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A Construção do Eu na Modernidade

Por:   •  16/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  341 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE PSICOLOGIA

Aluno: Stephany Mendes Santiago

R.A.: F265ED-0

Semestre: 01

Turno: Noite

Professor: Flávia Andrade

Texto

SANTI,P. L. R. A Construção do Eu na Modernidade. 6ª ed. Ribeirão Preto/SP: Holos, 2009. (Capítulos 7, 8 e 12).

Síntese

O livro escrito po Pedro Luiz Ribeiro de Santi se trata de uma ferramenta de auxilio para que nós possamos ver e entender o mundo atual sob um embasamento histórico, no qual há um resumo da filosofia dos últimos 500 anos, para que seja possível compreender os pensamentos do século XX, mostrando como partes da cultura não se associam e como pensamentos filosóficos se refletiram também na pintura, musica e literatura, além de claro, na filosofia.

Principais ideias

O capítulo 7, em especifico, se trata de “O discurso do método”, referindo-se a uma das obras mais importantes da filosofia, escrita por René Descartes, a qual busca a compreensão do mundo através de métodos. Um dos métodos utilizados foi a reflexão sobre cada coisa que há no mundo e se essa coisa poderia oferecer uma verdade, se assemelhando com o método matemático e geométrico.  Com o desenvolvimento do método, René chegou ao seguinte principio: falso = falso, incerto = falso, certo = verdadeiro, ou seja, apenas aquilo que passasse certeza, poderia ser levado em consideração, fugindo do ceticismo. Após muitas duvidas sobre tudo, Descartes chegou a ideia de que se há duvidas, há um “eu pensante”, e isso era a única certeza existente, dai cria-se a frase “PENSO, LOGO EXISTO”. A partir disso, dá-se ênfase ao homem como centro do mundo e força ao humanismo, com o “eu pensante” se deduz a existência do copo e de todos os demais “eus”. Porem, em primeiro lugar a existência de Deus, visto que Ele é a causa necessária para a existência do homem. Junto ao pensamento de Descartes, o capitulo faz referencias e comparações com Montaigne e Santo Agostinho. Na questão musical, há como referencia a musica “Bach - o barroco e a fuga”, já na literatura, há o texto de René Descartes “o discurso do método”.

A principal referencia do capitulo 8, que fala sobre o EU E NÃO EU, é a obra de Michek Foucault: a historia da loucura, que retrata a forma como os loucos eram tratados antes do seulo XVII, no qual a loucura não era vista como uma doença ou algo que causasse medo e que seria necessário o afastamento do convívio social. Na verdade, o louro era visto como um visionário, alguém que transcendia uma experiência imediata. Ou seja, a representação do louco hoje em dia é uma forma contemporânea e sinônimo do momento de maior afirmação do “eu”. Alem de Michael, Thomas Hobbes também é referencia ao tema, com pensamentos semelhantes ao de Descartes com relação a natureza humana e o estado, na qual acredita que o homem deve ser racional, onde o “eu” deve se impor e dominar a natureza humana, porem de uma forma naturalista e que busca o bem para si, mas não o bem comum, sendo visto por Hobbes como egoísmo pela busca do prazer, assim, o tornando violento e agressivo se impondo aos demais, resultando em uma guerra entre todos, em busca de manter sua vida.

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