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Análise Crítica: Filme Marley e eu

Por:   •  26/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.189 Palavras (9 Páginas)  •  703 Visualizações

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UNIRITTER LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES

FACULDADE DE PSICOLOGIA – TURMA PMA

JENYPHER PAIM KRISCHKE

PSICOLOGIA DO ADULTO E ENVELHECIMENTO

Análise Crítica: Filme Marley e eu

Porto Alegre

2017

O objetivo deste trabalho é analisar o filme Marley e eu com base na leitura dos capitulos 13, 14, 15 e 16 do livro “Desenvolvimento Humano” de Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman, o texto “Escolha do cônjuge”de Iara L. Camaratta Anton e o artigo “Conjugalidade e Parentalidade” de Bianca da Rocha Hameister, Paola Vargas Barbosa e Adriana Wagner.

        Análise:

        Escolha do cônjuge:

        Na leitura desse texto vemos alguns pontos que podemos relacionar com o filme como os mitos na escolha do cônjuge, como quando dizem que os opostos se atraem, no filme podemos ver duas pessoas com objetivos em comum e de certa forma muito parecidas, gostavam das mesmas coisas, tinham profissões parecidas, tinham perspectiva de crescimento juntos, etc.

Eles mostram seu autoconhecimento no processo de escolha, como podemos ver eles se entendem muito bem, sabem lidar e resolver seus conflitos e tiveram um casamento bem-sucedido. Ambos demonstram ter uma boa capacidade de vinculação.

Em relação ao casamento e a família, no texto fala sobre a mulher ter conquistado maior espaço nos campos econômico e sociocultural, no filme vemos que Jennifer tem um trabalho, no início até melhor que o de John. No âmbito familiar o texto mostra que para constituir uma família é preciso de solidariedade e comprometimento, que são expressos a todo momento no filme, quando Jennifer pede demissão para cuidar e se dedicar melhor aos filhos e John apoia sua decisão e pede um aumento de salário.

“A felicidade de um casamento não é obra do acaso, nem se encontra à mercê de forças do além. Por outro lado, a adoção de determinadas posturas e as diversas opções feitas ao longo da vida sofrem marcante influência de fatores internos, fora do alcance da consciência.” (Anton, Iara). É difícil analisar psicanaliticamente as pessoas de um filme, porém o que podemos ver é que dentro do casamento deles foram feitas boas escolhas e ambos tiveram uma postura adequada para as situações do dia-a-dia.

        Conjugalidade e Parentalidade:

        No artigo fala sobre a necessidade de dividir os cuidados da criança, no filme fica claro que há uma divisão, porém em sua maioria o cuidado fica como tarefa da mãe, mas sempre que possível quando o pai está presente ajuda a cuidar. Sobre a preocupação em acertar com os cuidados, vemos a preocupação de Jennifer em estar sendo uma boa mãe ou não, então ela pede demissão do emprego para se dedicar, e no momento onde ela pede que John retire Marley da casa por se sentir prejudicada como mãe, se sentir cuidando mal de seus filhos, e isso gera brigas e discussão entre o casal, o que gera também a citada dificuldade de manter a relação estável. Percebe-se a adaptação pela qual eles têm que passar para lidar com essa nova configuração de família.

Sobre a necessidade de estabelecer diálogo para gerar um campo saudável para a criação dos filhos, no filme vemos que o casal resolve tudo por meio da conversa, sem brigas por divergência de ideias e etc, assim mantendo o ambiente adequado para seus filhos e para a boa relação deles.

No artigo diz que espera-se que as mulheres mantenham os papéis de profissional e esposa, agregados ao papel de mãe, Jennifer não condiz ao que é esperado nesse caso já que larga o emprego para ficar apenas no papel de mãe e esposa. Por outro lado, também é citado que a criança pode ser percebida como uma ameaça a carreira, que é exatamente como se concretiza no filme. As exigências e o desejo de realização pessoal e profissional, demandam uma sobreposição de papéis que se refletem na dinâmica subjetiva e familiar, John não sente que está fazendo o bastante por sua família então resolve procurar um emprego melhor, que os proporcionassem mais conforto.

O casal sabe lidar bem com a entrada de outros membros na família, se estruturando de modo a permitir que isso aconteça, como citado no artigo e visto no filme é necessária uma boa relação anterior ao nascimento do bebê para que o processo ocorra da melhor forma possível.

Adulto jovem

Sobre a maturidade psicológica existem indicadores internos e externos, dos externos vistos filme podemos citar que ambos têm a identidade bem definida, são independentes dos pais, têm empregos, têm seus valores como pessoas singulares e como casal, e estabeleceram seu relacionamento bem concreto. Dos indicadores internos, podemos ver que eles têm o sentido de autonomia, nenhum deles é dependente de pais ou outras pessoas quaisquer, são responsáveis e tem autocontrole, isso falando baseado no geral visto no filme.

Das questões sexuais podemos ver que os parceiros se entendem muito bem, desfrutam da sua genitalidade, facilitando o surgimento do casamento. Nos textos diz que nessa idade o jovem adulto está disposto a estabelecer relação de intimidade com outra pessoa, e no filme isso é demonstrado, eles se casam mostrando a capacidade de desenvolver a intimidade.

Da função executiva podemos falar que eles conseguem ver as relações de suas ações com as consequências que elas trazem, como quando trocam de casa, e sabem que vão ter que trabalhar mais para pagar, ou quando se dispõe a ter um terceiro filho sabendo o quão difícil é ter dois, também trocar para um emprego que pagasse mais para manter tudo isso. Eles trabalhavam para atingir uma meta, que era comprar uma casa em um bairro mais seguro, John trabalhava duro para tentar conseguir fazer matérias como jornalista e não colunista como era. As expectativas baseadas em ações, quando John pede um aumento com expectativa de poder comprar outra casa, ou quando Jennifer largar o emprego na expectativa de se dedicar mais aos seus filhos. Ou quando John compra Marley na expectativa de que Jennifer desista momentaneamente de ter filhos. Como exemplo do planejamento poderia citar a decisão deles de ter filhos e trabalhar mais por saber que precisaria para a boa qualidade de vida deles. O controle inibitório é mostrado quando John e Jennifer decidem num primeiro momento não trocar de casa por saberem que não teriam condições, e depois fazer um planejamento para poder conquistar esse objetivo.

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