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A PSICOLOGIA APLICADA Á ENFERMAGEM

Por:   •  3/5/2015  •  Seminário  •  3.486 Palavras (14 Páginas)  •  544 Visualizações

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AESPI – ASSOCIAÇÃO  DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUI

CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM

Trabalho de Psicologia

Trabalho realizado  sobre forma de Seminário como critério avaliativo, na Disciplina Psicologia aplicada á Enfermagem, ministrada pela Professora Janaína Barbosa, nesta Instituição de Ensino Superior.

Teresina, 30 de abril de 2015

AESPI – ASSOCIAÇÃO  DE ENSINO SUPERIOR DO PIAUI

CURSO: BACHARELADO EM ENFERMAGEM

DISCIPLINA: PSICOLOGIA APLICADA Á ENFERMAGEM

PROFESSORA: JANAÍNA BARBOSA

Sobre a Morte e o Morrer

Grupo:

Alessandra Sousa

Cecilia Fernanda

Ivonildes Maria

Nadezhda Allende

Shirley Sotero

Introdução

O presente trabalho abordará a temática da morte e o morrer, relatando o temor humano da morte; o sentimento frente a uma situação inevitável, os aspectos emocionais e psicológicos que envolvem esse processo.

Enfatiza dois aspectos do nosso inconsciente: primeiramente não aceitamos a morte, quando se trata de nós mesmos; e não distinguimos o de desejo de realidade.

A morte é tratada como um acontecimento medonho, pavoroso, passível de culpa; é  vista como um acontecimento solitário e impessoal; relatando sobre as fugas que usamos para não encarar a morte.

Enfatiza que o avanço cientifico e tecnológico juntamente com as relações interpessoais solidas seria o ideal, para entender mais pacificamente o processo da morte e do morrer.

Aborda o primeiro estágio e o primeiro impacto frente à nova realidade do paciente com seus anseios, temores, expectativas e frustações.

Capitulo  1 Sobre o Temor da Morte

Este  capitulo relata que as epidemias dizimaram muitas vidas nas gerações passadas, e que a morte de crianças eram bastante frequentes naquela época;  contudo com o progresso da medicina, a introdução da vacinação e o uso de antibióticos, contribuiu para o decréscimo do número de casos fatais por moléstias infecciosas.

A educação e a puericultura melhor ocasionaram um baixo índice de doenças e de mortalidade infantil, os males que afetavam e causavam baixas no número de crianças e jovens foram controladas e com isso a expectativa de vida da população aumentou e  juntamente com ela as doenças associadas a velhice.

Já não se lida somente com problemas infecciosos, mas também com distúrbios psicossomáticos, de comportamento e ajustamento; além dos problemas relacionados aos pacientes mais velhos que não procuram somente viver com suas limitações e habilidades físicas reduzidas, mas também enfrentam a solidão e o isolamento com o anseio e angústias que deles advêm.

Todas essas mudanças têm contribuído para o crescente medo da morte; se retrocedermos no tempo e estudamos culturas e povos antigos, temos a impressão que o homem sempre abominou a morte e provavelmente sempre  o fará.

Do ponto de vista psiquiátrico é bastante compreensivo e se explica melhor pela noção básica de que em nosso inconsciente, a morte nunca é possível quando se trata de nós mesmos, é inconcebível para o inconsciente imaginar um fim real para nossa vida na terra e, se a vida tiver um fim, este será sempre atribuído a uma intervenção maligna fora de nosso alcance.

Exemplificando melhor, em nosso inconsciente, só podemos ser mortos; é inconcebível morrer de causa natural ou de idade avançada, portanto a morte está sempre ligada a uma ação má, ou algo que clama por castigo.

Outro fator a ser compreendido, é que em nosso inconsciente não fazemos distinção entre o desejo e a realidade, temos plena consciência de que alguns de nossos sonhos são sem logica, algo aceitável apenas nos sonhos, mas ilógicas e inimagináveis quando estamos acordados.

Como relatado no capitulo em questão, uma criança é incapaz de ter discernimento nisso (diferença entre desejo e a realidade), onde a mesma pode desejar a morte da mãe por ela não ter satisfeito seus desejos e se caso isso realmente ocorra, mesmo sem que a criança tenha nenhuma ligação com o ocorrido, a criança se culpabilizará pela morte da mãe. É bom lembrar que para a criança a morte é vista como algo não permanente, quase não tendo distinção entre separações e divórcios que em qualquer momento pode vim a rever um dos pais.  Somente quando crescemos começamos a perceber que, mesmo se desejamos muito algo, os nossos desejos não tem força suficiente de tornar coisas impossíveis em possíveis.

Quanto aos rituais que envolvem a morte podemos citar a tradição do túmulo, as pedrinhas que muitos jogam no sepultamento, a salva de tiros num funeral militar, que representam respectivamente a hábitos e costumes de civilizações antigas como os hebreus que consideravam o corpo do morto como algo intocável ou impuro; ou quando os antigos índios americanos, ao tentarem afugentar os maus espíritos atiravam flechas ao ar.

O homem em si não mudou e continua a ver a morte como um acontecimento pavoroso, um medo universal; o que mudou foi o modo de conviver e lidar com a morte.

A autora fala nesse capítulo sobre diversas formas de temores acerca da morte, citando exemplos de como chega essa realidade para as pessoas. Relatando que um senhor fazendeiro após ter sofrido uma queda, pediu para morrer em casa. É um exemplo bastante claro de aceitação, pois a atitude diante do fato põe a pessoa acerca do seu fim, dando-lhe a oportunidade de distribuir entre os seus a partilha de bens e responsabilidades, com isso, ele “pode” morrer em paz. É curioso porque de imediato decidiu dar as ordens, pois seu fim chegou e não quer “partir” sem que tivesse cumprido sua missão. Esse fato foi vivenciado pela autora quando ainda era criança e não foi esquecido, na atualidade não se tem mais esse ritual.

Anteriormente as pessoas morriam no próprio lar, em seu convívio familiar, onde toda a família tinha um luto compartilhado; hoje com a medicina avançada os pacientes são retirados de seu seio familiar e são levados a locais até então estranhos para eles, requerendo dos mesmos uma adaptação, e tornando a morte um ato solitário e impessoal; não que seja errado isso, ate por que o livro não define o que é certo ou errado, enfatiza apenas a importância das relações interpessoais juntamente com as técnicas e procedimentos científicos, para favorecer uma melhora na qualidade de vida do paciente.

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