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Análise do Fllme o Palhaço

Por:   •  27/9/2021  •  Resenha  •  2.000 Palavras (8 Páginas)  •  334 Visualizações

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ROTEIRO DE ANÁLISE DO FILME – “O palhaço”

em grupos de cinco componentes - (nota do grupo) - Peso 10

Avaliação A1.1

1. IDENTIFICAÇÃO:

7ª fase – Curso de Psicologia

Data: 20 de maio de 2020

2. FICHA TÉCNICA:

Nome: O Palhaço

Nome Original: O Palhaço                                Origem: Brasileiro                                                                         Ano de produção: 28 de outubro de 2011                Gênero: Drama/ Comédia                                                                                  Duração: 1h28min                                                Classificação: 10 anos

Direção: Selton Mello

3. ELENCO: Selton Mello, Paulo José, Tonico Pereira, Larissa Manoela, Giselle Motta, Teuda Bara, Álamo Facó, Cadu Fávero, Erom Cordeiro, Hossen Minussi, Maira Chasseroux, Thogun, Bruna Chiaradia, Renato Macedo, Tony Tonelada e Fabiana Karla.

3. SINOPSE: Benjamin (Selton Mello) e Valdemar (Paulo José) fazem parte da divertida trupe do Circo Esperança e, além de pai e filho, são uma encantadora dupla de palhaços: Pangaré e Puro Sangue. Benjamin faz seu papel de palhaço: faz todo mundo rir, só não é feliz! Está num momento reflexivo, em que acha que não tem mais graça, ele não tem CPF, Identidade e nem comprovante de residência, o que o desgosta demais e, por isso, resolve partir em busca da realização de um sonho.

4. RESENHA CRÍTICA: 

  1. Tema do filme, Ideia ou mensagem central do filme;

O filme relata a dualidade entre humor e drama vivenciados pelo personagem de Selton Mello, o qual protagoniza Pangaré, um palhaço que faz todo mundo rir, mas não consegue encontrar motivos para a felicidade. Pangaré é, na verdade, Benjamin, um homem sem endereço fixo, sem documento de identidade, trabalhador de circo, que enfrenta uma verdadeira crise existencial: não tem certeza se a profissão de palhaço é o que ele quer para o futuro e decide partir em busca de seus sonhos, que consistem em tirar o RG (pois ele só tinha a certidão de nascimento), comprar um ventilador, encontrar uma nova vocação e, quem sabe no caminho, encontrar o amor. Ao final de sua jornada, Benjamin descobre o real sentido de sua própria existência.

 O Palhaço é um filme que nos permite enxergar tristeza onde deveria haver só alegria. Além disso, o filme traz as dificuldades que uma pessoa sozinha, sem apoio qualificado, pode ter no seu processo de autoconhecimento e de descoberta de seus interesses e objetivos profissionais.

Benjamim só consegue ter de volta a alegria e o sorriso quando passa a possuir o objeto que tanto desejava, o que ele tanto queria e que sempre esteve presente: o circo. É o circo que o mantém vivo, a tristeza é passageira.

  1. Resumo da história contada pelo filme;

Benjamin é um homem comum, exceto pelo fato de não ter documento de identidade e residência fixa; mas, é numa arena de circo que Benjamin encontra um sentido para sua vida: o palhaço Pangaré. No palco compartilha espaço com outros artistas circenses, incluindo seu pai, que é o dono do circo – nos permitindo entender que a profissão de Benjamin perpassa pela hereditariedade.

Apesar da trajetória longínqua no circo e nas estradas do Brasil, Benjamin de repente vê aquilo que para ele tinha tanto sentido esfacelar-se diante de seus olhos: problemas técnicos e demandas começam a surgir dentro do ambiente de trabalho de Benjamin – que também o ambiente de toda a sua vida e de todas as suas relações até o momento; além disso, Benjamin se depara com a traição de uma de suas companheiras de trabalho, o que fortalece seu dessentido. Benjamin pouco a pouco perde o encanto pela vida circense e já sente-se impossibilitado de provocar os risos que outrora provocara.

A angústia vivida por Benjamin é a mola propulsora para que ele crie fantasias sobre uma possível vida diferente: sonha em ir para outra cidade encontrar o amor de Ana (que é possivelmente o único contato mais próximo que já teve com uma mulher, ainda que tenha durado pouco menos de 1 minuto e algumas palavras trocadas) e sonha em comprar um ventilador, mas é impossibilitado pelo próprio trabalho, uma vez que não possui endereço e RG (solicitações do vendedor para realizar a compra). Ao trilhar o que seria o caminho para a realização de suas fantasias, vê que elas são somente isso: fantasias.

Benjamin encontra Ana, mas Ana está para casar. Benjamin faz seu RG e começa a trabalhar, mas percebe que as relações de trabalho nada têm a ver com aquelas que nutria anteriormente. Benjamin compra um ventilador, mas logo desencanta-se pela sua aparente utilidade. O que parecia ser o início de uma vida com mais sentido mostra para Benjamin que, como seu pai lhe dissera, “o gato bebe leite, o rato come queijo e ele é um palhaço”. Diante desta constatação Benjamin decide voltar para o circo. Porém, seus esforços por uma nova vida não foram em vão: ao fazer seu documento de identidade Benjamin finalmente desvincula-se daquilo que parecia ser a única coisa que o definia: Pangaré; e assim pode, ao assumir uma identidade (literalmente), fazer a cisão entre aquilo que é (Benjamin) e aquilo que faz (Pangaré).

No caminho de volta para o circo Benjamin encontra-se com uma feliz surpresa: a possibilidade do amor, que surge sem que ele procure e idealize algo. Ao chegar novamente no local onde estava armado o circo, Benjamin tem um encontro emocionante com seu pai e mais uma feliz surpresa: a pequena menina que sempre acompanhara o circo é agora a nova atração, tomando o lugar da mulher que cuspia fogo, a mesma que traiu seu pai e seus companheiros. Assim, há um novo encontro com a hereditariedade que move o circo e Benjamin e Pangaré podem desfrutar da ressignificação de todo o trabalho.

  1. Cena de maior impacto;

O momento que simboliza o início do seu questionamento sobre sua vocação, quando visualiza e deseja o ventilador, que nada mais era do que a descoberta da identidade e do seu desejo para a vida.

Quando o Benjamin vai no bar com os colegas do circo, mas não entra. Do lado de fora, ele conversa com uma moça sobre seus anseios, e fala “Eu faço as pessoas rirem, e quem vai me fazer rir?”, além de citar o fato de não ter documentação, apenas a certidão de nascimento. Esse momento deixa transparecer todas as aflições do protagonista, seus medos e vontades, e a sua indecisão a respeito de como está levando a vida e o que fazer no futuro.

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