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A VIDA SEXUAL HUMANA – FREUD 1917

Por:   •  4/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  597 Palavras (3 Páginas)  •  220 Visualizações

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´A VIDA SEXUAL HUMANA – FREUD 1917

Podemos observar neste texto cinco ideias que irão sustentar a tese de Freud a respeito da sexualidade humana.

  1. A primeira é abordar a dificuldade que é definir que conteúdo tem a palavra “sexual”. Observa que ela pode se referir a tudo o que guarda relação com a diferença entre os sexos. Desnecessário falar sobre isto. Se nós nos a termos ao ato sexual, a obtenção do prazer, que se ocupa no corpo, e da busca a união dos sexos e a execução do ato sexual, que levam a reprodução. No entanto, a reprodução não justifica um bom número de atos, de cunho sexual, como a masturbação, o beijo, etc. Cita as pessoas homossexuais as quais a reprodução não está em questão.
  2. Observa que há entre aqueles que o objeto sexual se modificou, como os homossexuais, e aqueles em que o que sofreu alteração foi a meta sexual. Freud vai identificar algumas formas:

a) os que renunciam a união dos genitais; para um o órgão genital é substituído por outra parte do corpo  

b) os que não há nojo durante o ato sexual pelo uso da boca ou do ânus.

c) Assim como dos que tomam o órgão sexual com suas funções excretoras, onde se localiza o interesse sexual.

d) Há ainda os que abandonam o órgão sexual, substituindo por outra parte do corpo: o seio, o pé, a trança, etc..

e) E ainda os que nem outra parte do corpo entra em cena, mas uma peça do vestuário, um sapato, uma roupa íntima...os fetiches.

f) os que fazem exigências bastantes especificas, estranhas ou terríveis (cadáver ou violência criminosa).

g) Há o tipo denominados perversos: gostam de olhar e tocar a outra pessoa, observá-la enquanto ela desempenha funções intimas ou se desnuda.

h) Segue ainda os sádicos (infligir dor e tormento) e numa espécie de equilíbrio, os masoquistas, cujo prazer é sofre todo tipo de humilhação.

Freud vai então concluir por 2 tipos: os que buscam satisfação na realidade, há os que se contentam em apenas imaginar essa situação, e não necessitam de um objeto verdadeiro, mas são capazes de substituí-lo pela fantasia. E que temo que admitir que tais ações desempenham o mesmo papel de satisfação sexual normal que a nossa.

  1. Neste ponto Freud nos faz uma pergunta: como nos posicionamos ante essas modalidades incomuns de satisfação sexual? Trás a necessidade de um esclarecimento teórico pleno sobre a existência dessas chamadas perversões e de sua conexão com a chamada sexualidade normal é uma tarefa imperiosa. Relata a observação de Iwan Bloch que observação que esses afrouxamentos da relação sexual ocorreram desde de sempre, em todas as épocas conhecidas e em todos os povos, dos mais primitivos aos de mais elevada civilização, e ocasionalmente gozaram de tolerância e reconhecimento geral.
  2. Os sintomas neuróticos constituem satisfações substitutivas de caráter sexual. Vai demonstrar que há impulsos homossexuais em cada neurótico. Observa como a sexualidade é perversa, ou seja, perverte o sentido original da satisfação desde de sempre. E a necessidade de investigar a sexualidade infantil.
  3. As duas características decisivas da sexualidade infantil. Ela surge associada `a satisfação das grandes necessidades orgânicas e se comporta de forma autoerótica, isto é, a criança procura e encontra seus objetos no próprio corpo. A pesquisa sexual infantil começa cedo, as vezes antes do terceiro ano de vida. A questão não é a diferença entre os sexos. O interesse sexual da criança se volta, para a questão de onde vem as crianças.  Sexualidade perversa nada mais é que a sexualidade infantil magnificada e decomposta em seus impulsos separados.

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