TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A INTRODUÇÃO A CIÊNCIAS SOCIAIS

Por:   •  29/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.469 Palavras (6 Páginas)  •  80 Visualizações

Página 1 de 6

FACULDADE LUCIANO FEIJÃO[pic 1]

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAS

PROFESSOR: ROBSON AUGUSTO MATA DE CARVALHO

LARISSA DA SILVA SIQUEIRA

RESUMO DOS 10 PRÍCIPIOS DA CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZA DO DOCUMENTARIO “O FIM DO SONHO AMERICANO”

Sobral, CE

2021

O FIM DO SONHO AMERICANO. Kelly Nyks, Jared P. Scott. Noam Chomsky. (EUA) 2015.

RESUMO

        O documentário “O Fim do Sonho Americano” questiona a concentração de riquezas por um grupo seleto de pessoas, revisitando o ideal do “Sonho Americano”. Durante quatro anos de conversas, Chomsky faz um panorama histórico e político da desigualdade que destina a favorecer os mais ricos em detrimento da maioria. Desse modo, denuncia uma enorme concentração de riqueza sem precedentes conjugada com a deterioração dos princípios democrático e perversão da moral e da lei. A partir da sociedade americana Noam Chomsky evidencia dez princípios da concentração de riqueza que, por conseguinte, geram concentração de poder, que redunda num círculo vicioso que engendra opressão e violência da corrupção que compõem a maior ofensiva contra o mundo do trabalho, ofensiva que esconde uma reação contra o movimento democratizante dos anos 60 do século XX, mas que se configura como uma poderosa campanha para remodelar a ideologia e reconfiguração da economia mundial, sustentada em sua base pela eliminação de direitos mais elementares da maioria da população pobre e vulnerável, em contraste, com a crescente extensão de direitos a grandes corporações multinacionais e sistema financeiro.

      Assim, é exposto como primeiro princípio por Chomsky como ciclo vicioso da concentração de riqueza e poder: reduzir a democracia. Segundo ele, ao longo da história nos EUA, há um constante confronto entre pressão por mais liberdade e democracia, vindo de baixo, e esforços por controle e dominação pela elite, vindo de cima. Por exemplo, os anos 60 foram um período de significativa democratização. Setores da população geralmente passivos e apáticos se organizaram, ficaram ativos, fizeram exigências e isso mudou a consciência de várias formas. Foram trabalhadas pautas como direitos das minorias, direitos da mulheres, preocupação ambiental, oposições e agressores, preocupação social, e esse são efeitos socializadores.

        Por consequência aos efeitos civilizadores dos anos 60, veio a reação do poder empresarial, dando força a reação contrária, que é o segundo princípio: moldar a ideologia. Desse modo, houve uma concentrada e coordenada ofensiva empresarial que se iniciou nos anos 70 para tentar reduzir os esforços de igualdade. Empresas estavam perdendo o controle da sociedade e algo tinha que ser feito para combater essas forças. Começou-se a questionar o que era ensinado nas escolas, universidades e igrejas do país. Definir o modo como os cidadãos comuns devem pensar e agir faz parte da estratégia de dominação das elites dentro do modelo de soberania ideológica.

        Em paralelo ao molde de ideologia surgiu a maior reação contrária, que é o terceiro princípio: redesenhar a economia.  Desde a década de 70, há um esforço concentrado por parte dos “mestres da humanidade” para mudar a economia em dois aspectos crucias. Primeiro, aumentar o papel das instituições financeiras (bancos, firmas de investimento, seguradoras). A tarefa dessas instituições era distribuir ativos não utilizados, como poupanças bancárias para atividade de produção. Fenômeno da financeirização da economia e junto a ao segundo ponto, realocação na produção. O sistema de comercio foi reconstruído com um designer de colocar trabalhadores competindo entre si no mercado de trabalho e isso leva a uma redução na parcela de renda. Como Chomsky cita, o trabalhador e o trabalho não podem se mover, mas o capital pode. Logo, manter os trabalhadores inseguros os manterá sobre controle.

        Prosseguindo, no princípio quatro “deslocar o fardo” é colocado que durante o período de crescimento da economia, nos anos 50 e 60, e até antes disso, os impostos sobre os ricos eram bem maiores. No deslocamento de fardo, o sistema de impostos foi reprojetado, para que os impostos dos muito ricos sejam reduzidos e, em contrapartida, o fardo dos impostos aumentem para o resto da população. O pretexto é que nesse caso isso aumenta o investimento em empregos, mas não há provas disso segundo Chomsky. A maioria das empresas americanas deslocaram o fardo de sustentar a sociedade para o resto da população.

        Nesse sentido, no quinto princípio “atacar a solidariedade” é trabalhado por Chomsky como a solidariedade sendo perigosa, no ponto de vista dos “mestres”, de modo que tem que ser tirado da cabeça das pessoas. Logo, elas só precisam se preocupar com elas mesmas, não com os outros. E nisso, nota-se que vem havido esforços para retirar emoções básicas da cabeça dos seres humanos. Uma das formas de se diminuir a solidariedade é a retirada de fundos. É uma técnica padrão para privatizar um sistema. Nas décadas de 50 e 60 a sociedade era bem mais pobre, mas tinham mais acesso à educação gratuita, hoje como Chomsky coloca há muito mais dinheiro, porém é dito que não se tem dinheiro para investir nesses âmbitos.

        Outrossim, no sexto princípio: controlar os reguladores. O negócio regulado está, na verdade, operando seus reguladores. Lobista, bancários estão escrevendo leis de regulamentação financeira, e Chomsky deixa claro que chega a esse extremo e logo diz que é uma tendência natural quando se vê a distribuição de poder. Nisso, a maioria das vezes as agências reguladoras foram incentivadas ou criadas pelas próprias empresas do setor, para proteger seu oligopólio da entrada de novos competidores.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.1 Kb)   pdf (100.1 Kb)   docx (23.7 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com