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A Psicoterapia Breve

Por:   •  1/12/2017  •  Resenha  •  729 Palavras (3 Páginas)  •  1.023 Visualizações

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Psicoterapia Breve

Psicoterapia breve ou Terapia breve é um tratamento psicológico que tem como especificidade a ênfase no trabalho com um foco. A maioria dos autores trabalha com um limite de tempo, definido logo de início ou depois de algumas sessões.

Conceituação

Os diversos autores propõem maneiras diferentes de trabalhar, de acordo com suas experiências e modelos teóricos; assim sendo, a psicoterapia breve admite várias abordagens como a psicanalítica, a comportamental, a cognitiva, a psicodramática, por exemplo. Prestar menos ou mais atenção aos determinantes psíquicos atuais ou infantis, à história de vida familiar e pessoal, ao sintoma, ao comportamento, ao funcionamento consciente ou inconsciente, vai depender também da abordagem escolhida pelo terapeuta. Em cada abordagem, a psicoterapia breve respeita seus pressupostos teóricos; por exemplo, a psicoterapia breve psicanalítica respeita o vértice psicanalítico, enquanto a terapia comportamental segue os parâmetros discriminados por Skinner. Dependendo da abordagem, o psicoterapeuta será mais diretivo e intervencionista: na terapia comportamental o terapeuta intervém e direciona mais do que na psicanalítica, por exemplo. A terapia, mesmo sendo breve não é necessariamente superficial, porque não é o tempo, menor ou maior que define a profundidade de uma terapia, mas seus desígnios teóricos e técnicos. O termo ‘breve’, embora consagrado, não seria o melhor para caracterizar esta forma de psicoterapia porque, por convenção, o tempo máximo para uma psicoterapia breve é de um ano, o que não é pouco.

Diferentes abordagens

A abordagem psicoanalitica

respeita o vértice psicanalítico, ou seja, a investigação da transferência, a interpretação, a neutralidade e as associações livres. A resolução de sintomas não é o eixo principal da terapia, mas a busca da compreensão de sentidos. Seus autores de referência são: Malan, seguidor de Balint, na Inglaterra e Gilliéron na Suiça.

Na abordagem da terapia psicodinâmica, que tem Fiorini como bom exemplo, a teoria é de origem psicanalítica, mas o modo de trabalhar difere do vértice psicanalítico descrito acima, sendo mais diretivo e intervencionista.

A terapia cognitiva baseia-se na premissa da inter-relação entre cognição, emoção e pensamento no funcionamento do ser humano e salienta a importância do pensamento sobre o afeto, o comportamento, a biologia e o ambiente. O terapeuta desta abordagem trabalha com a ideia de que o processamento de informações, ou seja, o ato de atribuir significado a sentimentos, pessoas, fatos, forma a base do comportamento, influenciando a visão de futuro e da própria identidade.

A terapia comportamental trabalha com o pressuposto de que o comportamento responde a estímulos específicos. Um autor importante é Skinner. Conceitos como aprendizagem, condicionamento com reforço positivo (quando é incluído um estímulo ao ambiente) ou negativo (quando é retirado um estímulo aversivo do ambiente), dessensibilização progressiva, mudança de comportamento a partir do treinamento de comportamentos mais adaptados, compõem parte de seu corpo teórico. A busca da causas dos sintomas do paciente é analisado seu histórico de vida, sendo levado em consideração todas suas experiências no passado. Esta terapia é baseada em evidências, sendo sempre utilizado a análise funcional como busca da raiz do problema e possíveis intervenções são planejadas baseadas na análise individual.

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