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A morte como um diálogo

Por:   •  10/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  574 Palavras (3 Páginas)  •  126 Visualizações

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Universidade Federal do Sul da Bahia

Docente: Rafael Patino

Discente: Josélia Nascimento da Silva-201500215

Cc: BASES PSÍQUICAS E CULTURAIS DA MORTE, PERDA E LUTO

Atitudes diante da morte, visão histórica, social e cultural, do livro Morte e desenvolvimento humando de Maria Julia Kovàcs.

A morte como um diálogo

Como explicar que algo tão presente no cotidiano das pessoas possa ser tão rejeitado? A morte está acontecendo em toda parte nesse exato momento é provável que exista alguém dando seu último suspiro, e ainda assim é um assunto pouco discutido. Na maioria das vezes é tratado de forma superficial, tornando o momento da morte um acontecimento rápido e discreto.

Mais nem sempre foi assim, a autora falar de uma época medieval em que era praticada “uma morte domada” era chamada assim porque era uma atividade familiar frente a morte. Quando o moribundo a partir de suas crenças, percebia que se antecipava o momento de sua morte, tinham o costume de realizar um processo de purificação. Ao contrário de hoje, naquela época o moribundo ficava no leito na companhia de amigos e familiares, todos podiam entrar para participar daquele momento de despedida. Era realizado uma espécie de homenagem para o acamado e morrer sem essas homenagens era que causava medo, pois eles se sentiam honrados com aqueles gestos de carinho e atenção. E foi assim por longos anos.

Já nos dias atuais o momento da morte é caracterizado com vergonhoso e que deve ser escondido, o moribundo fica encerrados em hospitais e seu poder de decisões ficam cativo nas mãos dos profissionais de saúde, limitando a presença de visitantes no leito, tornando esse momento, carregado de sofrimento e com sensação de abandono. Não se passa informações necessárias para o paciente de seu quadro clinico, com a justificativa de estar protegendo o psicológico do indivíduo. Essa postura só favorece para que esse moribundo fique mais angustiado e crie um clima de perturbação tanto para ele próprio, quanto para a família.

A postura que se segue perante a morte na cultura ocidental tem transfigurado esse o momento, passando de fenômeno natural para um desastre. É claro que toda regra tem sua exceção como é o caso dos orientais que tem um olhar diferente no que diz respeito a morte. Para os budistas na vida existe alguns estados “O primeiro é a Consciência do Nascimento, o último é a consciência existente no momento da morte”, para eles esse momento da deve ser vivido com consciência usando de mecanismos para facilitar esse momento.

Portanto para se ter uma nova postura ao lidar com a morte é necessário entender que a morte chega para todos para alguns mais cedo para outros mais tarde mais é um processo inevitável que precisa ser mais discutido, é preciso um diálogo diário sobre o assunto sem receios, e buscando uma forma mais confortável possível de passar por esse momento até que ele se torne natural para todos.

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