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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Por:   •  25/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.188 Palavras (5 Páginas)  •  631 Visualizações

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PRÁTICA

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

ROSENILVA MARQUE, R.A. 1124781

PEDAGOGIA

Professor(a)/Tutor(a) a Distância: 

ANA MARIA TRIGO FERNANDES

RIO CLARO

2015

  1. Problemas que afetam o trabalho pedagógico de uma escola periférica de uma cidade do interior

A arte do Magistério é uma arte antiga. Contudo, tão antigos quanto o Magistério são os problemas que o acompanham. Existem, inclusive, estudos que apontam a relação entre a saúde do professor e os problemas que rondam a sala de aula, influenciado em seu trabalho e qualidade de vida dentro e fora da sala de aula.

Há muitos anos que os educadores brasileiros, de todas as escolas do Brasil vêm sonhando em construir um Projeto Político Pedagógico que estabeleça a necessidade de se organizar o Ensino de forma ampla, a partir de um processo de reflexão, investigação e participação, não apenas de quem forma o seio escolar, mas de toda a sociedade onde a escola encontra-se inserida.  

A importância desse Projeto Político Pedagógico é inegável, é ele quem caracteriza o eixo norteados das ações que priorizarão o trabalho a ser desenvolvido dentro da escola. Contudo, essa mesma escola enfrenta alguns problemas que afetam o trabalho pedagógico, principalmente quando olhamos para as escolas da periferia de uma cidade do interior, por exemplo. Alguns problemas encontrados ali merecem toda atenção, pois comprometem o processo de Ensino e Aprendizagem de seus alunos.

Um problema freqüente nessas escolas é a falta de um corpo docente efetivo, ou seja, muitos são os professores que chegam a uma determinada escola de periferia ficam por pouco tempo, um ano muitas vezes, e não voltam mais a escola por diversos motivos, com o por exemplo o fato de ser de uma categoria que depende de aprovação em processo seletivo e que cada ano pode estar em uma escola diferente, seja por algum problema de saúde, ou mesmo por estafa que seu trabalho lhe gera.

Muitas vezes os professores são levados a ter que trabalha em mais de uma escola, permanecendo mais tempo em trânsito que em sala de aula, muitas vezes o horário e a maneira como dividem as disciplinas não privilegiam a necessidade de cada professor, principalmente quando este não é efetivo, ou quando sua matéria possui um número de aula menor por turma.

Isso obriga o professor a ter que ir de uma escola para outra várias vezes ao dia para conseguir cumprir pelo menos 20 horas de carga mínima. Contudo se ele cumpri apenas essas horas seu salário fica tão irrisório que o leva a ter que buscar mais empregos em outras escolas, o que compromete a qualidade do que se ensina em cada escola, uma vez que o tempo para projetar uma boa aula é escasso e a estafa desse profissional torna-se um grande problema a ser superado dentro das escolas da periferia.

Todos esses fatores somados levam a um problema ainda maior: o excesso de falta que esses professores dão em seu trabalho, principalmente pelo fato de acreditarem que a cada ano poderão estar em uma escola diferente, isso desestimula o profissional, levando-o, muitas vezes, a faltas abonadas ou justificadas.

Outro problema enfrentado nas escolas que enfraquecem o trabalho pedagógico, é a pouca ou má formação de alguns de seus professores. Muitos professores especialista cuja a formação tenha sido pouco embasada, ou mesmo professores do antigo primário que concluíram apenas o Magistério e não tiveram uma formação acadêmica mais ampla.  

Com base nessas discussões seguem algumas observações feitas numa escola de periferia.

Estudo de caso

  1. Desconhecimento do Projeto Político-Pedagógico (PPP), sobretudo por parte de familiares e dos professores:

Esse é um problema que poderia ser resolvido com a participação de todos os envolvidos no processo de Ensino e Aprendizagem na elaboração do projeto político pedagógico de cada escola. Professores, diretores, alunos e sociedade devem participar da construção desse projeto.

Outras medidas poderiam sem tomadas como a elaboração e desenvolvimento de projetos, discussão em sala de aula, reuniões esporádicas para discutir o documento, exposição do mesmo em murais ou mesmo na Internet, ferramenta tão presente no cotidiano de nossos pais e alunos.

  1. Falta de planejamento efetivo e/ou não cumprimento do Projeto Político-Pedagógico:

        No que se refere a esse quesito alguns procedimentos de planejamento podem ser pensados para que tal problema não seja mais tão evidente. Alguns deles podem assim ser elencados: as comunidades escolares propõem a definição de um calendário de encontros periódicos; a consideração das opiniões dos alunos e o acompanhamento da efetivação do que foi planejado, tanto por parte do coletivo de professores como dos familiares e alunos, cotejando o planejamento com o currículo.

  1. Inexistência de avaliação diagnóstica que paute o planejamento;

A ausência de avaliação diagnóstica pode ser superada pelo estabelecimento de uma sistemática de verificação do conhecimento dos alunos no início do ano, cujo resultado subsidie as intervenções pedagógicas. Para as comunidades escolares, esses resultados devem ser divulgados junto aos pais, favorecendo o acompanhamento da aprendizagem dos seus filhos.

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