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A relação entre um profissional e um paciente é o tratamento da obesidade

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Por:   •  13/4/2014  •  Artigo  •  847 Palavras (4 Páginas)  •  492 Visualizações

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As percepções dos profissionais de saúde em relação à obesidade interferem na relação profissional-paciente, e na organização da rede de saúde. Martins apud Moliner (2008) pesquisaram sobre as representações sociais de médicos endocrinologistas que atuam no contexto hospitalar sobre a obesidade e o tratamento. Essa pesquisa comprovou que o discurso dos participantes foi marcado por equivoco em relação ao tratamento, ao atendimento multiprofissional na rede publica e a aderência ao tratamento. A relação profissional-paciente é fundamental, mais se o medico ou outro cuidador não conseguir manter um bom contato com o paciente essa relação não terá nenhum êxito.

As pessoas que são obesas têm uma grande dificuldade em associar a fome excessiva com situações emocionais que atravessa ou que atravessou. De acordo com Kahtalian (2010, outro fato que vem se destacando é:

A negação para si próprio dos atos de comer diante dos seus médicos, como aspecto maníaco de defesa. Outras vezes é a mentira que é de difícil abordagem. Se o paciente mantém o habito de mentir sobre idas à geladeira, confeitarias, fica realmente muito difícil a abordagem, e ela, a mentira, passa a ser uma foram de controlar o profissional, imobilizando-o, o que de resto despertará raiva e descontentamento (p. 372).

A agressividade nestes pacientes é bastante reprimida, e muitas vezes manifestada como forma de enganar o profissional, como fazer artes e desfazer compromissos. Alguns profissionais ficam insatisfeitos com o andamento do tratamento, pois percebem que existem varias violações alimentares, e assim utiliza-se da bronca, conseguindo bons resultado nas próximas consultas. Para Kahtalian (2010), “as vezes essa técnica funciona, porém tem um potencial muito pequeno, e geralmente o paciente volta a transgredir, e mais para frente o tratamento desanda e o paciente retorna a uma situação já vivida em sua vida”. (p. 373)

È comum também à obesidade iniciar-se nos primeiro anos de vida, no inicio da escolaridade, da puberdade, após casamento, gravidez, menopausa, cirurgia de amígdalas, de útero e outros acontecimentos. È fundamental o profissional ter a compreensão de toda a historia de vida do paciente, para ser ter uma boa relação profissional-paciente, assim permitindo ao profissional exercer melhor o seu papel terapêutico.

Nos últimos anos surgiu a cirurgia bariátrica com suas técnicas restritivas para os pacientes que são chamados de obesos mórbidos. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (2005), a cirurgia é indicada para pessoas maiores de 18 anos que apresentam obesidade mórbida estável por pelo menos cinco anos, com tentativas de tratamento prévio por no mínimo dois anos, ou para pessoas com IMC entre 35 e 40 anos que sofrem de patologias associadas, tais como hipertensão arterial, problemas ortopédicos, apneia do sono e diabetes. É contraindicada nos casos de cirrose hepática, doença renal, disfunções hormonais, dependência química e quadros psicóticos. Essa cirurgia sugere um acompanhamento psiquiátrico e psicológico antes, durante e após o ato cirúrgico. Para Kahtalian (2010), pacientes com distúrbios psiquiátricos graves devem ser recusados, pois “são paciente narcísicos, bastante regredidos, e a tarefa medica quem sabe seja deixá-los com o excesso de peso, pois foi o que conseguiram obter para si para tem alguma harmonia interna” (p. 373). Além disso, vários pacientes procuram

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