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A Família: Evolução do modelo familiar ao longo do tempo

Por:   •  27/12/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.421 Palavras (10 Páginas)  •  455 Visualizações

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Resumo

Este projeto de investigação aborda o tema da Família. Espera-se conseguir chegar a um “ponto comum” relativamente à situação atual da família, ajudas do Estado e as mudanças que ocorreram para a população.

Será feita uma abordagem a alguns artigos de revistas científicas portuguesas e será, posteriormente, feita a uma entrevista a um conhecido do grupo de investigação sobre famílias numerosas e a um familiar sobre as famílias da atualidade.

Prevê-se contrapor a ideia geral relativamente às famílias sobre a falta de apoios do Estado. Sabe-se, partindo de um pressuposto e de uma ideia (mal concebida, esperemos), que a expetativa da população é a seguinte: “As famílias numerosas diminuíram porque o Estado não deu o devido apoio”. Será uma verdade assim tão linear? É uma situação recente? Positiva ou Negativa? Esse é o ponto principal desta investigação, voltar atrás, perceber onde começou a descrença no apoio do Estado e o, consequente, efeito que teve nas famílias.

Palavras-chave: Família, Estado, Irmãos

Abstract:

This research project addresses the family theme. it is hoped to be able to reach a common point regarding the current situation of the family, government aid and the changes that occur for the population.

We will make an approach to some articles from portuguese scientific journals and later an interview to a friend of the research group about large families and to a family member about the current families.

It’s expected to contradict the general idea of families about the lack of Government

support. It’s known, starting from a presupposition and an idea (poorly conceived, hopefully), that the expectation of the population is as follows: "The large families are getting lower because the government didn’t give due support". Will this be such a linear truth? Is it a recent situation? Positive or negative? This is the main point of this investigation, to go back, to perceive the beginning of the disbelief in the support of the government and the consequent effect that had on the families.

Key words: Family, State, Brothers

Introdução

O presente trabalho, realizado no âmbito da unidade curricular de Introdução às ciências sociais, proposto pelo Professor Humberto Martins, tem como principal objetivo estabelecer uma relação entre o Estado e as Famílias, sendo que o nosso projeto incide, maioritariamente, em perceber como é que o primeiro influencia o número de membros de uma família.

Assim sendo, o Estado constitui um papel importante no desenvolver de uma família, sendo que o prestar apoios, principalmente económicos, assume um papel muito relevante para as mesmas, pois é a partir daí que um grupo se sente seguro para se continuar a desenvolver.

Enquadramento Teórico

A família é de extrema importância para o crescimento individual e coletivo da nação e por isso o Estado deve proteger e garantir os seus direitos. A família com o passar do tempo mudou drasticamente seja em tamanho, género, grau de parentesco. Há novas formas de entender e conceber uma familia. A idea do que é e como deve ser uma familia, mudou ao longo do tempo assim como mudou a base nuclear que era o padrão: pai, mãe e filhos.

Vemos as famílias mudar: poucos filhos, famílias pequenas. Porquê?

Atualmente ter filhos na escola gera prejuízo. Anteriormente, os filhos eram vistos como fonte de sustento/riqueza. Quem tivesse muitos filhos era beneficiado. Atualmente não, quanto mais filhos se tem, mais encargos, mais trabalhos, mais despesas, mais problemas…

As famílias portuguesas, como vimos no artigo do Jornal de Noticias, não podem considerar como despesa o gasto em material escolar que são largos milhares durante a vida escolar. Ainda nos perguntamos porque é que as famílias diminuíram? Mas não parece ser esse o objetivo do Estado? (in Jornal de Notícias, 2017)

Um dos artigos que selecionamos como “relevante” despertou-nos bastante interesse: uma família numerosa a poupar na água. Atualmente, ter 3 filhos já se considera uma família numerosa. Mas esta família que é vista por todos como grande e dispendiosa, poupa mais do que provavelmente uma família dita “nuclear”. Poupam em água, nos banhos, nas descargas de autoclismo… Todos os cêntimos em que se pode poupar devem ser guardados. Como a própria entrevistada disse “se podemos gastar 10, porquê gastar 20?”. (in Diário de Notícias, 2017)

O nosso tema de maior foco está diretamente direcionado com o artigo da Rádio Renascença, cada vez se percebe que a prioridade do Estado não são as famílias e muito menos as famílias numerosas. Este é o nosso ponto central. Porque não investir nas famílias numerosas? Porque não dar hipótese às pessoas de escolher? Porque não dar prioridade àquilo que da sustentabilidade ao mundo? Até nas propostas de orçamento aceites pelo governo as famílias numerosas são esquecidas. (Rádio Renascença, 2017)

Sendo assim, com a literatura revista chega-se a uma conclusão. A culpa é do Estado. Não podemos fazer juízos sem dados, é certo, mas nem no orçamento de Estado o governo tem em conta ajudas para famílias numerosas e a parte mais dispendiosa da vida dos filhos não é considerada despesa pública. A culpa não é Estado?

        Será que onde comem quatro comem cinco? É assim tão linear?

Objetivo geral

As famílias numerosas diminuíram pela falta de apoio do Estado? Qual a influência desta mudança na população?

Hipóteses

1º Hipótese- Espera-se que o Estado não seja o único responsável pela diminuição das famílias numerosas

2º Hipótese- Espera-se que as famílias “nucleares atuais” apresentem um desagrado significativo relativamente ao número de irmãos, ou à falta deles.

Metodologia

Neste projeto de investigação decidimos utilizar entrevistas exploratórias. Optamos por utilizar 2 tipos de entrevistas: para pessoas com famílias numerosas e outra para pessoas com famílias mais pequenas.

Relativamente às respostas à entrevista para famílias numerosas sente-se uma certa nostalgia no entrevistado especialmente quando se foca a relação que estabelece com os seus irmãos. A nível pessoal, o entrevistado considera que a atenção dos pais não pode ser igual para todos os filhos, mas não se mostra incomodado. A resposta que se pretende dar relevo, e que foi copiada na integra, é: “Há sempre aquelas coisas de os irmãos serem os nossos “parceiros do crime”, os nossos “cúmplices”, os nossos “alibis” quando os pais pedem justificações em relação a algo. Tentamos proteger-nos uns aos outros.”  

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