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A TEORIA DA APRENDIZAGEM DE SKINNER

Por:   •  13/6/2016  •  Ensaio  •  1.809 Palavras (8 Páginas)  •  1.081 Visualizações

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INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA – GOIÁS

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

BARBARA BORGES FLORES

BRUNA RITA BORGES MACHADO

GABRIEL BORGES PRATEADO

JESSICA SOUSA NASCIMENTO DE ANDRADE

FRANCIELE FERREIRA DIAS

SABRINA PEREIRA SILVA

MASTERCHEF JUNIOR:

 A TEORIA DA APRENDIZAGEM DE SKINNER  

Itumbiara

2016

  1. FATO CULTURAL: PROGRAMA “MASTERCHEF JUNIOR”

O “MasterChef Junior” é a versão infantil do programa MasterChef, um talent show de culinária exibido pela Rede Bandeirantes no Brasil, baseado no formato original exibido pela BBC do Reino Unido. A primeira temporada estreou no dia 20 de outubro de 2015, alcançando altos índices de audiência e a atenção das redes sociais.

No programa, os candidatos são crianças com idades entre 9 e 13 anos, onde apenas 20 candidatos são escolhidos para serem testados. Na primeira etapa da audição, os candidatos são divididos em três grupos, cada grupo prepara um tipo de prato diferente para apresentar aos juízes, por fim, dois candidatos de cada grupo são eliminados e 14 dos candidatos tornam-se concorrentes oficiais da competição. Após a audição, no decorrer do programa, dois competidores são enviados para casa por episódio.

A produção do programa acompanha os cozinheiros mirins nas mais diversas provas ao longo do programa, que contou com 9 episódios. O concurso tem como jurados Henrique Fogaça, Paola Carosella e Erick Jacquin e a apresentadora Ana Paula Padrão.

Apesar do sucesso com o público, aparentemente o programa não terá segunda temporada no Brasil. Logo nas primeiras exibições, percebeu-se a pressão psicológica exagerada colocada sob os candidatos, onde exibiam durante o programa o choro, o desespero e a frustração das crianças de não conseguirem alcançar o resultado desejado pelos jurados. Também ocorreu o fato que algumas crianças participantes do programa foram vítimas de ataques de assédio nas redes sociais. Suas imagens viralizaram junto com comentários mostrando a cultura da adultização e a sexualização infantil.

2.TEORIA DOS CONDICIONAMENTOS

Skinner acerca dos comportamentos que estudou, identificou um tipo e aprendizagem, ou condicionamento; cujo que essa espécie de Condicionamento desempenha pequeno papel na maior parte do comportamento do ser humano e se interessa pouco por ele.  Associado ao Comportamento Respondente está o Condicionamento Respondente, e Associado a Comportamento Operante está o Condicionamento Operante. Estes se englobam tanto em condições infantis, quanto de adultos e adolescentes.

O Condicionamento Respondente se refere aos reflexos involuntários da pessoa. Assim são produzidas por estímulos em resposta ao ambiente; sendo meios de interação do ambiente-sujeito que são independentes de aprendizagem, só geram a resposta para uma adaptação do corpo ao meio que está.

O Condicionamento Operante é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento - um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento fundamental de modelagem é o reforço - a consequência de uma ação quando ela é percebida por aquele que a pratica. Para o behaviorismo em geral, o reforço pode ser positivo (uma recompensa) ou negativo (ação que evita uma consequência indesejada). Skinner considerava reforço apenas às contingências de estímulo. "No condicionamento operante, um mecanismo é fortalecido no sentido de tornar uma resposta mais provável, ou melhor, mais frequente", escreveu o cientista.

        A diferença entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que o primeiro é uma resposta a um estímulo puramente externo; e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo. No comportamento respondente (de Pavlov), a um estímulo segue-se uma resposta. No comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado e produz consequências que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante. 

  1. TEORIAS DOS REFORÇOS

Segundo Skinner, os comportamentos tendem a ser controlados e influenciados pelos reforços desejados e não desejados. Os comportamentos das pessoas podem ser informados por longos períodos de tempo sem que essas sejam percebidos.

Reforço positivo: Quando um comportamento desejado é alcançado, dá-se uma recompensa (presente, comida, atenção, elogio...) ao sujeito.

Reforço negativo: Adiciona-se um elemento punitivo no ambiente, até que o comportamento desejado seja alcançado.

Reforços primários: Ao receber algo bom ou um alívio de uma punição se nota satisfação no indivíduo, pois é uma satisfação inata.

Reforços secundários: São aqueles aprendidos. Ao saber que fazer algo bom faz a recompensa vir mais rápido, o sujeito se condiciona a faz este ato com mais frequência.

Reforços imediatos e retardados: Nos imediatos as recompensas veem à curto prazo (fumar, drogar, alcoolizar). Nos retardados as recompensas veem à longo prazo (pagamento no fim do mês, nota no final do período, troféu no final do campeonato).

  1. TEORIAS DAS PUNIÇÕES

A punição, que se restringe a punição positiva e negativa, são princípios de comportamento que levam ao condicionamento, em resposta do que ele irá lhe causar. Dependendo da resposta punida, se há um acréscimo de estimulo, é caracterizado como positivo; se a consequência é retirada se torna negativa.  Pode ser que após a estimulação aversiva ter sido eliminada, o comportamento volte a ocorrer: Ela também suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais desejável.

 [...]Definimos punição sem apelar para qualquer efeito comportamental; punição ocorre quando quer que uma ação seja seguida ou pela perda de reforçadores positivos ou ganho de reforçadores negativos. Esta definição nada diz sobre o efeito de um punidor sobre a ação que o produz. Ela não diz que a punição é o oposto de reforçamento, ela não diz que punição reduz a probabilidade futura de ações punidas. (Sidman, 1989/2003, p. 59)

A punição diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Uma punição combinada com um reforço positivo de comportamentos desejáveis é mais eficiente. Essa estimulação aversiva também pode provocar efeitos colaterais indesejáveis, como ansiedade e ensinar agressividade. Os psicólogos preferem dar mais ênfase ao reforço positivo do que à punição.

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