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A Avaliação de Estresse

Por:   •  14/10/2022  •  Seminário  •  419 Palavras (2 Páginas)  •  60 Visualizações

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ESTRESSE

O termo estresse foi utilizado no contexto da saúde pela primeira vez em 1926, por Hans Selye ao perceber sintomas comuns como desânimo, falta de apetite, fadiga e pressão alta, os quais foram entendidos inicialmente como sintomas de um desgaste no organismo. O estresse é ocasionado por situações tidas como estressoras, que possam (ou que o organismo entenda que possam) representar riscos tanto no âmbito físico como psicológico. Alguns exemplos de estressores físicos são mudanças drásticas de temperatura e correr por longos percursos, como estressores psicológicos pode-se mencionar brigas, mudanças ou provas/exames. Situações estressoras não são necessariamente apenas as ameaçadoras, mas momentos de grande excitação como um casamento ou uma promoção no trabalho, que sejam experienciados de forma exagerada, também produzem uma resposta de estresse.

O sistema nervoso simpático tende a ser ativado durante a resposta ao estresse, fazendo aumentar a pressão sanguínea e liberando mais açúcar. O estresse também ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, assim a hipófise anterior libera o hormônio ACTH – hormônio adreno córtico trópico –, que então induz a liberação de cortisol, pelo córtex das glândulas adrenais, preparando o organismo para a resposta de luta ou fuga.

Aumento na liberação de cortisol, adrenalina e noradrenalina (hormônios relacionados ao estresse) também pode ocorrer em decorrência de infecções.

O estresse prolongado ou frequente pode acarretar em consequências no organismo, prejudicando psicologicamente e também fisicamente, podendo afetar o sistema imunológico, pois o cortisol liberado durante uma resposta estressora, é um dos principais hormônios relacionados ao sistema imunológico. Um estudo realizado por Nola Shanks, em Bristol, demonstrou respostas mais baixas às vacinas contra Influenza em idosos estressados, que cuidavam de cônjuges com doenças degenerativas, do que em idosos não estressados (BAUER, 2002).

As pessoas vivenciam frequentemente situações de estresse, o organismo é preparado para lidar com circunstâncias estressoras, entrando em estado de alerta para luta ou fuga, no entanto, quando se passa por estresse agudo com frequência e o estresse torna-se crônico, consequências negativas podem afligir o organismo, trazendo sintomas somáticos, como alterações na resposta durante o curso de doenças, podendo agravar seus efeitos e até aumentar a suscetibilidade ao desenvolvimento de determinadas doenças, bem como prejuízos para a recuperação (SARDÁ e JABLONSKI, 2002). Estima-se que o estresse possa afetar relevantemente mais de 90% da população mundial, sendo uma questão global (BAUER, 2002).

BAUER, Moisés Evandro. Estresse: como ele abala as defesas do corpo?. Ciência Hoje: Medicina, [s. l], v. 30, n. 179, p. 20-25, jan. 2002. Disponível em:  Acesso em 6 out 2022.

(Artigo da prof, mesma ref de todos)

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