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Analise Atendimento Glória

Por:   •  20/10/2020  •  Resenha  •  779 Palavras (4 Páginas)  •  101 Visualizações

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Disciplina: Teorias e técnicas - Abordagem Humanista

1º Atividade Avaliativa -Resenha referente ao Caso Glória

Alunos(as): Elisandra Denardin; Ketelin Zenkner

Resenha referente ao estudo do Caso Glória - Atendimento realizado por

Carl Rogers

 

Rogers inicia se questionando sobre a possibilidade de ter um relacionamento verdadeiro, partimos assim do pressuposto que esse seja genuíno e congruente, ele continua expressando que gostaria de ter transparência nesse atendimento e conseguir perceber se realmente está se importando com a pessoa. Sentir um apreço, pois só assim estará interessado em auxiliar essa cliente a ter a sua melhora.

Glória foi quem se disponibilizou para participar desse atendimento com Rogers, tendo esse encontro a duração de 30 minutos como tempo estimado, fora gravado para fins de exibição ao público. Inicialmente Glória revela estar um pouco nervosa porém se sentindo confortável para falar, com isso ela conta que após seu divorcio a grande mudança e desafio de sua vida vem sendo  se habituar a vida de solteira, sendo uma das coisas que mais lhe incomoda os homens, mais especificamente chegar em casa com eles frente às crianças, ela conta que acredita precisar de cuidados a lidar com tal situação, pois na sua infância ela se recorda de quando descobriu que seus pais mantinham relações sexuais o que ela acreditava ser sujo e terrível, por tais motivos ela passou um tempo desgostando de sua mãe, e teme que o mesmo ocorra com sua filha Pammy, ela verbaliza que não gostaria de mentir para a filha mesmo já o tendo feito quando a mesma lhe questionou se já tivera feito amor com outro homem depois de sua separação, e o temor central de Gloria naquele momento é em relação a continuar mentindo para a filha ou ser sincera com Pammy, assim sendo ela questiona Rogers e o pede que lhe de uma resposta a qual ela poderia dar a sua filha.

Em relação ao modo em que Rogers tende a conduzir a sessão, parece-nos que o uso da resposta reflexo pode ser uma alternativa muito rica e foi possível visualizá-la em diferentes momentos. Pois a partir da concepção que não se visa julgar, interrogar, tranquilizar, nem explorar ou interpretar, mas sim participar da experiência imediata do cliente, com o uso do reiteração busca-se retomá-lo e lhe dar uma forma correspondente a reconhecer-se naquela fala e também abrir margem para que se desenvolvam os assuntos trazidos ao terapeuta rogeriano. Outro aspecto notável foi a questão do reflexo de sentimento quando Glória pede a Rogers uma resposta, e fala que sente como se ele fosse “deixá-la cozinhar em um caldo”, e que precisaria mais que isso, querendo desse modo que ele a livre dos seus sentimentos de culpa. Rogers percebe que ela estaria tentando sustentar um self idealizado, mas as consequências dessa atitude lhe fazem agir de maneira desonesta com ela mesma, gerando assim uma angústia, ansiedade e um desgaste emocional. Entretanto, dentre todo esse contexto o terapeuta olha para Glória e fala que não gostaria que ela ficasse “cozinhando em seus sentimentos”, mas que por outro lado ele também sente que isso é algo pessoal, que ele não poderia responder por ela mas lhe assegura que fará o possível para auxiliar a encontrar uma resposta, sendo assim ele ajuda ela a nomear esse “caldo” como sendo os seus sentimentos, ao mesmo tempo que é verdadeiro ao deixar explícitas as suas intenções, dessa forma tendo consideração pelo sofrimento de Glória, mas também reafirmando o seu papel na relação terapeuta e cliente (ROGERS & KINGET, 1975).

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