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A Cirurgia Infantil

Por:   •  27/2/2019  •  Resenha  •  519 Palavras (3 Páginas)  •  174 Visualizações

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A humanização do cuidado, nos diversos âmbitos hospitalares, tem sido amplamente discutida nos dias atuais. A imagem do paciente de modo biopsicossocial tem contribuído muito para essa discussão com a inclusão de um tratamento interdisciplinar. Diante disso e da delicadeza que é cirurgia infantil, será apresentado um modelo de intervenção possível que auxilia a criança (e exerce influência na família) a entender esse processo, e diminuir as angústias do mesmo. Assim conforme Gorayeb et. al (2015) coloca, o acompanhamento psicológico nesses casos, tem como objetivo acolher, orientar e esclarecer os possíveis pontos de conflito relacionados à cirurgia, tanto para a criança como para a família.

Diante do exposto acima, nota-se a importância de uma intervenção eficaz nesses casos. O psicólogo deve se informar do caso, por meio de prontuários, e de preferência estar presente quando a equipe medica/enfermeiros passarem as primeiras informações. O psicólogo deve se apresentar, e a intervenção se inicia quando a criança é encaminhada para a internação, no período pré-cirurgico. Os pais são entrevistados por meio de um roteiro pré-estabelecido, com o objetivo de saber se eles estão a par da patologia, dos procedimentos, e do pós-operatório, e também uma breve avaliação do nível de angustia da família, a criança também passara por uma breve avaliação de seu nível de ansiedade. Se eles possuírem alguma dúvida, que não seja da competência do psicólogo, deve-se encoraja-los a buscar informações com a equipe médica, pois o que vemos usualmente são as pessoas não sanarem suas dúvidas por vergonha de perguntar.

Se a criança já possui conhecimento sobre como será o procedimento, e se ela não precisa mais de informação, passaremos para a parte prática/lúdica, ela será convidada a ir na brinquedoteca do hospital, onde será dado a ela um ursinho de pelúcia (devido ao ambiente hospitalar ser altamente contaminado, após o uso do urso, ele será descartado) e alguns mateiras que auxiliem a criança a demonstrar como ela acha que será o procedimento. Se inicia assim:

Psicólogo: Bom, agora nós vamos imaginar que esse ursinho é você, e eu queria que você me contasse sobre a vida dele, a escola, os amigos... por que ele tá aqui no hospital?

Após a criança contar sobre sua vida, o motivo que a levou ali, entrega para a mesma alguns materiais cirúrgicos, e:

Psicólogo: Agora eu quero que você me mostre como que esse ursinho vai melhorar... ele vai fazer uma cirurgia? Onde, como?

Deixa com que a criança represente, do jeito que ela achar melhor, se ela estiver muito inibida o profissional pode auxilia-la. Após ela fazer todo o procedimento, deve-se pedir para que a criança:

Psicólogo: Agora o que mudou na vida do ursinho, o que melhorou? Como você ele se sente depois de se recuperar?

Nessa etapa é importante avaliar como a criança percebe a cirurgia, e se há algum estranhamento dela em relação aos profissionais, e se o nível de ansiedade não está muito elevado. Após a cirurgia seria importante receber um feedback do familiar, a fim de avaliar o serviço feito, de forma eficaz, e como melhora-lo.

Referências

Gorayeb, R... [et al] (2015). A

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