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A Crise da Subjetividade Privatizada e a Psicologia

Por:   •  4/6/2018  •  Dissertação  •  405 Palavras (2 Páginas)  •  1.465 Visualizações

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A crise da subjetividade privatizada e a psicologia

Com base nos estudos aplicados, pôde-se observar que a subjetividade privatizada foi iniciada no Renascimento se estendendo até a Idade Moderna. Foi neste momento que o homem, já mais distante dos conceitos religiosos impostos pela Igreja, na Idade Média, se percebeu como indivíduo. Neste mesmo período o monopólio da Igreja e a imposição religiosa acerca de Deus, e os demais misticismos foram perdendo sua força. Assim, a onda de ceticismo foi tomando as formas da sociedade propiciando o questionamento acerca do homem sobre si mesmo. Daí então surgiu a subjetividade, quando o homem se viu como o centro do universo.

Conceitos de liberdade e individualidade foram projetados, porem eram meramente ilusórios. A partir disso, o homem saia do domínio da Igreja, para entrar no declínio da dominação de um sistema que surgiria para padronizar e massificá-lo, roubando-lhe todas as suas individualidades e moldando sua personalidade para que servisse a sociedade em que habitava.

A crise advém exatamente dessa abstração e percepção de que não havia de fato liberdade e sim uma nova forma de manipulação, que envolvia as mentes e os pescoços das pessoas feito coleiras, controlando seus passos, desejos e até seus pensamentos. O grande abismo do homem é olhar para baixo e não compreender que o seu “eu” o espreita à espera dessa ruptura umbilical desejando que ele se emancipe do caos criado pela privatização dessa subjetividade.  

Um exemplo muito forte nos dias atuais dessa crise da subjetividade privatizada é a inércia e a passividade impregnadas em cada indivíduo, onde este sem questionar se torna cada vez mais submisso às influências as quais está sujeito, sem questionar seu caminho e onde vai parar. É como se sua vida fosse um eterno jogo de recompensa. Ele sai da prisão do útero materno, depois fica preso às instituições tanto de ensino quanto de trabalho temendo, caso não esteja nos conformes sociais, ser integrado a uma instituição prisional.

E embasados por este comportamento, o homem muitas vezes se atém a superficialidades e buscas vazias, deparando-se com a angústia, a depressão e por fim a morte de sua própria essência. E ele percebe então que nunca viveu para si e sim para o que projetaram que ele fosse.

E é sob este prisma que surge a psicologia como ciência, onde ela visa compreender e dissecar as concepções do sujeito, avaliando e investigando a sua subjetividade como um todo.

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