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As Emoções estão presentes na vida das pessoas a todo o momento

Por:   •  15/8/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.086 Palavras (9 Páginas)  •  287 Visualizações

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Jovens de sexos opostos teriam as mesmas sensibilidades não verbais a assistir a mesma cena? 


I - INTRODUÇÃO
As emoções estão presentes na vida das pessoas a todo o momento, sejam elas tristes ou felizes ou quando expressam medo, raiva, amor, etc. Mayer explica como surgem todas essas emoções e de que elas são compostas. Ele explica que as emoções são uma mistura de pensamentos, sentimentos, reações fisiológicas e comportamentos expressivos.
A primeira teoria é do Psicólogo Willian James, chamada de teoria James-Lange. De acordo com ele, primeiramente temos uma reação corporal e logo depois se desencadeia um sentimento, como é explicado no livro de Mayer: “Nós nos sentimentos tristes porque choramos zangados porque brigamos e assustados porque trememos”. Para James todo o sentimento é resultado de uma reação fisiológica, a partir do momento que se observa esta resposta surge o sentimento. A segunda teoria é a de Walter Cannon e Philip Bard, chamada de teoria CannonBard. Eles propuseram que as respostas fisiológicas e a emoção momentânea ocorrem separadamente, ou seja, “O estimulo que desencadeia a emoção é encaminhado simultaneamente para o córtex cerebral, causando a consciência subjetiva da emoção, e para o sistema nervoso simpático, causando a excitação corporal”. A terceira teoria proposta foi a de Stanley Schachter e Jerome Singer, chamada de Teoria dos dois fatores. Disseram que a fisiologia e a cognição juntas fazem com que surja a emoção, sendo assim quando se passa por um momento emocional é necessário que ele seja interpretado, para assim gerar uma emoção especifica, uma excitação emocional.
Não apenas a emoção, mas a maioria dos fenômenos fisiológicos (visão, sono,
memória, sexo, etc.) pode ser abordada a partir de três perspectivas –
fisiológicas, comportamental e cognitiva.
Este trabalho mostra através das emoções das pessoas diante dos vídeos
apresentados a elas, resultando em reações fisiológicas, comportamental e
cognitiva.


II – EMOÇÕES
As emoções são uma mistura de ativação fisiológica (batimentos cardíacos
acelerados), comportamentos expressivos (apressar o passo), pensamentos (será um sequestro?) e sentimentos (uma sensação de medo e depois de alegria)conscientemente experiências.
O quebra-cabeça que os psicólogos vêm tentando montar é entender como essas três peças se encaixam. Segundo o senso comum, choramos por estar tristes, falamos mal por estar zangados, trememos por estar com medo. Primeiro vem à consciência de nós mesmos, e então observamos as respostas fisiológicas.
Para o psicólogo William James, esse senso comum sobre a emoção estava
incorreto. Ele diz que a nossa experiência das emoções é nossa consciência das respostas fisiológicas a estímulos que as despertam. Ou seja, primeiro vem uma resposta fisiológica distinta, depois (por observarmos essa resposta) vem à emoção.
A ideia de James, também proposta pelo fisiologista dinamarquês Carl Lange, é chamada de teoria James-Lange.
A teoria de James-Lange foi considerada implausível pelo fisiologista Walter
Cannon. Cannon afirmou que as respostas corporais não seriam distintas o
suficiente para evocar diferentes emoções. A aceleração do coração será um sinal de medo, raiva ou amor? Além disso, alterações na frequência cardíaca, na transpiração e na temperatura corporal parecem ser muito lentas para deflagrar emoções súbitas. Cannon e, mais tarde, outro fisiologista, Philip Bard, concluíram que a resposta fisiológica e nossas experiências emocionais ocorrem ao mesmo tempo: o estímulo que deflagra a emoção é encaminhado simultaneamente para o córtex cerebral, causando a consciência subjetiva da emoção, e para o sistema nervoso simpático, causando a excitação corporal. Ou seja, um estímulo desperta uma emoção simultaneamente e desencadeia respostas fisiológicas e a experiência subjetiva da emoção. A teoria criada por eles é chamada de teoria de Cannon-Bard.
Stanley Schachter e Jerome Singer (1962) propuseram uma terceira teoria: a de que nossa fisiologia e cognição – percepções, memórias e interpretações – juntas criam a emoção. Em sua teoria dos dois fatores, as emoções têm, portanto dois componentes: excitação física e o rótulo cognitivo. Ou seja, para se experimentar uma emoção é preciso estar fisicamente desperto e rotular cognitivamente a excitação.
Como James e Lange, Schachter e Singer presumiram que a experiência da
emoção cresce a partir da consciência da resposta corporal. Assim como Cannon e Bard, Schachter e Singer também sustentava que as emoções eram fisiologicamente semelhantes. Assim, a partir dessa perspectiva, uma experiência emocional exige uma interpretação consciente da excitação.
Sabe-se que emoções diferentes podem realizar reações fisiológicas semelhantes. E que a cognição nem sempre precede a emoção.


2.1. Detectando a emoção
Os músculos faciais são difíceis de controlar e revelam sinais de emoção que
estamos tentando esconder. Erguer somente a parte interna das sobrancelhas, o que apenas algumas pessoas fazem conscientemente, revela desagrado ou
preocupação. Sobrancelhas erguidas e juntas significam medo. A ativação dos
músculos que estão abaixo dos olhos e a elevação das bochechas sugerem um sorriso natural. Um sorriso falso, como o que é feito para um fotógrafo, costuma durar 4 ou 5 segundos. A maior parte das expressões autênticas já terá acabado nesse tempo. Sorrisos falsos
também podem aparecer e desaparecer de forma mais abrupta que um sorriso espontâneo (Bugental, 1986).
Nossos cérebros são na verdade fantásticos detectores de expressões sutis.


2.2. Gênero, emoção e comportamento não verbal
A sensibilidade não verbal das mulheres ajuda a explicar sua maior percepção
emocional.
A habilidade feminina de decodificar as emoções dos outros pode contribuir também
para sua maior capacidade de resposta emocional em situações emocionais
positivas ou negativas. Isso ajuda a explicar a percepção extremamente forte de que
a emoção é “mais verdadeira para a mulher”.
Uma exceção: a raiva é considerada pela maioria das pessoas uma emoção mais
masculina. Se um rosto neutro tem uma aparência zangada, a maioria das pessoas
percebe o rosto como sendo de um homem. Contudo, mulheres têm mais
probabilidade de demonstrar empatia.

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