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Aspectos que podem diminuir ansiedade

Por:   •  4/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.277 Palavras (18 Páginas)  •  129 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO

Curso de Psicologia

Bruna Paulino de Araujo

Rubens Silva Costa

ASPECTOS QUE PODEM DIMINUIR SINAIS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

São Paulo

2016


Bruna Paulino de Araujo

Rubens Silva Costa

ASPECTOS QUE PODEM DIMINUIR SINAIS DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM PACIENTES INTERNADOS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Psicologia da Universidade de Santo Amaro – UNISA, como parte dos requisitos para conclusão do curso de Psicologia.

Orientadora: Profª. Renata

São Paulo

2016

RESUMO

A unidade de terapia intensiva é um setor que oferece cuidados aos pacientes que apresentam casos clínicos graves. Este local dispõe de equipes multidisciplinares, necessitam de assistência de enfermagem e médica constantemente. Por se tratar de um local em que submete o paciente a procedimentos invasivos e o expõem a medidas estressantes, podendo causar sentimentos negativos de angustia, medo, ansiedade, depressão e pensamentos de morte no sujeito internado. Mediante a este cenário o trabalho teve como Objetivo refazer uma revisão literária e verificar se presença de ansiedade e/ou depressão nos pacientes que estão acompanhados com familiares  que estejam internados em UTI e verificar a ansiedade e/depressão em pacientes internados na unidade de terapia intensiva que não tenham acompanhantes, verificando através das revisões que o paciente com acompanhante pode ter um menor índice de  sentimentos tais como ansiedade e depressão.

Palavras-chave: UTI, Acompanhantes, Pacientes, Ansiedade e depressão.

SUMÁRIO

1  Introdução        4

1.1  Componentes familiares        4

1.2  O percurso histórico da UTI        5

1.3  A UTI na visão do paciente        6

1.4  A importância do acompanhante na UTI        7

1.4.1  A UTI na visão do acompanhante familiar        8

1.5  Ansiedade no acompanhante frente a UTI         10

1.6  Depressão no acompanhante frente a UTI        11

1.7  O psicólogo na UTI        12

2  Objetivo e hipótese        13

3  Método        14

3.1  Amostra        14

3.2  Instrumentos        14

4  Procedimentos de coleta de dados e aspectos éticos        15

  1. INTRODUÇÃO

A unidade de Terapia Intensiva é um local designado para pacientes em condições médicas graves e onde os pacientes passam por situações de estresse importante. A estadia na UTI pode ser considerada um evento de vida desgastante, sendo assim acreditasse na importância de uma figura de confiança do paciente para que ele consiga encarar melhor essa situação. (Novaes, 1996).

 Esta situação pode estar associada às debilidades físicas desses pacientes e à alta intensidade e complexidade de eventos faz com que síndromes psiquiátricas como ansiedade e depressão, sejam bastante frequentes (Zimmermann,2009).

A maioria dos pacientes de UTI devido à gravidade da doença é mantida em estado de sedação, porém do mesmo modo os pacientes têm na maioria das vezes percepções do que está ocorrendo. (Connaghan, 2010).

Pacientes de UTI podem experimentar sofrimento psicológico durante e após alta da UTI, pois podem passar por estresse pós-traumáticos ou até mesmo ter sentimentos,  tais como ansiedade e depressão nesse momento da internação na unidade de terapia intensiva (Cuthbertson, 2007).

  1. OBJETIVO

        O objetivo deste estudo é revisar artigos referente à ansiedade e depressão em pacientes internados na unidade de terapia intensiva e compreender através da pesquisa fatores que podem minimizar esses sinais ansiosos e depressivos nesses pacientes. 

O presente trabalho busca por meio de uma revisão de literatura analisar a percepção dos pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva sobre os sinais de ansiedade e depressivos.

  1. Contexto teórico

  1. O percurso histórico da UTI

No Brasil relata-se que as primeiras UTI’s foram elaboradas na década de 70, atendiam pacientes com estado grave e que obtinha a necessidade de um maior cuidado ou ser observado mais vezes em um curto período de tempo (Abrahão, 2010).

        A tecnologia e os conhecimentos científicos foram um fator principal e essencial para construção dessas UTI’s, devido a esse fator foi notável naquela época a redução da mortalidade onde essas unidades eram instaladas (Knobel, 2008).

Há um desgaste tanto físico quanto mental em pacientes internos nessas unidades, pois os pacientes que são submetidos à internação na UTI normalmente apresentam medidas graves e risco eminente de morte (Myhren, 2009).

        Podem gerar síndromes psiquiátricas nos pacientes que se submetem a UTI, principalmente ansiedade e depressão (Zimmermann, 2009).

        Os pacientes tendem a ter um processo de luto na UTI, seja pela perda da independência, perda de suas funções, perda da autonomia, perda da identificação, pois no ambiente hospitalar na maioria das vezes será chamado pelo leito e também possuí a perda de sua autonomia (Kaplan, 1997).

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