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A História Da Psicologia: Rumos E Percursos

Por:   •  21/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  889 Palavras (4 Páginas)  •  195 Visualizações

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RESUMO PSICOLOGIA HUMANISTA

A psicologia humanista – capítulo 20

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Capítulo do livro: JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco Teixeira. História da psicologia: rumos e percursos. 2. ed. rev. amp. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007, p. 338-346. (Ensino da Psicologia).

A psicologia humanista

Entende-se por Humanismo o movimento iniciado no fim do séc. XIV e início do séc. XV, período conhecido historicamente por Renascimento, quando a preocupação filosófica era sobre o valor do homem e a compreensão do contexto deste com o mundo que o cerca. Apesar do caráter recente do termo foram os Sofistas (séc. V a.C.), Os primeiros filósofos a evidenciar um modo de pensar onde o homem é o tema central, sendo o seu principal expoente Protágoras de Abdera, o qual salientou o argumento desse movimento: “O homem é a medida de todas as coisas; das coisas que são enquanto são, e das coisas que são enquanto não são”, o que nos faz entender que apenas o ser humano é capaz de expressar sobre si e da sua realidade.

Apesar de das críticas de filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles, para Werner Jaeger (1986: 237) a afirmar: “Do ponto de vista histórico a sofística é um fenômeno tão importante quanto Sócrates ou Platão. Além disso, não é possível concebê-los sem ela”.

No renascimento a visão de mundo da idade média transformou-se, pois, o antropocentrismo substitui o teocentrismo, posto que o conhecimento não era mais concebido como algo vindo  de Deus, mas vindo do saber humano, o conhecimento era humano, criação do homem da busca incessante pela pela verdade através do pensamento reflexivo e empírico, de sua capacidade de compreensão e posicionamento diante da realidade não mais compactuando com dogmas preconcebidos.

Nesse sentido, a busca por conhecimento ganhou um extremo impulso, O homem não seria mais determinado nem pela natureza nem pela história, é neste sentido que Ferry e Renaut (1992) definem o humanismo contemporâneo como a “concepção (e a valorização) da humanidade em sua capacidade de autonomia, O homem renascentista deixa de ser criatura, sujeita aos desígnios do destino, e passa a ser criador, indo buscar na fonte da antiguidade clássica , Nicolau Copérnico (1473-1543) e Galileu Galilei (1564-1642). Mais modernamente e de um ponto de vista individualista, René Descartes (1596-1650), JEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712-1778) e Imannuel Kant (1724-1804) o respaldo para o espírito cientificista e reforço da razão e da ciência, pleno de livre arbítrio e autodeterminação, tal como preconizado na Declaração dos Direitos Humanos da ONU.

A Declaração Universal dos Direitos do Homem

A Declaração Universal dos Direitos do Homem promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi o ápice do movimento humanista que se fundamenta num princípio segundo onde o ser homem é capaz de ultrapassar qualquer determinação de qualquer natureza e que, também por isso, é totalmente responsável por seus atos possuindo autonomia, e condições de criar e seguir suas próprias leis. Daí a universalidade dos direitos humanos; eles não seriam condicionados a nenhuma natureza biológica ou histórica, mas na valorização de cada homem ser humano, não apenas de alguns.

O movimento da psicologia humanista

Em 1930, surge nos EUA a chamada “terceira força” da psicologia, tendo como autores iniciadores do movimento humanista em psicologia são ABRAHAM MASLOW, GARDNER MURPHY, GORDON W. ALLPORT e CARL ROGERS, ou seja, a psicologia humanista, que tinha como objetivo  ser uma vertente contrária que almejava ser uma alternativa a “primeira e segunda força”, quais sejam, o behaviorismo e a psicanálise, respectivamente.

Abraham Maslow trouxe contribuições profundas, onde afirma que o ser humano é “capaz de transcender a cultura e as condições da sociedade e renovar valores”. Para Murphy “quanto mais plenamente desenvolvemos a compreensão de nossa situação como pessoa, mais provável é atingirmos um tipo de liberdade que significa alguma coisa”

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