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A construção do eu na modernidade

Por:   •  5/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.394 Palavras (10 Páginas)  •  433 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

A CONSTRUÇÃO DO EU

História da psicologia

SÃO PAULO

2017

BRUNA NASCIMENTO SILVA – RA: D278Be3 ; EMILY ROCHA DE SOUSA – RA:N1608b8 ; THAYLIZ NETTO BENNEMANN – RA:D376ae8 ; VERÔNICA SANTOS SILVA – RA: N173bh4  

A CONSTRUÇÃO DO EU

História da psicologia

Trabalho apresentado a disciplina História da Psicologia para fins avaliativos sob a orientação da Prof. Mestra Terezinha Minelli Tavares.

                                                         SÃO PAULO

2017


                                                     RESUMO


INTRODUÇÃO

                                             DESENVOLVIMENTO

Psicologia é apenas uma faceta do contexto geral, afastamo-nos de uma posição “substancialista” que levasse a crer que o mundo psíquico, uma coisa externa e imutável a qual a construção do mundo psicológico uma instância

Psicologia é muito anterior a sua formulação em linguagem científica

    Desde que o homem pensa, ele pensa sobre si mesmo, no Século XIX que surgiram os projetos de se realizar uma ciência da mente nos moldes que conhecemos hoje. A primeira impressão o campo da psicologia e essencial pensarem pelo qual motivo nasceu à demanda de um profissional dentro dos moldes da ciência por conta das crises de identidade. Ao compreendermos o sentido do surgimento da psicologia talvez também possamos ver o motivo da dispersão

A tese básica de Luis Claudio Figueiredo tem dois lados; primeiro, o surgimento de uma noção clara da subjetividade privada (ou seja, a afirmação da ideia que as pessoas são indivíduos livres e enquanto tais, indivisíveis) a segunda; seria que essa concepção de sujeito teria entrado em crise, gerando assim um sujeito em crise de identidade e a procura de um profissional. Podemos dizer que a noção de subjetividade privada data o inicia da modernidade, ou seja, renascimento, a afirmação do sujeito chegará ao seu ponto máximo no século XIX, início do renascimento, alguns autores já se dedicam a mostrar fraquezas e insuficiências do eu.

A partir do humanismo moderno passaria a se afirmar uma concepção de subjetividade privada incluída a ideia de liberdade do homem e de sua posição como o centro do mundo. O termo do indivíduo remete a isto somos “átomos” indivíduo do mundo. O homem medido como centro do mundo. Não há como ser racional enganado sobre a natureza ao mesmo tempo. Para Descarte a ordem está dentro de nós, mas já para Platão ela reside no absolutamente bom. Agostinho e assustadoramente moderno; espírito/matéria, alto/baixo, eterno/temporal, e de tudo o que é mudado, com a correspondente valorização da alma. Na idade média é a colocação de cada ser no lugar que lhe é próprio.

A música canto Gregoriano é a tentativa de apresentar o espírito medieval trata-se de um coral onde todos cantam rigorosamente a mesma coisa, mas apenas uma sinuosa linha melancólica.

Se os homens acreditavam ter um ponto de referência externo, sobre qual podiam se apoiar, agora já não podia contar com essa certeza. Isso não quer dizer que o homem renascentista fosse ateu. Na idade média é muito comum a representação plástica com o mundo, uma esfera cujo centro é Deus, Já no Renascimento há inúmeras representações do mundo quais Deus paira sobre ele, agora ao próprio centro o homem.

Figueiredo sobre a peculiaridade dessa posição do homem. Ele é o centro e é livre para tornar-se o que quiser, mas ele não é propriamente nada.

