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As idéias de Senge e Kim sobre os hábitos de explicações de jato

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Por:   •  7/10/2014  •  Artigo  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  256 Visualizações

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Senge e Kim, o hábito de ser reativo explica-se porque se aprende a reagir imediatamente, focado exclusivamente nos eventos. Senge (2003) diz, ainda, que as explicações baseadas em eventos são bastante comuns na cultura contemporânea. Andrade (2006) alerta que a ação reativa pode causar problemas, pois ao reagir ao evento crítico, já pode ser tarde demais e a visão fragmentada de eventos impõe uma visão parcial da realidade.

Em outro nível (adaptativo ou responsivo), Senge (2003) destaca que as explicações baseadas no padrão de comportamento focalizam a identificação das tendências de longo prazo e a avaliação das suas implicações. Valença & Associados (1999) e Andrade (2006) afirmam que neste nível, a pessoa passa a se comportar preventivamente já que percebe os problemas aparecerem. Segundo Senge (2003), o terceiro nível refere-se à explicação estrutural que seria pouco comum, porém mais poderosa, já que se concentra em responder sobre as causas de determinados padrões de comportamento. Valença & Associados (1999) divide este terceiro nível em dois outros: criativo, onde o indivíduo é capaz de compreender e modificar os modelos mentais que provocam as tendências, e, por fim, generativo, com a pessoa sendo capaz de aprender a racionar e comportar-se de modo a intervir sobre o nível da visão partilhada que nasce das visões comuns de mundo, implícitas nos modelos mentais.

Senge (2003) conclui que, embora raras, as explicações estruturais, quando nítidas e amplamente compreendidas, têm impacto considerável. “As explicações estruturais são muito importantes porque somente elas abordam as causas subjacentes do comportamento em um nível no qual os padrões de comportamento podem ser modificados. A estrutura produz comportamentos e as mudanças nas estruturas subjacentes podem gerar padrões de comportamento diferentes”. Neste sentido, as explicações estruturais são inerentemente generativas.

Um importante ponto destacado por Andrade (2006) ressalta que os cientistas e gerentes podem concordar sobre um método para realizar uma investigação, mas a teia específica de relacionamentos a ser investigada, bem como suas fronteiras dependem amplamente da subjetividade, dos interesses, das crenças e dos paradigmas daqueles que a selecionaram. Com o objetivo de reduzir esta subjetividade, Valença (2007) defende que a mente deve se preocupar com o que é observável, descritivo, de modo a poder estabelecer conclusões reflexivas.

De acordo com Andrade (2006), para o pensamento sistêmico, as propriedades são dependentes de contextos, relações, formas e padrões. Logo, as mensurações necessitam contextualização na teia maior de relacionamentos. Como relacionamentos, formas e padrões

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