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A IMPORTÂNCIA NA LEITURA PARA DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Por:   •  3/2/2018  •  Artigo  •  4.401 Palavras (18 Páginas)  •  263 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA NA LEITURA PARA DESENVOLVIMENTO INFANTIL: “Curiosidades do Fundo do Mar”.

Elisangela Camilo M. Leite

Fabiano de Souza Azevedo

Kelly A. Figueiredo M. Rosa

Maria Claudia de L. S. Leão

Mauro Lucio de Carvalho

Raiane Maiara Costa

Resumo

Este artigo tem como objetivo caracterizar os aspectos psicomotores e cognitivos que estão envolvidos no brincar e no desenvolvimento da criança com base em uma abordagem teórica piagetiana. A proposta é a apresentação do livro sobre “Curiosidades do Fundo do Mar” a fim de abordar e evidenciar a importância do brincar, ler e aprender na faixa etária dos 7 (sete) aos 12 (doze) anos de idade. Ao longo deste artigo cientifico poderemos esclarecer, em parte, as questões a cerca do desenvolvimento neurológicos e cognitivo da criança.

Palavras-chave: Aprendizagem, brincar, brinquedo, leitura infantil, cognitivismo, comportamento, desenvolvimento da criança, estruturalismo e psicomotor.

Abstract

        This article aims to characterize the psychomotor and cognitive aspects that are involved in the play and development of the child based on a theoretical Piagetian approach. The proposal is the presentation of the book on "Curiosities of the Bottom of the Sea" in order to address and highlight the importance of playing, reading and learning in the age group from 7 (seven) to 12 (twelve) years of age. Throughout this scientific article we can clarify, in part, the questions about the neurological and cognitive development of the child.

Keywords: Learning, play, toy, child reading, cognitivism, behavior, child development, structuralism and psychomotor.

  1. INTRODUÇÃO

Atualmente com o surgimento de novas tecnologias, e a preparação das crianças para a vida adulta e profissional, nossa sociedade não vem dando grande importância ao ato de brincar, esta mudança tem induzido o amadurecimento precoce devido à necessidade de maior sucesso profissional. Diante desse contexto, é de suma importância lembrar os benefícios que as brincadeiras e os jogos podem trazer, e como são importantes para que futuramente a criança se torne um adulto responsável, equilibrado e saudável. O ato de brincar possibilita a criança oportunidade de desenvolvimento cognitivo, afetivo, criatividade e auto expressão, possibilitando inúmeros benefícios para as crianças de todas as idades, auxiliando o desenvolvimento do pensamento, a capacidade criativa, linguagem, o processo de socialização, na descoberta do mundo em que está inserida, de como agir em grupo, na tomada de decisões, além de ser de grande importância no desenvolvimento físico e na aprendizagem de regras e valores morais. Sendo que todos esses benefícios são obtidos em uma atividade que proporciona grande prazer para a criança.

Para BROUGÈRE (1998) o ato de brincar é, além de uma dinâmica essencial do ser humano, um arquétipo de toda uma atividade cultural de uma determinada sociedade. Consideramos que a criatividade, assim como o jogo, é pré-determinada por regras e envolve conhecimentos prévios. Para esse autor, “cada pessoa pode criar no seu nível pessoal, sem que isso signifique uma criação da humanidade tomada globalmente. Reservar a criatividade à aparição de um enunciado absolutamente novo na história da humanidade seria reduzi-la à exceção”.

O brincar é amplamente estudado por vários autores e em várias áreas do conhecimento humano. Neste trabalho nos concentraremos em algumas definições de autores distintos. A seguir apresentamos alguns conceitos sobre o brincar apresentados por diferentes bases teóricas:

Para a psicanálise, os desejos podem ser expressos através dos sonhos, fantasias ou brincadeiras. Assim como o desejo, medos e angústias, traumas e experiências dolorosas, também possuem o mesmo viés de expressão. (VIEIRA, CARVALHO, MARTINS, 2005). Para WINNICOTT (1975), é no brincar que o indivíduo pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente assim que a pessoa descobre o eu.

Para a psicologia histórico-cultural, a interação da criança com o meio que ela vive possibilita que funções neuropsicológicas se construam em um nível superior, mediado pela linguagem. VYGOTSKY (2003) considera que a brincadeira não é propriamente imaginação, mas sim memória em ação.

Visto isso, neste trabalho utilizaremos especificamente o livro sobre “Curiosidades do Fundo do Mar”. A sua escolha se deu em função de ser um tema que desperta interesse e até mesmo pesquisa sobre assuntos da vida marinha pouco conhecida.

O intuito é verificar a contribuição da literatura infantil no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. A literatura infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa.

O livro Curiosidades do Fundo do Mar, será testado em crianças entre 7 (sete) a 12 (doze) anos e apresentaremos os resultados neste artigo, além de uma amostra em sala.

  1. DESENVOLVIMENTO INFANTIL

A criança passa por várias fases e com elas as brincadeiras, os brinquedos e o estilo de leitura vão se modificando para adequar a idade e auxiliar no desenvolvimento. O desenvolvimento infantil é um objeto de estudo de diferentes acepções dentro da diversidade das abordagens na psicologia no decorrer da história dessa ciência. As fases do desenvolvimento compõem-se como parte de um ciclo universal e idêntico para todos os homens.

ELKONIN (1987) chama a atenção para a importância de um enfoque histórico do processo de desenvolvimento, revelando que certos estágios do desenvolvimento infantil se delineiam no curso da história da humanidade, com a alteração do lugar ocupado pela criança nas sociedades.

A lei fundamental que rege na dinâmica das idades para VYGOTSKY, baseia-se nas forças que movem o desenvolvimento da criança de uma idade a outra acabam por finalizar e aniquilar a própria base do desenvolvimento da idade anterior, estabelecendo como urgência, o término da situação social de desenvolvimento em direção ao estágio seguinte. Portanto, a estrutura da consciência infantil é transformada no decorrer do desenvolvimento das novas formações que desabrocham ao final de uma determinada idade. A reconstrução da vida da criança é determinada pela estrutura modificada da consciência da mesma.

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