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A Entrevista Psicológica no Psicodiagnóstico

Por:   •  2/12/2020  •  Ensaio  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  346 Visualizações

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Entrevista psicológica no psicodiagnóstico

Adriana Jung Serafini

O foco ou motivo da avaliação é de extrema importância.

“M. não se dá bem com a professora. Ele é agitado quando sai de casa, nem parece o mesmo, vira outro”

Qual finalidade da entrevista??

Conhecer o paciente que chega para avaliação e compreender o motivo do psicodiagnóstico.

Realizar um contato direto com a fonte do encaminhamento

- melhor compreensão dos objetivos

- levantamento de hipóteses

- construção plano de avaliação (quais técnicas, testes, qual seu nível de compreensão, qual sua capacidade de comunicação, etc)

Entrevista com o paciente – depende da idade/estado do mesmo.

[pic 1]

Primeira entrevista

Importante para que se possa conhecer as expectativas em relação à avaliação, obter informações acerca do motivo do encaminhamento e fazer esclarecimentos sobre o processo.

Estabelecer vínculo e uma relação de confiança

Explicar sobre o processo psicodiagnóstico

Algumas questões importantes

Entrevista inicial deve ser permeada de cuidados em relação às informações trazidas. (ideação suicida)

Modelos de entrevista inicial

Livre – é importante ter em mente os temas que se pretende abordar.

Semiestruturada

Estruturada

Livre

Ocampo e Arzeno : semidirigida – o paciente é quem constrói a forma como as informações são trazidas. O avaliador irá auxiliar na estruturação das informações questionando aquilo que se mostrar contraditório, ambíguo ou incompleto.

Entrevista possa envolver questões que se mostrem relevantes para a compreensão do caso e a determinação das próximas etapas do processo. ESTABELECER O FOCO DA INVESTIGAÇÃO

Semiestruturadas

Perguntas pré-formuladas, segue roteiros de questões.

Novas perguntas podem ser acrescentadas.

Anamnese (infância/adolescência/vida adulta)

Adaptáveis

Estruturadas

Mais raras no contexto clínico, pois limita o avaliador.

Seguem roteiro rígido com respostas determinadas, tirando a liberdade para acrescentar novas perguntas.

Pode ser necessária em protocolos de avaliação, porém não serão únicas fontes de informação.

A partir da entrevista inicial vai-se delineando nosso contrato de trabalho. A disponibilidade do paciente de prestar informações necessárias e sua postura colaborativa serão determinantes para o bom andamento do processo.

Anamnese

Recurso fundamental que subsidia todo o processo de psicodiagnóstico.

Anamnesis – aná (lembrança) mnesis (recordar, fazer lembrar) – trazer a consciência os fatos relacionados à queixa e à história do avaliando e o problema apresentado.

Busca de uma possível conexão entre os aspectos da vida do avaliando e o problema apresentado.

Posição mais ativa, momento de coleta de dados. Caráter investigativo.

Geralmente é semiestruturada

É importante, porém é um recurso limitado (sujeito a falhas, esquecimentos, distorções, omissões ou manipulações)

Anotar as respostas com exatidão.

Cabe ao profissional selecionar as questões relevantes de acordo com os objetivos da entrevista.

Cada faixa etária precisa de uma anamnese diferente, algumas coisas podem ser comuns: evolução da queixa, histórico tratamento de saúde, uso de medicamentos, efeitos do problema sobre o funcionamento psicossocial, percepção da queixa.

Criança – história pré e perinatal é fundamental

Fazer perguntas mais gerais, que englobem questões específicas.

Adolescentes

Considerar as mudanças que ocorrem nessa fase.

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