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A Psicologia hospitalar

Por:   •  7/11/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.472 Palavras (6 Páginas)  •  346 Visualizações

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PSICOLOGIA HOSPITALAR

                               DISCIPLINA: PSICOLOGIA, CIÊNCIA E PROFISSÃO                        

                                          Profª  KELE CRISTINA PASQUALINI

 

 Alexciene de Oliveira Bastos RA: 2659255303 1ª série

                                Elvis Henrique Pirani Oliveira RA: 3156218126 1ªsérie

                                Nileide de Oliveira Cardoso RA: 7723364525 1ª série

                                Sayara Regina de Souza RA: 8638278752 2ª série

                                                           

BAURU – SP

2017

A Psicologia é importante em tudo relacionado à saúde do ser humano, o psicólogo como um profissional que promove a saúde, pode atuar na prevenção e no tratamento. A Psicologia hospitalar por sua vez, é uma área de conhecimento que fornece suporte ao paciente doente, com intuito de ajudar o mesmo a passar por essa fase da melhor forma possível, tornando-o resiliente, ou seja, capaz de lidar com situações adversas, superar pressões, obstáculos e problemas, e reagir positivamente a eles sem entrar em conflito psicológico ou emocional, portanto trata-se de um campo que visa entender e tratar os aspectos biológicos do adoecimento, tanto doenças psicossomáticas como as tantas outras enfermidades.

Geralmente quando o paciente encontra-se doente automaticamente acontece uma desorganização na sua vida de um modo geral, a partir do momento em que o sujeito sai da sua rotina em sua residência e se vê hospitalizado, ele muda seus hábitos, se perde e fica reduzido a um número de prontuário, é nesse instante, que surge o psicólogo com o objetivo de escutar e acolher esse indivíduo tornando essa fase mais amena.

Uma vez que a medicina visa restabelecer a saúde do paciente curando e exterminando a patologia, por outro lado a psicologia hospitalar pretende situar o paciente em relação à doença.

A história da Psicologia Hospitalar remonta a 1818, no Hospital Mclean, em Massachutssets, formou-se a primeira equipe multiprofissional que incluía o psicólogo. Nesse mesmo hospital foi fundado, em 1904, um laboratório de psicologia onde foram desenvolvidas pesquisas pioneiras sobre a Psicologia Hospitalar.( Ismael, 2005; Bruscato, Benedetti e Lopes, 2004.)

No Brasil, os primeiros serviços de higiene mental foram fundados na década de 30, como propostas alternativas a intenção psiquiátrica, e o psicólogo inaugura junto a Psiquiatria, seu exercício profissional na instituição de saúde. Os relatos de inserção do psicólogo em hospitais começam na década de 50, com Matilde Neder instalando um serviço de psicologia hospitalar no Hospital de Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Matilde Neder, ao ser convidada para o trabalho, procurou fazer uma adaptação técnica de seu instrumento teórico, acoplando-se a realidade institucional. Houve então a criação de modelos teóricos de atendimentos que visavam agilizar esses atendimentos afim de torna-los adequados a realidade hospitalar.(Angerami-Camion, Chiattone e Nicoletti, 2004.)

Na década de 70, Belkiss Wilma Romano Lamosa é convidada para a implantação do Serviço de Psicologia do Instituto do Coração do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de São Paulo. Na ocasião, Belkiss já havia atuado em diversas unidades do Hospital das clinicas da USP, mais ao assumir esta responsabilidade estava sedimentando a atividade e cravando seu nome no percurso e história da mesma.

sob responsabilidade de Belkiss W.R. Lamosa.

Em 1979, Regina Dáquino cria em Brasilia, um trabalho junto a paciente terminais, tornando-se um dos grandes marcos da atuação frente a morte e suas implicações. No mesmo ano, Wilma C. Torres inicia como coordenadora o Programa de Estudos e Pesquisas em Tanatologia da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro.

Em 1981 o Instituto Sedes Sapientiae de São Paulo oferece o primeiro curso de Especialização em Psicologia Hospitalar, sob a responsabilidade de Valdemar Augusto Angerami-Camon. Marli Rosani Meleti normatiza em 1982 após anos de atividades o Setor de Psicologia do Serviço de Oncologia Ginecológica da Real e Benemérita Sociedade Portuguesa de Beneficiencia. No mesmo ano Heloisa Benevides Carvalho Chiattone impanta o Setor de Psicologia do Serviço de Pediatria do Hospital Brigadeiro em São Paulo.

O primeiro encontro Nacional de Psicólogos da área Hospitalar foi promovido pelo Serviço de Psicologia do Hospital das Clinicas USP em 1983, sob responsabilidade geral de Belkiss W.R. Lamosa. Este foi o primeiro evento de âmbito nacional ao reunir os diversos psicólogos que atuavam de maneira dispersa pelos mais diferentes pontos do país.

Desde o ano de 2000, a Psicologia Hospitalar foi reconhecida como uma especialidade pelo Conselho Federal de Psicologia. Além disso a fundação da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar (SBPH) em 1997, vem fortalecendo a área no cenário brasileiro. A sociedade tem por objetivo ampliar o campo de conhecimento cientifico e promover cada vez mais o profissional que se dedica a este campo. (Ismael, 2005.)

A intenção da psicologia hospitalar é dar voz ao paciente, fazê-lo falar, escutando e entendendo esse paciente, o psicólogo tenta minimizar o sofrimento psíquico que aflige o adoentado.

No âmbito hospitalar, as atividades do psicólogo dividem-se em atendimentos psicoterapêuticos, psicoterapia de grupo, profilaxia ( procedimentos e recursos para prevenir e evitar doenças) e psicoeducação, atendimento ambulatorial, enfermaria, UTI, avaliação diagnóstica, psicodiagnóstico, atuação na equipe multidisciplinar, entres outras.

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