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A Psicologia Forense e Sua Relação Com a Investigação Criminal

Por:   •  6/5/2021  •  Dissertação  •  1.049 Palavras (5 Páginas)  •  139 Visualizações

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Investigação Criminal e Psicologia Forense

Estudos de Caso em Investigação Criminal e Psicologia Forense I

Lise Nunes Vieira

03 de janeiro de 2021

TAREFA: Com base no material didático, apostila - "ESTUDO DE CASOS EM INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E PSICOLOGIA FORENSE", presente na aba Materiais de Estudos, assim como outras referências presentes na aba Material Complementar, elabore um texto dissertativo sobre a Psicologia Forense e sua relação com a Investigação Criminal.

Atividade Avaliativa 1

Dissertação

A Psicologia Forense e sua relação com a Investigação Criminal

Compreende-se por Investigação Criminal, de acordo com Manoel Monteiro Guedes Valente, o ato, realizado pela polícia, de descobrir, recolher, conservar, examinar, e interpretar provas reais, bem como localizar, constatar e apresentar as provas pessoais que conduzam ao esclarecimento da verdade material judicialmente admissível dos fatos que consubstanciam a prática de um crime.  Sendo assim, a investigação criminal tem o intuito de decidir pela condenação ou pela absolvição de um crime.

Já a Psicologia Forense, também chamada de Psicologia Criminal ou Psicologia Judiciária, tem por objetivo oferecer instrumentos aos profissionais da área do Direito fornecendo informações sobre a situação e aspectos psicológicos e psicopatológicos dos envolvidos em um determinado caso (Taborda, 2004). Por meio do olhar psicológico, ela visa proteger a sociedade e defender os direitos do cidadão. É uma área da psicologia que se limita às situações apresentadas nos tribunais. O trabalho do psicólogo forense será o de auxiliar e planejar ações junto aos operadores de Direito com o intuito de atender as demandas do Estado, das vítimas, agressores e familiares.

A Psicologia Forense é de suma importância para a Investigação Criminal tendo em vista que ela tenta descobrir a raiz do problema, ajudando a construir o percurso de vida do criminoso e os processos psicológicos que possam ter relação com o crime realizado. Uma vez descobertas as causas das desordens mentais e comportamentais, pode-se aplicar uma pena justa pelo Tribunal.

Muitas investigações policiais, hoje em dia, noticiam crimes praticados por indivíduos portadores de alguma psicopatologia. Casos como o do Maníaco do Parque, o de Aileen Wuornos, Champinha, Charles Manson, Chico Picadinho, Ted Bundy, Albert DeSalvo, Paul Bernardo e Karla Homolka, entre outros, são exemplos de casos em que os sujeitos possuem algum tipo de transtorno, como: transtorno de personalidade antissocial, distúrbio de personalidade múltipla, personalidade psicopática perversa e amoral, transtorno de personalidade Borderline e outros.

Levando em consideração que os motivos e métodos utilizados por esses indivíduos diferem do perfil de crime que os investigadores policiais estão acostumados, faz-se necessário obter o devido conhecimento sobre a Psicologia Forense que permita aos profissionais da área traçarem um perfil do comportamento desse tipo de criminoso para uma maior eficácia na investigação. Com a formação adequada será possível enriquecer a busca de dados e informações que conduzam à identificação do transgressor, materialidade e circunstância em que ocorreu o crime, sendo esses procedimentos fundamentais para o êxito no parecer da Investigação Policial.

A Psicologia Forense começou com a necessidade de uma legislação adequada para casos de pessoas consideradas “doentes mentais” que cometeram atos criminosos ou ainda pequenos ou graves delitos. Sendo assim, é necessário encarar a doença / transtorno mental tanto de uma perspectiva clínica quanto jurídica. O profissional que atua neste contexto deve ter conhecimentos para além da psicologia em si, precisa dominar também aspectos relacionados às leis civis e criminais. Além disso, precisa ser um bom clínico e ter um excelente conhecimento em Psicopatologia.

Os estudos psicológicos realizados pela Psicologia Criminal abrangem os mais diversos tipos de delinquentes e criminosos, como, por exemplo, os serial killers e psicopatas que marcaram a história com seus atos de crueldade, como homicídios e crimes sexuais. Um dos objetivos da psicologia forense dentro da investigação criminal é entender como funciona a mente de um assassino, ou seja, como ele pensa, age, se comporta e escolhe suas vítimas. A Criminologia, uma das áreas da Psicologia Forense, estuda esses processos comportamentais, buscando respostas sobre como o comportamento criminoso é adquirido, mantido e controlado. Ela tenta identificar os determinantes do comportamento bem como levantar a incidência e características dos crimes.

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