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A IDEOLOGIA, EU QUERO.

Por:   •  23/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  841 Palavras (4 Páginas)  •  247 Visualizações

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           CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IPA

                        CURSO DE PSICOLOGIA

 Mariana Nardi Dambroz

                                 IDEOLOGIA, EU QUERO.

PORTO ALEGRE

2016

Ao assistir o filme “A onda” e ler “Introdução à personalidade autoritária”; é possível fazer uma correlação entre o que é encenado, escrito com nosso cotidiano. O filme demonstra como aos poucos é possível fazer o condicionamento de indivíduos, capturar a subjetividade, com pequenas alterações que massificam a sociedade artificializada e mecanizada. Para Adorno, têm-se uma predisposição para a personalidade autoritária, fascistas em potencial são alimentados a cada dia pela mídia massificadora, pela mecanização das relações e decisões humanas.

A personalidade autoritária é um tipo psicossocial, uma forma de pensar autoritária condicionada a um ambiente autoritário. É a negação do outro para a satisfação do ego, no filme podemos observar a personagem Karo, que é contra o “regime” e tenta mostrar para o professor à proporção que o movimento está ganhando, é excluída pelos amigos e briga com o namorado que participa; a patologização da personagem que não se encaixa no padrão estabelecido, que consegue fazer a crítica necessária para a transformação do ambiente e do que é pensado e criado para tentar modificar aquela realidade. O individuo potencialmente suscetível à propaganda antidemocrática apresenta um perfil no qual suas condições sociais são afetadas pelo discurso e momentaneamente torna-se inato ao individuo o discurso que ele pode não ter consciência total como observa-se no personagem Tim, que se suicida no fim por causa do “fim” da onda, ele era um menino potencialmente influenciável, pois não tinha amigos, não tinha atenção dos pais que eram autoritários.

A ideologia de ser uma turma, afirmando suas identidades, a comunhão, a organização de valores e atitudes, organizando um modo de pensar particular que poderia expandir e ganhar notoriedade, assim como os fatores sociológicos individuais que sendo associados as ideologias afeta a personalidade, gerando uma reorganização no ego se não houver conscientização. A atitude do professor de realocar os alunos para que um ajude o outro tornando o grupo uma unidade, que obedece às ordens de um superior, a privação da vida privada, com a desculpa de estar satisfazendo a necessidade de cada um.

A necessidade de apoiar o grupo de identificação torna-se irracional suprimindo os que lhes fazem oposição – cena que o símbolo da onda é pichado em cima de um anarquista – o que acaba atraindo as pessoas por desejos ou medos, a conquista por necessidades emocionais, não conseguindo se organizar racionalmente, o ajuste é mais fácil e confortável quando em algo que é semelhante a nossa cultura; o que pode levar uma ideologia a ser somente reproduzida – sem critica alguma, nem experiência; representada – já existe uma simpatia com a ideia exposta; confrontada – ocorre um questionamento ético e um julgamento moral; rebelação – oposição e negação da ideologia. Apesar de o comportamento ser previsível, não podemos deixar uma certeza, pois os fatores subjetivo e situacional são essenciais para a organização da psique.

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