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A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

Por:   •  25/8/2016  •  Dissertação  •  787 Palavras (4 Páginas)  •  198 Visualizações

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A TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS

        No início do século 20 o psicólogo francês Alfred Binet desenvolveu o primeiro teste de inteligência, que tinha como propósito diferenciar crianças retardadas e crianças normais nos mais diferentes graus. O teste de Q.I (Quociente Intelectual) ficou popular quando passou a ser utilizado para medir a inteligência dos soldados após a I Guerra Mundial.

        Com esta popularização criou-se a ideia de que a inteligência seria única, estagnada, passível de ser media quantitativamente. Gardner, então, afirma que esse conceito de inteligência não era suficiente para descrever a grande variedade de habilidades e talentos humanos. Buscando analisar e descrever melhor o conceito de inteligência Howard Gardner desenvolve uma teoria denominada de Teoria das Inteligências Múltiplas. Tal teoria propõe que devido às inúmeras habilidades desenvolvidas pela criança, não se pode afirmar que a sua inteligência seja definida com base em apenas um aspecto, como era feito pelos testes de Q.I.

        A solução para tal questionamento vem por meio da ideia de inteligências múltiplas, ou seja, na prática uma pessoa que se sai bem na área de cálculo não se pode afirmar que ela seja mais inteligente do que outra que tem uma capacidade maior na percepção musical, espacial ou intrapessoal, pois possuem habilidades distintas em áreas distintas e tais habilidades podem ser consideradas como uma inteligência. Garner também utilizou critérios para definir tais inteligências como o fato de que cada inteligência deveria ter uma operação nuclear ou um conjunto de operações identificáveis e deveria também ser capaz de ser codificada em um sistema de símbolos.

        Com isso, foram analisadas e desenvolvidas sete inteligências em particular: Lógico-matemática, linguística, musical, corporal-cinestésica, espacial, interpessoal e intrapessoal.

        A capacidade de formar e reconhecer padrões, avaliar objetos e abstrações, discernindo as suas relações e princípios subjacentes, é classificada como inteligência lógico-matemática. Podemos adicionar a essa inteligência a habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. Tal inteligência possui uma natureza não verbal, de modo que a solução do problema pode ser construída antes de ser articulada.

        A inteligência linguística é manifestada no uso da linguagem, na capacidade do estudo dos idiomas, de seguir as regras gramaticais dos mesmos, de usar e explorar a linguagem em todos os seus meios, seja para convencer, estimular, transmitir informações ou simplesmente agradar. Poetas e escritores têm essa capacidade, e é muito bem demonstrada no uso de metáforas, rimas, simbolismos e as diversas possibilidades linguísticas.

Identificada pela habilidade para compor e executar padrões musicais, a inteligência musical é a capacidade também daquele que o possui conseguir discernir ritmos, melodias e timbres. Além dessa percepção ela inclui o próprio manuseio avançada de instrumentos musicais.

Temos também a inteligência corporal-cinestésica como a aquela que está relacionada ao movimento físico e o conhecimento do corpo. Usar o corpo para se expressar ou para pratica de esportes, por exemplo, caracterizam essa inteligência.

A inteligência espacial está ligada à habilidade de formar e lidar com imagens ou objetos. Não à necessidade de tais imagens e objetos serem visuais. Atividades como as artes visuais, a navegação, a criação de mapas e arquitetura estão relacionadas a essa inteligência.

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