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A HISTÓRIA DA GESTÃO DE RH

Por:   •  14/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  211 Visualizações

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HISTÓRIA DA GESTÃO DE RH

No mundo a organização grupal é um mecanismo de sobrevivência antigo e usual. Alguns animais o utilizam por facilidade, pois através desse mecanismo a caça se torna mais eficiente e a chance de manter a prole segura é consideravelmente maior. Na história da espécie humana os relatos não se distanciam, nômades e com especialidade na caça, a vida em comunidade era conveniente. Nosso distanciamento dos outros animais foi promulgado com a utilização da comunicação verbalizada, onde os símbolos foram se tornando cada vez mais específicos e vastos, fornecendo a nossos ancestrais possibilidades cada vez maiores de criação e organização.

Outra característica dos grupos animais é a função da liderança, normalmente tomadas pelos membros mais fortes e experientes do bando, algo que é natural nos grupos humanos idem. A virtude concernente a sabedoria desse membro era útil ao bando, uma vez que esse conhecia melhor o território ou como era devido lidar com situações muito adversas. Saber transformado, com especialização humana, em uma habilidade cada vez mais importante e diversificada.

Com a modernização, através de um segundo Manfred (1981), largo desenvolvimento dos equipamentos técnicos, com o aparecimento da propriedade privada e a expansão da escravatura, que propiciou a sociedade uma divisão em grandes grupos, advindo daí as diferentes posições sociais. Com o estabelecimento das cidades e os trabalhos pluralizados, com funções atenuadas as particularidades dos ofícios, emergiram novas ideias para potencializar a produção e organizar padronizadamente os trabalhadores. Na era da industrialização, essas funções de gestão ganharam um caráter para além da simples administração do agir, tornou-se necessário o cuidado para com a saúde mental de todo o sistema de produção. Algo que se mostrou eficiente para o aumento da renda bruta, uma busca sempre pertinente aos interesses da ideologia capitalista.

Se tais práticas de gestão de pessoas era algo já bem estabelecido na Europa no século XX, no Brasil foi apenas em meados desse período, que essas ideias iniciaram sua integração. Divididos em duas etapas, a de 1950 a 1980 e a de 1980 a 2010. Por intermédio dos acontecimentos dessas épocas adveio a administração contemporânea, com grande influência externa, o Brasil foi se adaptando, então, a globalização.

Na época de 1950 a 1980, chamada de colonização, segundo Wood Jr., Tonelli e Cooke (2011), dois agentes tiveram um papel relevante nessa mudança: as empresas multinacionais e as escolas de administração. As multinacionais, especificamente, tiveram o maior impacto no âmbito nacional, uma vez que, estas introduziram no território princípios de divisão do trabalho, valores voltados a meritocracia e as praticas do GRH, como: seleção, treinamento e desenvolvimento. Já as escolas de administração foram relevantes por implementar cursos na área de GRH, responsáveis por começar a pensar nas questões territoriais e culturais do país, estudando formas de ações condizentes com as especificidades observadas.

Além disso, segundo Wood Jr., Tonelli e Cooke (2011) esse período aqui denominada “colonização”, foi caracterizado, também, pela urbanização, industrialização e modernização; fatores cada vez mais ascendentes. Muito disso ligado, deve-se ressaltar, ao fim da Segunda Guerra Mundial (1945), onde após tamanha destruição e sofrimento ao buscar se reconstruírem, os países afetados pensaram em investir em técnicas liberais, industrializando seus territórios e expandindo suas influencias para o planeta.  

         No período de 1980 a 2010 a perene ideologia liberal que circundava o país sofreu alguns baques, como a crise do petróleo da década de 1980, a estagnação econômica e o desemprego crescente. Esses fatores levantaram a necessidade de se pensar em novas formas de ação, algo difícil na época, pois a década de 80 ficou marcada, igualmente, pelo fim do regime militar o que sucedeu uma progressiva reformulação política e econômica no território nacional. Posteriormente a isso veríamos a consolidação do modelo neoliberal, um discurso ainda em vigor na contemporaneidade.

A partir da primeira metade da década de 1990, foram implementadas mudanças que incluíram medidas baseadas nos princípios do neoliberalismo: a disciplina fiscal; o direcionamento dos fundos públicos ao financiamento da educação básica e dos cuidados primários de saúde, e ao investimento em infraestrutura; a garantia dos direitos de propriedade; a desregulamentação da economia; a privatização; a redução das barreiras ao investimento estrangeiro e a liberalização financeira. (BAUMANN, 2002)

Com essas numerosas mudanças as empresas tenderam a diminuir seus investimentos e a modificar suas atitudes perante os funcionários. Pensando em maior competitividade, investiram grande quantidade de pecúlios para capacitar melhor seus membros, além de reconhecer o baixo nível de cooperação produtiva, devido a hierarquia tão comum aos modelos fordistas e tayloristas.

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