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A MASCULINIDADE TÓXICA E SEUS DESDOBRAMENTOS NA ADOLESCÊNCIA

Por:   •  15/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  6.419 Palavras (26 Páginas)  •  193 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

BACHARELADO EM PSICOLOGIA

 

 

 

 

 

 

 

 

CHRISTIAN XIMENES

DANIELLA FALABELLA

GABRIEL CAVALCANTI

MARIA CAROLINA RODRIGUES

PASTÊNOPE CAMPOS

 

 

 

 

 

 

A MASCULINIDADE TÓXICA E SEUS DESDOBRAMENTOS NA ADOLESCÊNCIA

 

 

 

 

 

 

 

RECIFE

2020


CHRISTIAN XIMENES

DANIELLA FALABELLA

GABRIEL CAVALCANTI

MARIA CAROLINA RODRIGUES

PASTÊNOPE CAMPOS

 

 

 

 

 

A MASCULINIDADE TÓXICA E SEUS DESDOBRAMENTOS NA ADOLESCÊNCIA

 

 

 

 

 

 

Trabalho apresentado para critério de obtenção da nota do 2º G.Q, da disciplina “Psicologia do Adolescente”, da Universidade Católica de Pernambuco.

Professora: Maria Consuêlo Passos 

 

 

 

 RECIFE

2020


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        1

METODOLOGIA E ANÁLISE DE DADOS        2

DESENVOLVIMENTO        3

CONSIDERAÇÕES FINAIS        15

REFERÊNCIAS        16

ANEXOS        18

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

Na construção social, a definição do direitos e deveres para homens e mulheres envolve, inegavelmente, questões de gênero e implicam na formação de um ideal hegemônico no que diz respeito à masculinidade e à feminilidade. Falar sobre masculinidade tóxica (o machismo que “intoxica” os sujeitos) não é só abordar sobre como o homem “pensa se sobrepuser” à mulher, ou como essa ideologia está intrínseca ao comportamento humano, mas é, sobretudo, a discussão de uma necessidade de rompimento de hábitos e pensamentos, visando à construção de uma sociedade igualitária em termos de gênero.

 A constituição do sujeito perpassa o núcleo familiar e se perpetua no social, local no qual o discurso de diversas gerações passadas ainda é reproduzido. Apesar de diversas mudanças já terem acontecido para quebrar (ou caminhar para a quebra da) com a sociedade patriarcal retrógrada, as mulheres ainda não ganharam o espaço que desejam no “domínio masculino”. Falar um pouco do impacto dessa pseudoideia de “dominação” se faz necessário para entender como o machismo se reflete em suas vidas.

A adolescência é uma fase transicional, na qual os jovens, cercados por mudanças, se questionam, criticam e enxergam a vida com olhos não conformistas e fatalistas. Lutam por afirmações sociais e buscam se tornar “protagonistas” da própria vida; são, por sua vez, os “porta-vozes” necessários para atrair atenção a tópicos que precisam ser discutidos. Portanto, como objetivo do presente trabalho, se torna imprescindível discutir com os adolescentes sobre a temática da masculinidade hegemônica e tóxica para entender e analisar como essas questões podem influenciar na construção da sua identidade.


METODOLOGIA E ANÁLISE DE DADOS

 Com o objetivo principal de entender como os adolescentes se posicionam quanto ao tema “Masculinidade tóxica”, o presente trabalho foi realizado através de revisão bibliográfica sobre o tema em conjunto com a análise qualitativa dos resultados da entrevista aplicada via Google forms, formulado com 16 perguntas (conf. Anexo I), numa amostra de 101 adolescentes, apresentando os seguintes dados:

Do total dos adolescentes, dentro da faixa etária entre 13 e 18 anos, obtivemos: 1 adolescente com 13 anos e 3 adolescentes com 14 anos (adolescência inicial), totalizando 4%; 5 adolescentes com 15 anos e 22 com 16 anos (Adolescência “intermediária”), totalizando aprox. 27%; 35 adolescentes com 17 anos e 35 com 18 anos (Caminhando para a fase adulta), totalizando aproximadamente 69%.

Com relação ao sexo, responderam 56 meninas (sexo FEMININO), correspondendo a 55,4% das respostas e 45 meninos (sexo MASCULINO), correspondendo a 46,4% das respostas da entrevista;

Das respostas, 30 adolescentes se identificaram como LGBTQ+ (considerando homossexuais, bissexuais, travestis, transgêneros/variações diversas e uma opção “outros” para que se expressassem livremente), correspondendo a 29,7% e 71 com identificação heterossexual (70,3%).

A maioria reside com os pais, alguns com irmãos e avós; também se encontram casos de novas configurações familiares, no qual 7 adolescentes residem com dois pais ou duas mães (casal homossexual), sendo 6,9% das respostas, e 5 adolescentes com pai ou mãe junto com madrasta ou padrasto (famílias reconstituídas), sendo 4,9%.

Em relação ao papel de autoridade, se destacam a participação significativa da mãe (80 adolescentes) e do pai (51 adolescentes). Não diferente, quando perguntados quem é a figura na qual os jovens se espelham, a maior quantidade de respostas foi a de “minha mãe e/ou meu pai”. Cinco dos jovens, entretanto, responderam “ninguém/nenhum” (4,95%).

Quando questionados se consideravam-se machistas, 91 deles responderam “não” (90.1%), alguns com variações nos discursos qualitativos, isto é, não se diziam machista, mas nas demais respostas apresentavam discurso machista. Na questão seguinte, “Você acredita que a mulher é inferior ao homem? ”, 96% responderam “Não”.

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