ATPS - Historia da Psicologia

FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

Psicologia 1º Série/Diurno

História da psicologia

Bruno Mazzeli

Denis Willian

Felipe Carneiro

Matheus Andrade

Michel Angelo

ATPS – História da Psicologia

Etapas nº 3 e 4

Professor: José Ferraz

O Surgimento da psicologia e seu desenvolvimento no Brasil

Sumario

Introdução --------------------------------------------------------------- pagina 4

O surgimento da psicologia------------------------------------------- pagina 4

O Caminho da psicologia no Brasil---------------------------------- página 5

Conclusão--------------------------------------------------------------- pagina 7

Linha do Tempo da Psicologia---------------------------------------- pagina 8

Bibliografia------------------------------------------------------------ pagina 54

        

O surgimento da psicologia e seu desenvolvimento no Brasil

Introdução

Este artigo tem como objetivo descrever como surgiu a psicologia e como no Brasil a psicologia começou seu caminho, as dificuldades sofridas para que a profissão se consolidar, as dificuldades impostas pela ditadura, como a psicologia era voltada aos interesses da elite brasileira e o caminho que percorreu para que voltasse sua atenção para a maioria da população.

O Surgimento da Psicologia

A psicologia como muitas outras áreas humanas, nasceram da filosofia, quando o homem começou a questionar o funcionamento do corpo humano e como ele era constituído, contudo nesse ponto da história da psicologia, o principal objeto de estudo era a alma, isso explica o nome psicologia que tem sua origem da mitologia grega Psyché que significa alma. Esta ideia que a alma era responsável por nossos pensamentos e sentimentos durou por muito tempo, esse pensamento persistiu até o século XVI quando Descartes definiu a interação da mente-corpo, onde o corpo passou a ser visto como uma máquina e influenciava a mente e esta também influenciava o corpo.

Surge no século XVII as bases da psicologia moderna, o positivismo, que começa a dar à psicologia o status de ciência, o materialismo que possuía uma visão mais estrutural e fisiológicas dos processos psicológicos realizados pelo cérebro e o empirismo que desempenhou o papel principal no nascimento da psicologia moderna, porque se interessava com o desenvolvimento da mente e a forma que ela adquiria conhecimento. Porém ainda não havia a profissão psicólogo, então os médicos exerciam esse atendimento.

Esse cenário começa a se transformar no começo do século XIX, quando Wilhelm Wundt foi pioneiro no estudo da psicologia como uma ciência independente, ele inicia a escola do estruturalismo (porém o nome estruturalismo só foi usado a primeira vez pelo seu seguidor Tiechener) que visava estudar a consciência humana de uma forma mecanicista e assim definir seus elementos, para contrapor o estruturalismo, que era considerado extremamente fechado para novos pensamentos, surge o funcionalismo que buscava entender a consciência humano de uma maneira funcional e assim entender os processos que constituíam a mente.

Essas escolas abriram caminho para a psicologia se consolidar como a ciência que conhecemos hoje, e no inicio do século XIX principalmente na Europa e nos Estados Unidos começam a surgir as principais escolas da psicologia, nos Estados Unidos surge o Behaviorismo de Watson que se preocupava exclusivamente com o comportamento observável, e depois modificado por Skinner que cria o Behaviorismo radical onde as experiências subjetivas são construídas pela sociedade, enquanto isso na Europa Wetheimer , Koffka e Kohler desenvolvem a psicologia da Gestalt que adotou o método fenomenológico descobrindo as estruturas dos processos psicológicos , surge também a psicologia cognitiva de Piaget que investigava o desenvolvimento da cognição e moralidade em crianças, ainda na Europa Surge a Psicanálise de Sigmund Freud, que faz uma das descobertas mais importante de todos os tempos, o Inconsciente, e muda a visão que tínhamos da mente humana, depois de Freud, outros grandes nomes da psicanálise são Carl Jung e Jacques Lacan.

O Caminho da psicologia no Brasil

A Psicologia começou no Brasil como uma disciplina nos cursos de medicina, sendo exercida exclusivamente por médicos entre 1900 e 1920, porém era muito incompleta a sua formação, pois esse disciplina era ministrada somente durante 6 meses, após 1920 os educadores começaram a se enveredar pelo caminho da psicologia, seja por quem dirigia as instituições ou pelas pesquisas que posteriormente viriam dos estudantes destas escolas, e como a  psicologia foi introduzida no Brasil pela elite brasileira e por isso esteve sempre ligada aos seus interesses, apesar de atualmente estar em formação uma nova visão da psicologia se enquadrava no quadro de modernização do país, e sua tecnologia eram os testes psicológicos, principalmente para seleção pessoal e orientação profissional, com essas duas

funções a psicologia começa a conquistar seu espaço, e em 1962 a lei nº 4119/62 regulamenta a profissão no país, porém era sem nenhuma base para sua prática, pois, não havia categoria profissional e os únicos instrumentos com que contavam eram os testes psicológicos, psicólogos foram chamados para avaliar o projeto da lei e fizeram várias emendas, modificando quase toda a matéria original, esses fatores somados a influência da elite brasileira deixou a psicologia desconhecida da maioria dos brasileiros ate o final da década de 70. O que acabou ajudando a criar a imagem que grande parte da população começou a ter dos psicólogos que era de que só se tratava de gente louca, esse cenário começa a mudar na ditadura brasileira, quando com o surgimento dos sindicatos a psicologia passa a ter um olhar mais crítico e a se empenhar em trabalhar nas áreas carentes.

Antes disto havia poucas faculdades de psicologia no Brasil, a partir do final dos anos 80 começa um boom de cursos e esses novos profissionais voltam seus olhares para comunidades mais carentes formando um tipo de psicologia comunitária, que buscava solução para os problemas da sociedade em geral e não somente da elite, porém apesar deste crescente número de profissionais, a contribuição de pesquisas brasileiras no campo da psicologia é praticamente nula, o que nos mostra que apenas utilizamos conhecimento estrangeiro e adaptamos ao nosso meio, é importante que pesquisas brasileiras comecem a surgir, pois apesar de adaptarmos as estrangeiras, elas são constituídas em uma cultura diferente, o que influência o resultado de uma pesquisa ou de uma teste que possa ser aplicado.