o que determina um atendimento por ordem de chegada, ocasionando sérias consequências para a vida desses pacientes. (MARQUES; 2007).

Devido à alta demanda e a falta de organização no atendimento foi criada através da portaria 2048/2002, que regulamenta, no Brasil, os serviços de urgências e emergências, propõe-se a implantação nas unidades de atendimento às urgências do acolhimento e da “triagem classificatória de risco”. Sendo utilizadas fitas nas seguintes cores:

- Fita Vermelha: Atendimento imediato, acarretando risco de morte.

-Fita Amarela: Atendimento de Urgência, para casos de gravidade moderada, mas sem risco imediato.

-Fita Verde: Pouco Urgente preferencial atendimento em atenção básica.

4. ANÁLISE DO TRABALHO:

Depois de implantado essa triagem de classificação de risco possibilitou aos profissionais uma reorganização do serviço de saúde, dessa forma diminuindo as demandas e superlotações nos serviços de emergências, identificando a necessidade de urgência de cada paciente e identificar casos mais graves com risco de morte para atendimentos imediatos.

Desta forma evitará sobrecarga, estresse, aos demais profissionais das unidades e assim possam executar os procedimentos com qualidade e mais humanização ao paciente sem a necessidade de fazer nas pressas para poder atender a todos que aguardam devido à redução da demanda.

5. RELATO DO ACADÊMICO

A partir desse trabalho possibilitou a nós acadêmicos e aos demais profissionais a experiência adquirida no emprego de acolher ao usuário cada um de acordo com sua necessidade, e de que forma se implanta essa triagem e acolhimento, sendo que compete a enfermeiros realizar esse procedimento, onde através desse trabalho permitiu a nós o conhecimento e a vontade de buscar maiores conhecimentos sobre o tema que é uma realidade que vivenciaremos.

Triagem é o primeiro atendimento prestado por profissionais de saúde aos usuários dos serviços e tem por finalidade a realização de uma primeira avaliação que permita selecionar e conduzir clientes às unidades ou aos especialistas adequados à sua assistência. (Ministério da Saúde, 2011). A triagem em uma unidade de primeiro atendimento é uma necessidade cada vez mais preocupante para o profissional de saúde que realiza suas atividades neste setor. Uma triagem estruturada, por meio da classificação de risco, permite que pacientes mais graves sejam mais prontamente atendidos.

Conforme a cartilha do Plano Nacional de Humanização, esse processo deve ser realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecidos, e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento o atendimento classificatório de risco deve ser realizado pelo enfermeiro e ele necessita ser preparado para exercer essa função. A lei do exercício profissional também o respalda para realizar essa atividade, pois a consulta e prescrição de enfermagem são atividades privativas do enfermeiro, e a classificação de risco está inserida na consulta de enfermagem. (Ministério da Saúde, 2009).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Governo Do Estado Do Espírito Santo. Secretaria de Estado da Saúde. Unidade Básica de Saúde. Fundamentos X área física: manual prático para elaboração de projetos para Unidades de Saúde, 2009.

MARQUES, E. R. P. Classificação de Risco na Emergência: avaliação da equipe de enfermagem. Rev. Enferm. UERJ, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 84-88, jan/mar. 2007. Disponível em: Acesso em 28 Nov. 2016.

Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Atenção às Urgências. Brasília (DF): MS; 2006.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília; 2009

SEGUNDO BANNER

1. TEMA DO BANNER: 

A ação educativa “Conversando sobre suicídio”.

2. AUTORES, FORMAÇÃO, INSTITUIÇÃO AONDE TRABALHA:

- Elenita Sureke Abilio, Graduanda de Medicina-UFGD, Estagiária atualmente no CAPS AD, em Dourados/MS.

3. ATUALIDADE DO TEMA:

O presente trabalho relatou sobre o suicídio onde o tema foi desenvolvido em oficina terapêutica, visando à prevenção e a minimização de fatores de risco. A partir dessa oficina foi despertado o interesse em realizar uma campanha abrangente estimulando a participação dos pacientes do CAPS. Foram distribuídos materiais informativos sobre a questão e fita amarela a demais população.