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A Psicologia Jurídica pode contribuir em processos judiciais de que maneira?

Por:   •  17/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  325 Palavras (2 Páginas)  •  294 Visualizações

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1 - A Psicologia Jurídica pode contribuir em processos judiciais de que maneira?

A Psicologia Jurídica contribui de forma essencial, tendo em vista que esta leva ao processo judicial uma realidade psicológica dos agentes envolvidos, ultrapassando a literalidade da lei. Estudo que aclara ao julgador pontos a serem explorados que vão além da mera exposição de fatos, sendo necessária para tal intento uma análise aprofundada do contexto em que os envolvidos estão inseridos. Essa análise inclui aspectos conscientes e inconscientes, verbais e não verbais, autênticos e estereotipados, individualizados e grupais, que mobilizam os indivíduos às condutas humanas.

2 – Quais os benefícios apresentados pela guarda compartilhada?

A guarda compartilhada apresenta diversos benefícios à criança e adolescente, tais como a preservação de vínculos familiares, os quais exigem amadurecimento e diálogo por parte dos pais, bem como recursos internos para prover as necessidades afetivas dos infantes após a separação. É notório, também, que o desenvolvimento psicológico das crianças é muito maior do que aquelas que crescem tendo contatos esporádicos com o outro pai, e ainda mais se comparando àquelas que perderam o contato com o outro pai após a separação. Por fim, é cediço que a criança que convive sob a égide da guarda compartilhada apresenta maior capacidade de estruturação de vínculos, porque se sente segura com a permanência, o que lhe estrutura uma base importantíssima para o desenvolvimento psicológico futuro.

3 – Quais as posturas fundamentais para um proceder ético nas relações familiares?

Conforme entendimento doutrinário, a ética nas relações implica três posturas fundamentais, quais sejam examinar cada configuração familiar para que, por meio de laudos e perícias psicológicas, seja possível contemplar todos os aspectos emocionais envolvidos, e não apenas os jurídicos; o dever de todos os profissionais envolvidos em preservar vínculos, e não acirrar conflitos; E, em se tratando de crianças, manter a premissa máxima de assegurar ser “maior interesse”: preservar, como ressonância psíquica importante, a continuidade dos vínculos, sendo imprescindível existir uma integração entre o Direito e a Psicologia.

 

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