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Atividade Sobre o Texto: “O inconsciente: fixação em traumas”

Por:   •  7/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  728 Palavras (3 Páginas)  •  244 Visualizações

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Atividade  sobre o texto: “O inconsciente: fixação em traumas”

  1. Qual a relação entre as fixações neuróticas com as neuroses traumáticas?

Freud acredita ser uma característica comum nas neuroses: há um ponto de fixação no qual uma pessoa pode ficar enclausurada numa determinada parte da sua vida e, devido a isto, pode vir a tomar uma série de atitudes que provoquem diversas e dificuldades seríssimas a própria vida. Ambas as mulheres apresentadas na conferência demonstram uma fixação no passado que as impedem de dar continuidade as etapas da vida. Ficou evidenciado uma relação entre a conduta obsessiva e a experiência que oculta um objeto traumático.

O que é uma experiência traumática?

As quotas de afeto excessivas capazes de romper o escudo protetor do sujeito. Aquilo que ameaça a vida e representa ameaça ao inconsciente, um acontecimento como um trauma externo está destinado a provocar um distúrbio no funcionamento da energia do organismo e a colocar em movimentos todas as medidas defensivas possíveis. A experiência traumática impõe-se continuamente ao sujeito, que repetidamente traz a cena traumática.

  1. O que é a neurose?

É um fenômeno gerado por um conflito psíquico, envolvendo a frustação de um impulso instintivo. Além disso, podemos entender como neurose o resultado de nossas experiências. Sejam elas vivências, traumas ou recalques. E também é entendida como problemas relacionados a fixação da libido e a fixação problemática. Freud escreve que a neurose poderia equivaler a uma doença traumática, e apareceria em virtude da incapacidade de lidar com uma experiência cujo tom afetivo fosse excessivamente intenso.

  1. A melancolia é um exemplo de fixação. Por quê?

Porque toda neurose inclui uma fixação, o sujeito fica afixado em algo do passado, é o que nos apresenta o luto, que realmente envolve a mais complexa alienação do presente e futuro. Existem, neuroses que podem ser descritas como forma patológica de luto. Também pode acontecer que uma pessoa seja levada a uma parada tão completa, devido a um acontecimento traumático que estremece os alicerces de sua vida, a ponto de abandonar todo o interesse pelo presente e pelo futuro e manter-se permanentemente absorvida na concentração mental no passado. Então, o luto patológico que é um luto que não termina, esse tipo de luto Freud chama de melancolia.

5. O paciente desconhece o sentido dos sintomas. Comunicar ao paciente o que ele desconhece não funciona. Por quê?

Não adianta o psicanalista entender o sentido do sintoma, é preciso que o paciente o faça. Não adianta o psicanalista explicar a origem dos sintomas ao seu paciente, porque isso seria inútil. O trabalho do analista não é decifrar os sentidos dos sintomas e apenas comunica-los ao paciente, pois o conhecimento deve partir da modificação interna do paciente através do trabalho psicológico orientado para um objetivo determinado.

6. Qual é a tarefa do tratamento psicanalítico?

O trabalho da psicanálise, seria de trazer a consciência as memórias ou ideias soterradas que, desde o inconsciente, provocam patologias no presente. Seria, numa imagem de Freud, seguir o caminho inverso do sintoma, ajudando o paciente a voltar no tempo e entender o sentido daquilo que o seu corpo ou seu comportamento manifestam. Freud diz que Breuer encontrou uma técnica de trazer a consciência os processos mentais inconscientes que continham os sintomas, e os sintomas desapareceram. A psicanálise através da interpretação, possibilita uma escuta que permite algo inconsciente se tornar consciente para o paciente.

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