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Amor, Sexualidade, Feminilidade. resumo textos

Por:   •  20/8/2021  •  Monografia  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  188 Visualizações

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ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS PSIQUICAS DA DISTINÇÃO ANATÔMICA ENTRE OS SEXOS (1925)

Freud inicia sustentando uma exigência de uma análise de neuróticos também na primeira fase da infância, por ser nesse momento os primeiros passos da vida sexual. Justifica-se afirmando que apenas conhecendo manifestações primordiais da constituição pulsional poderemos conhecer corretamente as forças pulsionais das neuroses que podem ocorrer em uma fase futura. Relata não prorrogar a publicação até a mesma estar mais sólida por se ver em outras condições no momento, como menos novidades para estudos em relação a anos anteriores para justificar não aguardar muito tempo para lançar suas obras, além de ver o tempo a sua frente limitado, diferente de antes. Utiliza disso pra justificar que algo precisava de urgente confirmação antes que o valor ou falta dele pudessem ser reconhecidas.

O estudo das primeiras formações geralmente é feito tomando como referência a figura masculina, na feminina há diferenças, mas tendia a ser semelhante. Porém a dúvida levantada pelo psicanalista é o ponto onde ocorre essa distinção no processo de desenvolvimento. Há novamente uma explicação de como se dá o complexo de Édipo para chegar ao ponto que pode haver uma dupla orientação, ativa e passiva, onde o menino também pode querer substituir a mãe como aquela figura que representa o objeto de amor paterno, o que ele classifica como posição feminina. Aborda a questão masturbatória no menino, freada pela castração, consequentemente declinando o Édipo, essa questão segundo Freud surge naturalmente e mais tarde se liga ao Édipo.

Inclinando ao Édipo na menina, aborda o início semelhante da mãe como primeiro objeto de prazer e questiona como ocorre o abandono por parte da menina desse objeto e dirige ao pai esse objeto. Há a descoberta do prazer através do deleite ao mamar, deixando em aberto se as zonas genitais começam a proporcionar prazer como substituição a perda do seio materno. A próxima fase seria, segundo Freud, uma certa inveja a partir da comparação de seu órgão ao masculino, por não ser visível, dando impressão de não ter, ou faltar algo. Já a reação do menino é num primeiro momento desprezada e ganha força se juntando às ameaças de castração. A partir disso, de acordo com o psicanalista, podem resultar duas reações, que com outros fatores definirão sua relação e observação da mulher: horror a figura feminina mutilada ou desprezo por ela.

Já a mulher, de acordo com Freud, quer ter aquilo que lhe falta, e nesse ponto ele afirma haver uma bifurcação no complexo de masculinidade da mulher, que traz dificuldades na evolução da feminilidade não havendo uma superação rápida. Há também a possibilidade de a mulher entrar no processo de recusa, algo normal na criança, mas em adultos, psicótico. Esse processo seria a menina se negar a aceitar sua castração, se portando como um menino.

A possível explicação para o ponto de mudança entre os sexos levantada por Freud pode ser trazida quando ele aborda a terceira consequência da inveja diante da falta nessa fase; o afrouxamento da relação em que a mãe é seu objeto de prazer, colocando na figura da mesma responsabilidade por ter a feito imperfeita, ou com a falta. Porém, Freud aborda como principal consequência dessa falta o afastamento da masturbação, diferente do homem. A explicação pra isso, Freud busca em suas análises pré-históricas fálicas, em que após a inveja entra uma contracorrente ao onanismo, sendo algo que sofre recalque e principalmente na puberdade, onde se elimina grande parte da sexualidade masculina, pra abrir espaço pra desenvolver sua sexualidade feminina.

Há então, o deslize da libido da menina, em que há uma equação simbólica de pênis=criança. E há o abandono do desejo de ter o pênis, entrando o de ter uma criança, com isso, o pai se torna objeto de amor. Logo, a mãe vira objeto de ciúme e o pai de amor. Ao ver essa relação como impossível e mal sucedida, cede a um lugar de se identificar com a figura paterna, retornando ao complexo de masculinidade. Na menina, portando, o Édipo é uma formação secundária. No caso Ideal, segundo Freud, o Édipo não existe no Inconsciente, há um herdeiro: o SuperEu.

Fredu inicia o texto trazendo a importância do Complexo de Édipo para o período sexual na primeira infância, ele perece em um momento e se inicia o período de latência. É levantada a primeira dúvida, no que diz respeito sobre como ele se desfaz, segundo o psicanalista, existem algumas hipóteses. Uma dessas, dizem respeito a decepções dolorosas por seus pais, advinda de uma quebra de expectativa da criança, no caso do menino, tendo a mãe como uma propriedade e a vendo dirigir seu amor a outro, e no caso da menina, ao se considerar a mais amada pelo pai, sofrer alguma repressão por parte dele, declinando assim a imagem nutrida no complexo de Édipo. Outra concepção abordada seria a naturalidade orgânica, tal como caem os dentes, segundo essa linha, não seria importante entender os motivos.

Abordando o desenvolvimento sexual da criança, é apresentada uma

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