Abertura do mundo trouxe o conhecimento de civilizações novas, costumes, línguas, hábitos alimentares. Podemos introduzir a feira de rua com diversas culturas, necessidades de criação. As feiras de rua contêm elementos com a pintura de Bosch que nasceu diante a uma feira, mas não se sente em casa. Parece que seu mundo de valores era medieval, ao abrir suas janelas, lhe parecia estar assistindo o apocalipse, curiosamente ele acaba expressando melhor que seus contemporâneos. Tem também a pintura de Arcimbolo, composições de relatar utilizando as “coisas”

A música Polifonia parecida com o canto Gregoriano expressava bem o espírito medieval porém cada voz com uma melodia, por vezes também letras diferentes.
      Após o fim do teocentrismo o Homem se encontra perdido, visto que antes existia Deus regendo tudo, agora o Homem é responsável pela suas próprias atitudes.
  Devido a dispersão que o mundo se encontra, o Homem começa a apresentar crise de identidade, uma vez que na idade média não existia essa liberdade de vontade, opinião, etc. Com base nisso é formado vários mecanismo para o domínio e formação do eu.
  No período do renascimento, onde a igreja não prevalece como na idade média e Deus não é mais o centro, surge Santo Inácio que adapta o pensamento religioso com os tempos vividos, Inácio reconhece a liberdade humana, mas constata a perdição do Homem e buscará mostrar - lhe o caminho do reencontro com a ordem, ele defende que o Homem é livre para ser o que é e parece estar perdido; ele precisa e pode, portanto, dirigir sua livre vontade ao caminho correto para se encontrar.
  Maquiavel e Santo Inácio acreditavam que era necessário conter este eu, cada vez mais disperso para que ele não se perdesse de uma maneira rígida e objetiva. Maquiavel de forma em prol de um único ser em detrimento dos demais e Santo Inácio de uma forma acessível a todos.
      A posição de crítica a aparência no ceticismo ganha grande peso, sendo um pensamento partido por Montaigne, sendo este tomando por dois aspectos no período, um deles é chamado de "fideísmo". Ele se implica numa crítica ao valor crescente atribuído ao Homem, mostrando sua insignificância, mas esta diminuição do Homem teria o sentido de o fazer voltar novamente a Deus, Assim, de um lado, o Homem é insignificante diante de Deus e de outro segundo alguns dos fideístas, a razão humana é inferior a fé.
  O segundo ponto trata - se de que o renascimento há um elogio ao ser humano. Neste segundo aspecto, estamos longe do humanismo; elogiam - se outras coisas.
O discurso do método vai mostrar que a racionalidade estava no caminho de se tornar mais difundida a integrada à vida comum, segundo Descarte
     Descartes acreditava que o caminho para a verdade é acessível a qualquer um, desde que todos são livres para dirigir sua vontade ao caminho correto. A diferença entre Santo Inácio e Descartes é que para Santo Inácio a verdade é Deus e o caminho é a meditação, enquanto que Descartes opera um deslocamento e refere - se a verdade enquanto tal caminho encontra -se no correto uso das leis matemáticas e geométricas.
  Descartes usava método o mais semelhante possível com o da matemática e da geometria para refletir sobre cada coisa que há no mundo, procurando saber se ela lhe poderia oferecer uma verdade segura. Para Descarte o incerto também era falso, não existem meias verdades, ele procurava respostas concretas em tudo.
      Temos o eu e não eu no século XVII que surge nossa forma atual de relação a loucura, não que antes desse século não havia ocorrido um caso de loucura, mas a forma de se compreender o que se passava com essas pessoas era diferente. A loucura era relacionada até mesmo a demônios, certas atitudes de loucos eram justificadas pelo mesmo estar tomado por demônios.
Desde o fim da idade média e sobre tudo depois de Descartes a situação mudou totalmente, desde então, a única garantia e ponto de referência do Homem é a sua crença em um " eu pensante ", objetivo e consciente. A partir desse momento, qualquer coisa que pudesse pôr em questão a lucidez e a estabilidade do eu, seria tomado como altamente ameaçadora. Agora é toda a estabilidade do mundo que está em fogo na identidade do eu. é preciso criar mecanismo para afirma-lo e defendê-lo.

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