TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A FAMÍLIA COMO FATOR DE REINSERÇÃO SOCIAL PARA O PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL

Por:   •  2/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  477 Palavras (2 Páginas)  •  346 Visualizações

Página 1 de 2

INTRODUÇÃO

A FAMÍLIA COMO FATOR DE REINSERÇÃO SOCIAL PARA O PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL

Este estudo visa conhecer a importância da família junto a reinserção do portador de transtorno mental a sociedade, como também ressaltar o sentimento da família diante do transtorno mental, e o papel dela no cuidado e no tratamento do familiar doente.

Nominamos família, o grupo constituído de relações entre indivíduos que compartilham significados de suas experiências existenciais, grupo este que vem, através das gerações, sofrendo diversas mudanças e críticas, mas que ainda carrega as responsabilidades das exigências dos papéis atribuídos a ela.

Com a reforma psiquiátrica brasileira e a luta antimanicomial, que buscou a reformulação da forma da atenção dada à saúde mental, transferindo o foco do tratamento que antes se concentrava nas instituições hospitalares (manicômios), para uma atenção psicossocial, estruturadas por várias unidades de serviços comunitários e abertos, sendo assim, a família passa a ter maior convivência e participação mais ativa com o doente. Mas como essas transformações estão repercutindo na vida desses familiares? Qual o entendimento da família acerca do tratamento em saúde mental?

Ao entender o papel da família como parceira no processo de tratamento, podemos caracteriza-la como sendo indispensável para a efetividade da assistência psiquiátrica, com grande potencial de acolhimento e ressocialização de seus integrantes, havendo uma redução do tempo de internação hospitalar.

Devemos lembrar que a convivência do portador do transtorno mental e a família, nem sempre se dá de maneira harmoniosa, geralmente representa um desafio, carregado de preconceitos em relação a doença, o que gera tensões e conflitos no ambiente familiar, exigindo dos sujeitos a constante capacidade de repensar e reorganizar várias estratégias para o convívio, sendo necessário criar o respeito a individualidade, pois apesar de residirem na mesma casa, são pessoas diferentes, com idéias e comportamentos diferentes, tendo ainda algumas limitações ocasionadas pelo transtorno mental.

A assistência prestada aos portadores nos mostra que os familiares que procuram a ajuda e suporte dos serviços de saúde mental e de seus profissionais, apresentam demandas das mais variadas ordens, dentre elas, a dificuldade para lidarem com as situações de crise vividas, com os conflitos familiares emergentes, com a culpa, com o pessimismo por não conseguir ver uma saída aos problemas enfrentados, pelo isolamento social a que ficam sujeitos, pelas dificuldades materiais da vida cotidiana, pelas complexidades do relacionamento com o doente mental, sua expectativa frustrada de cura, bem como pelo desconhecimento da doença propriamente dita, para assinalarmos, algumas dentre tantas outras insatisfações.(COLVERO;IDE;ROLIN,2004,p. 198).

Referencias bibliográficas.

COLVERO L. A.;IDE C. A. C.;ROLIM M. A. Família e doença mental:

a difícil convivência com a diferença. Revista da Escola de Enfermagem USP, São Paulo, v.38, n2, p 197-205, fev. 2004.

BORBA L. O.; PAES M. R.; GUIMARÂES A. N.; LABRONICI L. M.; MAFTUM M. A. A família e o portador de transtorno mental: dinâmica e sua relação familiar. Revista da Escola de Enfermagem USP, São Paulo, v. 45 n. 2, abr. 2011.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.4 Kb)   pdf (95.9 Kb)   docx (11.8 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com