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A Figura Ambígua

Por:   •  24/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.645 Palavras (7 Páginas)  •  180 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – ICH

CURSO DE PSICOLOGIA

PPB – PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

Figuras ambíguas

Limeira, 2019

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – ICH

CURSO DE PSICOLOGIA

PPB – PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS

Figuras ambíguas

Limeira, 2019

RESUMO

O presente trabalho será realizado com o objetivo de registrar a percepção dos diversos entrevistados ao visualizar uma figura ambígua. A pesquisa será realizada no município de Limeira, interior de São Paulo, em uma unidade escolar de educação infantil. Os entrevistados serão alunos das turmas denominadas pela escola como “Mini Maternal”, sendo composta por crianças de ambos os sexos de 2 (dois) a 3 (três) anos, e “Jardim I”, também composta por ambos os sexos, com crianças de 04 (quatro) a 5 (cinco) anos, sendo que a idade classificatória para cada turma segue o critério determinado pela data de nascimento, segundo orientações e normativas da Secretaria de Educação. Diante dos relatos que cada criança fará sobre a figura apresentada, serão observadas as percepções e, a posteriori, feitas as respectivas associações com o conteúdo desenvolvido em sala de aula na disciplina ora solicitada, permitindo assim, uma maior compreensão sobre a temática.

INTRODUÇÃO

O trabalho a ser desenvolvido tem seu início com o presente projeto, ocasião em que há a decisão dos membros do grupo, sob orientação da Professora da disciplina supramencionada. Em um primeiro momento, com anuência dos membros, há a escolha do desenvolvimento do trabalho na escola particular, de Educação Infantil, localizada no interior de São Paulo, na cidade de Limeira, com a execução dos trabalhos desde 1977, atendendo atualmente crianças de 0 (zero) a 6 (seis) anos[1], cujos dados foram levantados em plataforma eletrônica, confirmados através de contato autorizado para pesquisa a ser realizada em períodos agendados.

Houve a escolha de uma imagem pelo grupo e, a fim de que não haja a travessia em campos ainda não conhecidos pelos membros, não há aqui qualquer tentativa de aplicação de abordagem ou algo neste sentido, cujos resguardos se dão apenas às elucidações já vistas, fazendo a subsunção da prática à teoria.

Por essa razão, ainda que não haja canalização ou escolha de uma abordagem psicológica, ainda assim, alguns autores são citados a fim de referenciar o experimento com as bases de ordem científica.

O presente projeto objetiva, portanto, em caráter geral, tornar exequíveis às palavras assimiladas em sala de aula, bem como torná-las exequíveis com relação ao seu estudo teórico e, para isso, definir objetivos específicos que serão apresentados no decorrer da atividade. E, por essa razão, sob orientação da professora, o grupo deu sequência às orientações com a escolha da imagem que fora utilizada para desenvolvimento da fase inicial da proposta e discorre sobre as primeiras respostas no corpo do projeto.

Nesse sentido, nos tópicos a seguir, a problematização que traduz outros pontos de pertinência temática à apresentação aqui narrada, bem como as informações necessárias para que a pesquisa encontre sua viabilidade corroboram à proposta que encontra seu fundamento na disciplina de processos psicológicos básicos.

1. DESENVOLVIMENTO

  1. Metodologia

        Sob a proposta de um experimento, o grupo entendeu pela aplicação do método indutivo, ou seja, marcada pela “aproximação dos fenômenos que caminha geralmente para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias (conexão ascendente)” (MARCONI; LAKATOS, 208, p. 107).

        No contexto moderno da ciência, pode-se dizer que é empírico-indutivo, pois há a defesa de uma experimentação prática. Sob a ótica do pesquisador Galvão (2007), há a prevalência da ideia de Bacon (autor do método indutivo), porém não somente sob a égide de intensa racionalização, mas sob o viés de que “a ciência é uma ferramenta para a criação de novos conhecimentos que poderão ser usados para promover avanços, bem-estar e progresso para o gênero humano” (GALVÃO, 2007, p. 37).

        Aqui na proposta, a coordenação da experiência optou por uma uma experiência que tem por objetivo a análise das percepções, ou seja, parte-se de resultados individuais e particulares para só depois estabelecer os axiomas, realizando a conexão ascendente preconizada e defendida por Bacon (2011), conforme trecho em que diz “salte e voe dos fatos particulares aos axiomas remotos e aos, por assim dizer, mais gerais – que são os chamados princípios das artes e das coisas – e depois procure, a partir da sua verdade imutável, estabelecer e provar os axiomas médios.” (BACON, 2011, p. 131).

        Sendo assim, definida a metodologia, o grupo voltou sua experiência às técnicas que seriam utilizadas, ou seja, a definição da prática de coleta de dados e concluiu que a observação, direta e intensiva, pois assim é compreendida no meio acadêmico como “utilização dos sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar” (MARCONI; LAKATOS, 208, p. 109).

  1. Definição de critérios

        Partiu-se então para definição dos critérios do experimento a ser realizado, com participantes de crianças de 0 (zero) a 6 (seis) anos, cujo material a ser utilizado é uma imagem ambígua escolhida pelo grupo (anexo). As respostas iniciais dos membros despertaram diversas e reflexas sensações, o que fez com que o próprio grupo se organizasse a registrar atentamente pela técnica de observação, as percepções a serem registradas inicialmente por cada criança que terá contato com a figura exposta.

        O grupo então decidiu que os procedimentos serão instrumentalizados em meados de outubro para registro, problematização, execução e conclusão da atividade.

 Por ora, as decisões tomadas pelo grupo foram por duas visitas previamente agendadas à escola em tela, sendo que a primeira tem por objetivo o recolhimento de autorizações dos responsáveis legais pelas crianças selecionadas, podendo, neste momento, esclarecer e sanar eventuais dúvidas dos procedimentos a serem realizados com as crianças, a fim de assegurar e garantir a responsabilidade e seriedade da pesquisa. Já na segunda visita, objetiva-se a apresentação da figura ambígua à criança, momento em que os membros da pesquisa observarão as reações, registrando as respostas para uma coleta e levantamento de dados aos quais serão objeto de análise a posteriori.

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