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PSICOTERAPIA BREVE NAS FOBIAS

Por:   •  14/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.872 Palavras (12 Páginas)  •  312 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

PSICOTERAPIA BREVE NAS FOBIAS

SOROCABA
2017

PSICOTERAPIA BREVE NAS FOBIAS

Trabalho apresentado como exigência para obtenção de nota na disciplina Projetos de Pesquisa em Psicologia e Atividades Práticas Supervisionadas (APS) sob a orientação da Prof.ª. MS. Cybele Moretto.

SOROCABA
2017

  1. INTRODUÇÃO.

  1. Definição de Fobia.

Segundo Marília Alencar Marinho (2012), fobia é um medo intenso e irracional, o medo é algo natural considerado benéfico para a segurança do ser humano, mas a fobia é um medo desproporcional ao perigo real ao qual o objeto ou situação oferece, causando reações físicas e psicológicas decorrentes dessas situações e/ou objetos fóbicos.

No CID 10 fobias são classificadas em três tipos, a agorafobia código F40.0, fobias sociais código F40.1 e fobias específicas (isoladas) código F40.2. Agorafobia caracteriza-se pelo medo de espaços abertos com um número considerado exagerado pelo fóbico, estar em espaços onde o acesso à saída seja dificultado, sujeitos com essa fobia tem crises constantes quando estão fora de suas casas, o que ocasiona em uma diminuição significativa das suas possibilidades vivenciais, tornando-o prisioneiro em sua casa ou espaços familiares e seguros. A fobia social caracteriza-se por

De acordo com o DSM-V a fobia social código 300.23 é o medo ou a ansiedade de um indivíduo frente a uma ou mais situações em que envolvam a avaliação do mesmo por outras pessoas. Os indivíduos temem aparecer ou agir, demonstrando ansiedade, como tremer e tropeçar nas palavras. A fobia específica código 300.29 é um dos transtornos de ansiedade caracterizada pela presença do medo excessivo e sempre relacionado com uma situação ou objeto específico, podendo ser desenvolvida a partir de um evento traumático, ela é dividida em quatro grupos, tais esses o Animal, o Ambiente Natural, o Sangue-injeção-ferimentos, o Situacional e Outros.

  1. Consequências Psicológicas.

De acordo com o manual diagnostico e estatístico de doenças mentais, as consequências psicológicas em casos de fobias, são comuns os sintomas que abrangerem todas as áreas de atividades, eles são simbolicamente a concretização, do corpo e do comportamento, envolvendo o que se sofre com e o que se fantasia. Quando uma criança sofre uma violação de seu corpo reage independentemente da idade, de forma somática, que também é o modo preferencial da criança pequena. As crianças expressão angustia de algo que se quebrou no interior de seu corpo, medo de estar grávida, expressão invertida e culpa, mal-estar difuso, impressão de alteração física, persistência das sensações que lhe foram impingidas, dores nos osso entre outras.

Em outros casos de fobias são apresentadas alteração no sono, prejuízo das funções intelectuais, perda do interesse pelas brincadeiras, desinteressa-se dos estudos, fecha-se em si mesma, pode se tornar morosa ou inquieta, medo do escuro, da solidão, agorafobia, afastamento das pessoas do mesmo sexo de um agressor, comportamento histérico, as vezes exagerado, esses são alguns dos exemplos possíveis.

Divisão, em vez de decisão, extravio moral, em vez de integridade, evitar diversas situações, algo ou alguém que venha causar medo, incapacidade de viver no padrão que visamos como normal por causa do medo, não conseguir controlar o medo, mesmo sabe que isso é uma questão de racionalidade, suicídio fuga.

  1. Fatores Determinantes.

Segundo NETTO (2016) a fobia é definida como um medo pronunciado e persistente que é desencadeado pela presença ou o pensamento de objetos ou situações específicas. Com o advento da tecnologia surgiu a ideia de aplicar a realidade virtual no tratamento das fobias, agora é possível o paciente acessar ambientes, situações ou ter contato com objetos que ele tem fobia sem precisar sair do consultório do terapeuta, o tratamento é feito com segurança e é controlado pelo terapeuta e facilita o tratamento de fobias mais complicados como medo de avião e de altura. Contudo as pesquisam dizem que cerca de 60% a 85% de pessoas que sofrem com as fobias não procuram ajuda, porque tem muito medo de ter de se confrontar com a fobia (NETTO, 2016).

A fobia culturalmente costuma ser apresentada com um grau mais leve, que acaba não afetando muito o cotidiano das pessoas e então muitas pessoas acabam negligenciado ela como algo sem importância, existem casos em que a fobia pode desaparecer espontaneamente, isso é muito comum em crianças em determinada etapa do desenvolvimento, a fobia desaparece depois. (NETTO, 2016)
De acordo com Netto (2016) ela não deve ser generalizada pois em torno de 10% de pessoas tem sua vida comprometida pelas fobias, o medo acentuado que é característico da fobia faz com que a pessoa evite o que lhe causa fobia, portanto a fobia pode ser incapacitante e não adaptativa gerando sintomas fisiológicos como taquicardia, sudorese, falta de ar, tontura e tremores.

Segundo Dalgalarrondo (2006) o medo se refere a algo, tem um objeto ou uma situação especifica e é um estado de muita insegurança, irracionalidade e angústia frente a fobia que não oferecem perigo real à intensidade do medo, o medo causa uma impotência muito grande frente aquilo que queremos muito evitar ou que sentimos incapacidade de fazer.

É possível de acordo com D’ELIA (2013) que os medos surjam na infância, e intensificados na tentativa de disciplinar as crianças, um exemplo são as histórias sobre o homem do saco e as canções de ninar. O medo está associado a uma sensação de angústia que inibe e reprime e que vai muito além do que é manifesto, para Freud o indivíduo fóbico inconscientemente desloca para o afeto, a angústia para o sintoma e sua representação, que é o real sentimento que causou a fobia é recalcado no inconsciente. (D’ELIA, 2013)

Para psicanálise está relacionada a castração porque o pai real cortou a relação de segurança com o sujeito, mas que pode ser necessária para estrutura-lo. (D’ELIA,2013). A fobia para psicanálise representa algo real, é uma forma que o inconsciente tem de mostrar os conteúdos mal resolvidos ou recalcados, surgindo como sintoma, são lacunas na fase fálica que é onde surge o complexo de édipo. Então é através do recalque, de uma crise subjetiva que a fobia surge, portanto, o objeto ou situação fóbica se refere possivelmente a algo que foi recalcado no inconsciente porque não foi aceito pelo eu. (D’ELIA, 2013).

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