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A Psicologia Hospitalar

Por:   •  15/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.913 Palavras (20 Páginas)  •  291 Visualizações

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        UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA        

ALUNOS :

ANANDA L. S. SANTOS R.A : C20AGH-5

LETÍCIA F. DE OLIVEIRA R.A. : C2853H-1

MARIANA MOREIRA FREIRE R.A : C0878E-7

                 THAINÁ N. GARCIA R.A : C0162F-7

VITOR H. S. MARTINS R.A : C286EF-2

WILKELAINY M. P. NICOLOSI R.A. : C04BIG-0

PSICOLOGIA HOSPITALAR

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP

05/14

UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA

PSICOLOGIA HOSPITALAR

Trabalho apresentado a Professora

Ana Cristina Polycarpo, da disciplina

Psicologia: Ciência e Profissão,

Turma: PS1A28, turno matutino

do curso de Psicologia

São José do Rio Preto, SP.

2014

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

1.1 PSICOLOGIA HOSPITALAR        4

1.2 CONCLUSÃO        6

2. BIBLIOGRAFIA        8

3. ANEXOS        9


1. INTRODUÇÃO

Desde o seu reconhecimento em 1962, a profissão do psicólogo vem experimentando um contínuo crescimento. Esse crescimento quantitativo pode ser visto, como um vetor positivo para a profissão, já que aponta, por um lado, maior conhecimento do papel social desempenhado pela Psicologia e, por outro, destaca que a imagem social construída ao longo de sua trajetória é capaz de mobilizar interesses de um número expressivo de jovens, adulto-jovens e adultos, que imaginam encontrar nesse campo a oportunidade de realização de seus interesses vocacionais, suas habilidades. Essa ainda não está entre as profissões mais valorizadas socialmente.

A diversidade da Psicologia como campo de produção de conhecimento e como campo de práticas profissionais é facilmente constatada a partir do conceito de áreas de conhecimento e de atuação. Área de atuação é definida como um conjunto de atividades que o psicólogo está habilitado a fazer. A legislação prevê duas funções para o psicólogo: ensinar e atuar em contextos profissionais. Na pesquisa nacional do psicólogo, realizada em fins da década de 1980 pelo Conselho Federal de Psicologia, observou-se um acréscimo significativo na variedade de atividades executadas por esse profissional, em relação ao descrito na legislação de 1962 que regulamenta a profissão. A área clínica se ampliou e abarcou a área da saúde (tanto pública, quanto privada), a área escolar começou marcar suas diferenças e suas proximidades com a área educacional, etc.

Assim, surgiram outras denominações de áreas de atuação do psicólogo: psicologia institucional, psicologia hospitalar, psicologia do esporte, entre outras. As instituições hospitalares, valorizando a concepção do trabalho interdisciplinar e multiprofissional, vêm se abrindo cada vez mais para a atuação de psicólogos. Contudo, os profissionais da Psicologia, para exercerem ali suas funções de forma mais autônoma e criativa, necessitam de uma formação mais específica que aquela já introduzida no curso de graduação.

1.1 PSICOLOGIA HOSPITALAR

A psicologia hospitalar é a área da psicologia que visa fornecer ajuda ao indivíduo em adoecimento, a fim de ajuda-lo a atravessar essa fase com menor sofrimento. É um campo de atendimento e tratamento dos aspectos biológicos em torno do adoecimento, não somente doenças psicossomáticas, mas todo e qualquer tipo de enfermidade. É comum que o processo de adoecimento traga uma desorganização da sua vida, de modo que provoque várias transformações em sua subjetividade, ou seja, o indivíduo sai do conforto de seu lar e se depara com a hospitalização, mudando seus hábitos, perdendo sua identidade e, muitas vezes, acaba virando um número de prontuário.

Junto com uma equipe de profissionais de algumas outras áreas, surge a figura do psicólogo que tem o objetivo de escutar e acolher o sofrimento do paciente, frente as suas principais dificuldades no que diz respeito a essa fase. Enquanto a medicina visa curar a patologia, a psicologia hospitalar tenta mudar a posição do sujeito em relação à doença. O trabalho da psicologia hospitalar é de possibilitar voz a esse sujeito, fazer surgir a palavra. O instrumento de trabalho desse profissional é a escuta e a palavra e, a partir desse enfoque, o psicólogo visa minimizar o sofrimento psíquico do paciente adoecido.

As atividades do psicólogo no hospital situam-se em atendimentos psicoterapêuticos, psicoterapia em grupo (devido ao pouco tempo disponível para muitos pacientes que necessitam de atendimento), profilaxia e psicoeducação, atendimentos em ambulatórios, enfermarias e UTI, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, consultoria e interconsulta e atuação em equipe multidisciplinar. O psicólogo hospitalar deve prestar assistência ao paciente, bem como seus familiares e a equipe de serviço, sendo que este deve levar em consideração um leque amplo de atuações, tendo em vista a pluralidade da demanda.

Contudo, muitas vezes, o próprio psicólogo não tem consciência de quais sejam suas tarefas e papel dentro da instituição, ao mesmo tempo em que o hospital também tem dúvidas quanto ao que esperar desse profissional. Se o psicólogo apenas transpõe o modelo clínico tradicional para o hospital e verifica que este não funciona como o esperado, isso pode gerar dúvidas quanto a cientificidade e efetividade de seu papel. Desse modo, o distanciamento da realidade institucional e a inadequação da assistência mascarada por um falso saber pode gerar experiências mal sucedidas em psicologia hospitalar, segundo a autora Chiattone (2000).

O psicólogo deve estar ciente de seu papel na instituição hospitalar, visto que sua atuação não abrange somente a hospitalização em si, no que se trata da patologia, mas, sobretudo, as sequelas e consequências emocionais decorrentes do processo de adoecimento. Nessa perspectiva o psicólogo deve atuar de modo preventivo, ou seja, evitar o agravamento do problema. Com o fato de a psicologia hospitalar ser uma área que lida diretamente com a subjetividade e o sofrimento do paciente, é essencial que o profissional entenda os limites de sua atuação para não se tornar um dos elementos invasivos provenientes da hospitalização.

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