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Resumo do Livro: História da Psicologia: Rumos e Percursos

Por:   •  8/3/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  1.415 Visualizações

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Resumo do Livro: História da psicologia: Rumos e percursos

Autor: Arthur Arruda Leal Ferreira

Capítulo 1: O múltiplo surgimento da psicologia

Michael Foucault inicia seus estudo baseando se no questionamento que não pode ser omitido por historiadores, as transformações dos objetos são resultados de experiência original ou de combinações casuais e inesperadas. Para os historiados a psicologia como disciplina surge no século XIX e se associa a questionamentos, experiências e praticas.

Em trabalhos clássicos, como o de Otto Klemm e Gardner Murphy a história da psicologia se baseia na busca pelo conhecimento de si, fundindo a história do conhecimento ocidental. Entretanto, há outra forma de pensamento histórico no qual se estabelece que a psicologia teria surgido no século XVI a partir da necessidade de busca de conhecimento sobre si e da busca da individualidade humana, em que o conhecimento disciplinado teria surgido a partir da necessidade.

O livro aborda as alterações ocorridas a partir da modernidade (pos século XVI) as quais promoveram uma multiplicidade de orientações no campo atual da psicologia.

A psicologia, pode ter duas fomas de abordagem A abordagem internalista, baseadas nas transformações conceituais, intelectuais e metodológicas. Há também a abordagem externalista, a qual a psicologia é baseada nas transformações culturais, sociais econômicas e politicas. É importante ressaltar que as duas formas são importantes para que se faça a psicologia, pois os planos internos e externos do saber não podem ser vistos de forma isolada

As práticas sociais modernas

O conjunto de saber da psicologia se baseia tanto na subjetividade, a parir da interioridade reflexiva, como a partir da individualidade. Contudo, há ainda a distinção de mente e corpo e infância e idade adulta, limitando as doenças e a idade da vida respectivamente.

A constituição de um plano de subjetividade

A subjetividade se baseia na internalidade reflexiva. Para Foucault, na antiguidade não havia a busca de si mesmo, mas sim a busca de uma vida bela. Para Jean Pierre Vernant, os gregos não possuíam experiência individualizada do eu, baseada na personalidade, apesar dessa se manifestar na poesia lírica. O ´´Eu`` para Vernant não era um indivíduo mas sim na pessoa humana.

No seculo II d. C. Há o surgimento de termos para o cuidado de si, esse momento surge a partir da era Cristã, onde o homem deve buscar Deus. Na idade moderna, essa purificação da alma não mais é para atingir a Deus, mas sim para a afirmação de si. Para Foucault, a modernidade surge signos que contribuem para o exame da vida interior, como a sexualidade e a separação entre o publico e privado. Os hábitos das grandes cortes, surgimento de pubs e sociedades secretas são frutos de uma sociedade em busca de conhecimento e exercício da vida privada.

A modernidade surge, principalmente a partir do século XVII, com o surgimento da busca pela interioridade, tendo como meta o acesso à verdade e a fuga das ilusões, separando, desse modo os filósofos em empiristas e racionalistas. O racionalismo pode ser visto por três partes, o psicológico, o metafísico e o gnosiológico. Já o empirismo há o componente psicológico e gnosiológico. Entretanto, empiristas e racionalistas concordam sobre a transparência do conhecimento do espírito em oposição a opacidade do corpo.

Kant contribui com essa mudança ao introduzir o conceito de sujeito transcendental e de universo sensível. Essa nova visai faz com que a psicologia, seja mais do que uma descrição do sujeito empírico, ou de vivencias imersas de um mundo de ilusões, fazendo com que ela tenha o rigor de uma experiência cientificamente mediada.

A existência de um sujeito transcendental e um sujeito empírico, leva ao questionamento de como abordar a psicologia, podendo ser esta trabalhada de duas formas: Metapsicologica ou parapsiscologica.

Distinção entre corpo e mente na definição de identidade do indivíduo

A concepção hilemórfica defende que alma e copo se unem indissociavelmente como forma e matéria, o que é algo defendido pelo cristianismo. Vidal acredita na ausência de distinção desses dois domínios.

Somente no seculo XVII, com Descartes, há a proposta de separação desses domínios. E Jonh Jonhe, associa alma a memoria. Essa ideia é a base da criogenia, associando mente e cérebro , e separando ambos do corpo. O dualismo persiste na psicologia, tendo a surgir dois grupos, os interacionalistas e os paralelistas.

A constituição de individualidades

Os indivíduos são ao mesmo tempo fonte e alvo de poderes. O indivíduo pode ser tanto uma entidade universal, autônoma e livre, como relacionados as ações politicas de poder.

No contexto de século XVIII e a formação dos Estados nacionais, há o surgimento do indivíduo soberano regulado pela lei, segundo Foucault. A esse indivíduo era negado tornar se objeto do saber, sendo esse não suficiente para o estudo da psicologia.

As novas relações geodemográficas fazem com que surja o indivíduo disciplinado, sendo esse singular e dotado de interioridade. A psicologia, assim, se situa entre o indivíduo autônomo e soberano e o indivíduo sobre controle das disciplinas, sendo essa ambiguidade essencial para a existência da psicologia.

A constituição da infância como uma nova etapa da vida

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